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Halving do bitcoin: entenda fenômeno que acontece a cada 4 anos e está impulsionando a criptomoeda

Processo que divide pela metade a remuneração paga aos mineradores tem como objetivo controlar a quantidade de bitcoins em circulação no mercado, para garantir a escassez e a valorização do ativo. Halving do bitcoin: entenda fenômeno que acontece a cada 4 anos De quatro em quatro anos, em média, o investidor em criptomoedas tem sua própria "Copa do Mundo": o "halving" do bitcoin. Halving é a expressão em inglês para "dividir pela metade". Quando acontece um halving, a remuneração de quem minera bitcoins é dividida ao meio, como uma forma de controlar a quantidade da criptomoeda em circulação. O criador do bitcoin (que ninguém sabe quem é, mas que é conhecido pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto) definiu, lá no início do projeto, que o bitcoin precisaria ser um ativo escasso e só haverá 21 milhões de bitcoins em circulação. A mineração é a única forma pela qual novos bitcoins são colocados em circulação. O trabalho do minerador é encontrar e validar as informações das transações com bitcoin. Isso serve para manter a segurança da rede. Cada transação que ocorre dentro da rede do bitcoin, equivale a um bloco. A cada bloco correto que é validado pelo minerador, ele recebe uma remuneração em bitcoins. Ao longo do tempo, a cada halving do bitcoin, a recompensa por essa operação foi diminuindo. Em 2008, eram 50 bitcoins por cada bloco minerado; Em 2012, eram 25 bitcoins; Em 2016, eram 12,5 bitcoins; Em 2020, eram 6,25 bitcoins. Agora, em 2024, a remuneração passará a ser de 3,125 bitcoins por bloco minerado. Nesta reportagem, o g1 explica por que o halving é importante, como a criptomoeda se valoriza por causa dele e, claro, quais cuidados o investidor precisa ter para não se deixar levar pelo bom momento da criptomoeda. LEIA MAIS: Como funcionam o bitcoin e outras criptomoedas? G1 Explica O que está por trás de recorde histórico do preço do bitcoin 🔎 O que é o halving Para entender o que é o halving, é necessário dar um passo atrás e compreender como a rede do bitcoin foi desenhada. A ideia inicial da criptomoeda era provar que um sistema financeiro poderia funcionar de forma segura, sem a interferência de um banco central (que tem a possibilidade de imprimir dinheiro para financiar mais gastos do governo). Theodoro Fleury, diretor de investimentos na QR Asset, lembra que o bitcoin surgiu como um "experimento anarcocapitalista" — uma ideologia político-econômica que defende a soberania do indivíduo e o livre-mercado. A emissão de moeda é muito criticada por essa ala do mercado porque, ao ter mais dinheiro em circulação sem um aumento da oferta de produtos, a inflação tende a disparar. Para isso, Satoshi Nakamoto criou uma rede descentralizada (ou seja, sem um banco central comandando), em que cada transação financeira é registrada por meio da tecnologia de "blockchain". O blockchain uma espécie de grande “livro contábil” que registra vários tipos de transações e possui seus registros espalhados por vários computadores, que registra o envio e recebimento de valores. O minerador é quem verifica se os dados envolvidos naquela transação estão corretos, e recebe uma recompensa para isso. ⚠️ UM EXEMPLO PRÁTICO: Se um usuário vai transferir para outro um valor X de bitcoins por algum produto ou serviço, o trabalho do minerador é verificar se essa pessoa que está transferindo tem a quantidade necessária em conta e se os dados das partes envolvidas estão certos. A missão é garantir a correção da transação. Se o minerador identifica que o bloco é verdadeiro — ou seja, que todas as informações da transação estão corretas —, ele é incorporado à rede do bitcoin e recebe um código criptografado. Para hackear qualquer bloco da rede, então, seria necessário desvendar a criptografia de todos os códigos que vieram antes dele. E é assim que a rede se mantém segura. Os mineradores são recompensados por casa bloco verdadeiro identificado. É somente dessa maneira que mais bitcoins são colocados em circulação no mercado. Desde o último halving, cada bloco dá recompensa de 6,25 bitcoins. Cada halving acontece quando 210 mil blocos são incorporados à rede — o que leva, em média, quatro anos. Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas 📈 Por que o halving acontece O halving acontece para que o bitcoin continue sendo um ativo escasso, explica Theodoro Fleury. A lógica do mercado é que, quanto maior a escassez de um ativo financeiro, maior será o seu valor. "Essa é justamente uma das qualidades do bitcoin como ativo, que é a escassez. Ele foi desenhado para ser um ativo escasso. Depois desse próximo halving, ele vai ser mais escasso que o ouro", diz o especialista. Quando o limite de 21 milhões de bitcoins em circulação for atingido, só será possível ter a criptomoeda comprando ou recebendo de outra pessoa. Então, o preço praticado seguirá a tradicional lei da oferta e demanda: se mais gente estiver procurando do que vendendo, o preço sobe, e se mais gente estiver vendendo do que procurando, o preço cai. De fato, com a proximidade de mais um halving e essa percepção de escassez segue aumentando, o bitcoin vive um ciclo de alta nos últimos meses. O bitcoin teve uma valorização de quase 40% desde o início do ano e a expectativa do mercado é que os próximos meses, após o halving, ele continue tendo um avanço de preço, repetindo o que aconteceu nas últimas vezes. A criptomoeda chegou a atingir seu pico histórico há pouco mais de um mês, quando ficou cotada a US$ 73 mil em 13 de março. Mas o preço do bitcoin não depende só de si. A ameaça de escalada do conflito no Oriente Médio e dados mais fortes da economia americana — que fizeram o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reavaliarem o momento de baixar os juros do país — criaram um cenário de maior cautela com investimentos. Nesse contexto, a aversão aos ativos de risco cresceu, com o mercado buscando produtos com maior segurança e menos volatilidade. O bitcoin, com todo o vaivém das cotações, já devolveu parte dos seus ganhos e, atualmente, está em torno dos US$ 60 mil, uma queda de cerca de 10%. "É claro que isso tem uma influência sobre o preço do bitcoin, assim como em outros mercados, mas é uma influência de curto prazo. Não vejo isso atrapalhando a visão positiva para os preços depois do halving", comenta Fleury, QR Asset. Mas é por conta dessa volatilidade e alta sensibilidade aos assuntos macroeconômicos e políticos que o especialista alerta que é preciso ter muita cautela antes de investir. "O bitcoin é um ativo volátil, com altas e baixas acentuadas. É um ativo que pode cair 50% de repente. Então você deve colocar ali um dinheiro que, se você vir caindo pela metade, não vai te incomodar. O risco é o investidor colocar mais do que ele aguenta", destaca.

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Quina pode pagar R$ 43 milhões nesta sexta-feira, maior prêmio da história do concurso


Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas ou pela internet. Valor do jogo mínimo é de R$ 2,50. Volantes da Quina Stephanie Fonseca/g1 O concurso 6.420 da Quina pode pagar R$ 43 milhões nesta sexta-feira (19). Este é o maior prêmio da história da loteria em suas edições regulares (ou seja, sem contar a Quina de São João), de acordo com a Caixa Econômica Federal. O sorteio será realizado às 20h. As apostas podem ser feitas em casas lotéricas ou pela internet até as 19h desta sexta. O custo para uma aposta simples, de cinco números, é de R$ 2,50. Na Quina, leva o prêmio máximo quem acertar as cinco dezenas. Caso ninguém acerte, o valor acumula para o sorteio seguinte. Já as apostas que acertarem quatro, três ou duas dezenas levam valores mais baixos. A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, sempre às 20h. Como funciona a Quina Para apostar na Quina As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. Os apostadores podem marcar de 5 a 15 números entre os 80 disponíveis no volante. Há ainda a opção de jogar por meio da Surpresinha. Nesse caso, o sistema escolhe os números para o apostador. Probabilidades A probabilidade de vencer na Quina varia de acordo com o número de dezenas jogadas e com o tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com cinco dezenas e preço de R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,5​0, a probabilidade de levar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda de acordo com a instituição. VÍDEOS: os vídeos mais assistidos do g1 nos últimos 7 dias

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Mega-Sena, concurso 2.714: prêmio acumula e vai a R$ 100 milhões


Veja as dezenas sorteadas: 16 - 17 - 42 - 45 - 52 - 57. Quina teve 78 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 49,5 mil. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.714 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 100 milhões. Veja os números sorteados: 16 - 17 - 42 - 45 - 52 - 57 5 acertos - 78 apostas ganhadoras: R$ 49.552,51 4 acertos - 4.882 apostas ganhadoras: R$ 1.131,00 O próximo sorteio da Mega será no sábado (20). Mega-Sena, concurso 2.714 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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Petrobras prevê investimentos de US$ 73 bilhões e criação de até 100 mil empregos diretos e indiretos


De acordo com a petroleira, valores serão destinados a projetos que contemplam plataformas de petróleo, navios de apoio marítimo e embarcações de cabotagem. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras informou nesta quinta-feira (18) que projeta investir US$ 73 bilhões em atividades de exploração e produção, sendo que parte dos recursos será destinada para demandas relacionadas à indústria naval e offshore. De acordo com a petroleira, os projetos relacionados a essas demandas contemplam, entre outros pontos, plataformas de petróleo, navios de apoio marítimo, embarcações de cabotagem e destinação sustentável de unidades. A estimativa da empresa é criar até 100 mil empregos diretos e indiretos com essa demanda, no prazo estimado para os projetos. Além das 14 novas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência que já constam no planejamento estratégico da companhia, a Petrobras anunciou estudos para contratação de outras sete plataformas. Elas serão instaladas após 2028, em projetos de revitalização de campos já em produção. Crise na Petrobras: Conselheiro analisa momento na estatal  Nesta quinta-feira, a petroleira também apresentou a destinação sustentável de 23 plataformas, além de estudos para construção de 16 navios para a cabotagem (quatro navios petroleiros, oito navios gaseiros e quatro navios de cabotagem de médio curso). Em relação às embarcações de apoio, a companhia informou que irá contratar cerca de 200 unidades no período de 2024 a 2028. “Com essas encomendas devidamente mapeadas e sem o prejuízo de novos anúncios adiante, vamos agora contribuir para o governo federal recriar um ambiente favorável ao investimento e fornecimento local, ajudando decisivamente para a reabilitação da indústria naval e offshore brasileira”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em nota oficial, a empresa informou que todos esses investimentos seguem a governança interna da companhia e que são acompanhados por órgãos de controle externo.

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Banco Central diz que dados cadastrais do PIX de clientes do Banpará foram expostos devido a falha no sistema

De acordo com o BC, nenhum desses dados era informação sensível, como senhas, saldos ou extrato de transações, mas sim relativos ao cadastro. Clientes que foram afetados serão notificados exclusivamente pelo aplicativo do banco ou pelo internet banking O Banco Central informou nesta quinta-feira (18) que dados de chaves PIX de clientes do Banco do Estado do Pará (Banpará) foram expostos devido a uma falha técnica no sistema da instituição paraense. Nenhum desses dados, segundo o BC, era informação sensível, como senhas, saldos ou extrato de transações. Foram expostos dados cadastrais. "As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras", explicou o Banco Central em nota. O BC também disse que já abriu investigação para identificar as causas da falha e aplicar sanções, se for encontrada irregularidade. De acordo com a instituição, os clientes afetados serão notificados exclusivamente pelo aplicativo do banco ou pelo internet banking. "Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail", afirmou o Banco Central em nota.

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Maçã o ano inteiro: saiba mais sobre a produção do fruto


Colheita vai até maio, mas os produtores rurais trabalham todos os meses para garantir a disponibilidade do alimento. Amarok, Saveiro e Polo Robust, prontos para a jornada no campo. Volkswagen Quando você vai à feira ou ao supermercado comprar frutas provavelmente encontra a maçã entre os produtos oferecidos, certo? E até pode ver uma ampla variedade delas: fuji, gala, pink lady, verde… tem pra todos os gostos! Mas como será que a maçã está disponível o ano inteiro? Quanto trabalho e quantas pessoas estão por trás da produção de um fruto tão comum? Neste período do ano, pequenos e grandes produtores de maçã estão trabalhando intensamente na colheita do fruto, que vai até maio. Quando essa fase termina, começa tudo outra vez - especialmente na região Sul do país, onde está concentrada grande parte da produção nacional. É um trabalho intenso para garantir que os brasileiros tenham maçã disponível o ano todo. Enquanto os produtos são armazenados em câmaras frias para abastecer o mercado, nos pomares já inicia a fase de poda para provocar novas brotações e reiniciar o ciclo. Rotina exigente e de muito trabalho Quem é do agro sabe que o dia a dia exige determinação. São aqueles produtores que estão na lida desde o início do dia: trabalha no pomar, carrega mercadoria, transporta funcionário, resolve questões administrativas, de tudo um pouco. E essa rotina na fazenda exige um carro robusto e confiável. Se as atividades do dia a dia são diversas, ter um veículo que também tenha versatilidade é fundamental para cumprir todo tipo de tarefa, encarar diferentes estradas, condições adversas e principalmente terminar o dia (e a safra) com a missão cumprida. Ter um carro que considere essa rotina é ganhar eficiência. É por isso que a Volkswagen atende tão bem o agro. Além de ter diferentes modelos que entregam a confiança e a robustez que o agro precisa, tornam uma jornada dura mais leve com a dirigibilidade, o conforto e a segurança que só a marca tem. Quem já conhecia tudo isso na Amarok e na Saveiro, agora também encontra força no Polo Robust, versão desenvolvida para todos os desafios do agro. Não importa o momento da produção. Se as macieiras estiverem em fase de floração, frutificação ou colheita, vai ter trabalho. Quando a fase exigir uma picape para transporte de alimentos e equipamentos, a Amarok e a Saveiro Robust são ótimas parceiras. O Polo Robust vem para acrescentar como um carro para o dia a dia, um 1.0 pensado para o agro e, como tal, preparado para encarar as exigências da rotina na fazenda. Econômico, robusto e o mais alto e potente da categoria Recém-lançado, o Polo Robust é o carro certo para todo tipo de terreno. Com recursos específicos para atender todas as demandas no dia a dia de trabalho nas terras, tem o maior entre-eixos da categoria, um diferencial pro dia a dia. Aprimorado com uma suspensão elevada e pneus de perfil mais alto, é ideal para enfrentar estradas de terra e desafios com facilidade, garantindo uma condução suave e estável. O motor 1.0 MPI Flex com potência máxima de 84 cv traz mais performance e economia. Com a maior potência da categoria, o hatch proporciona uma condução ágil e eficiente mesmo em terrenos desafiadores. Tudo com conforto e tecnologia para uma experiência de condução segura e confortável. Projetado para atender todas as necessidades, é também o modelo com maior espaço interno da categoria, com 2,56 metros de entre-eixos e 1,75 metros de largura. O porta-malas, com capacidade de 300 litros, também se destaca. Com direção elétrica, controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida, deixa o condutor muito mais seguro ao se deparar com terrenos mais íngremes e encarar a jornada com qualquer tempo. E como tudo foi pensado para o agro, há dois pacotes de acessórios exclusivos para o cliente que vive essa rotina e preza por conforto e durabilidade. O primeiro inclui capas de banco em vinil, revestimento de borracha para o assoalho e protetor de grade frontal. O segundo ainda oferece protetores de borracha para o porta-malas e engate para reboque. A Volkswagen oferece uma linha de veículos para cada necessidade, é a marca que você conhece e confia. As versões da Amarok, a Saveiro e o Novo Polo Robust entregam tudo que você precisa para ter ainda mais excelência no campo. Produtor rural e empresa ainda têm condições especiais. Acesse o site e confira as ofertas.

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No Sul, produção de maçã economiza água com a prática do reuso


Propriedade no Rio Grande do Sul aposta no reaproveitamento para aumentar a economia e os benefícios ao planeta. Assista! Divulgação No Sul, produção de maçã economiza água com a prática do reuso Na liderança de uma fazenda localizada na região gaúcha dos Campos de Cima da Serra, onde o forte é a maçã, Sérgio Martins Barbosa investiu não só na qualidade das macieiras, mas também em uma produção mais sustentável. Ele apostou no reaproveitamento de água na propriedade e hoje colhe os frutos dessa decisão benéfica para o bolso e para o planeta. "Com as práticas de reuso de água estamos economizando 1 milhão de litros por dia", comenta Sérgio, dono de uma fazenda em Vacaria (RS). Produzir alimentos, como as maçãs, sem desperdiçar um bem cada vez mais escasso e tão importante para a vida humana é o foco de Sérgio e serve de exemplo para todos cultivos. O sucesso em solo gaúcho inspira as boas práticas ambientais!

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Governo vai avaliar projetos para baratear preço do gás natural à indústria, diz ministro


Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de um comitê para acompanhar e destravar projetos para ampliar produção e escoamento do combustível. O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Divulgação/Secom/MME O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (18) que pretende aumentar a oferta de gás natural, com redução de preço para a indústria. A pasta vai criar um comitê de monitoramento dos projetos (leia mais aqui). A ideia é que, ao acompanhar os projetos e destravar questões de regulamentação e licenciamento ambiental, o governo consiga criar as condições para o aumento da oferta aos consumidores. "Dada a importância que o presidente Lula vê o aumento da oferta de gás e consequentemente melhores preços para a gente reindustrializar o Brasil, para a gente gerar mais emprego e renda, e utilizar melhor os nossos potenciais, foi necessário criar um comitê de monitoramento", disse. O comitê será criado a partir de um grupo de trabalho existente, que já estuda as possibilidades de aumento de oferta do insumo. Ao g1, fontes a par do assunto afirmam que a principal conclusão do grupo é a necessidade de regulamentação do escoamento e processamento de gás. O mercado de gás natural é segmentado em algumas etapas: produção nos campos de petróleo e gás escoamento do gás produzido por meio de gasodutos até as unidades de processamento processamento do insumo para ter as especificações técnicas necessárias para consumo transporte até os centros de consumo distribuição aos consumidores dentro dos estados Como a maior parte da infraestrutura de escoamento e processamento de gás pertence à Petrobras, a legislação federal determina o seu compartilhamento com outras empresas. Contudo, o preço máximo que pode ser cobrado pela Petrobras às empresas que queiram compartilhar a infraestrutura da estatal ainda não foi regulamentado. Nesta quinta-feira (18), o ministro apresentou um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que afirma que o preço cobrado pela Petrobras poderia ser reduzido em cerca de US$ 7. Projetos que podem aumentar a oferta Alguns projetos estão em curso, enquanto outros estão em fase de estudos – caso do gás da Argentina e dos recursos não-convencionais no Brasil (entenda mais abaixo). O aumento de oferta deve vir dos seguintes projetos: gasoduto Rota 3, em construção pela Petrobras, deve aumentar a oferta na costa do Rio de Janeiro com o escoamento da produção dos campos do pré-sal; projeto Raia, da Equinor, que prevê produção de gás natural na costa do Rio de Janeiro; projeto Sergipe Águas Profundas da Petrobras, em desenvolvimento no litoral de Sergipe; gás produzido em Vaca Muerta, na Argentina; gás não-convencional no Brasil. Governo de Minas e Gasmig dão início à obra do gasoduto centro-oeste Importação da Argentina Nesta quinta-feira (18), o ministro disse que o governo estuda importar o gás natural produzido na região de Vaca Muerta, na Argentina. Haveria duas possíveis rotas de importação: pela Bolívia ou pelo Paraguai. A rota do Paraguai, segundo Silveira, está em análise. Contudo, o ministro destacou que a ideia "pareceu algo extremamente viável, num primeiro momento". O g1 apurou que o governo estima a entrada de 3 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com a importação da Argentina. O número é conservador por causa da notícia de interrupção das obras da segunda fase do gasoduto Néstor Kirchner. O gás natural produzido em Vaca Muerta é um "gás de xisto", um tipo de recurso não-convencional. Isso significa que o gás está "preso" em formações rochosas, que impossibilitam a sua fruição sem a utilização de técnicas que estimulem a produção --como a injeção de líquidos. Essa técnica é utilizada nos Estados Unidos, levando o país ao patamar de maior produtor mundial de petróleo e gás natural. Contudo, também é questionada por ambientalistas por causa de possíveis danos ao meio ambiente, como poluição de lençóis freáticos, por exemplo. Gás não-convencional no Brasil Hoje, não há exploração de gás não-convencional no Brasil. Alguns blocos chegaram a ser leiloados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas enfrentaram problemas com licenciamento ambiental e decisões judiciais que barraram a exploração. O governo tenta viabilizar o estudo desses recursos por meio do Projeto Poço Transparente, que prevê a perfuração de um poço para extração de gás natural não-convencional e a realização de análises de impacto desse experimento. Contudo, o poço não chegou a ser perfurado.

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Prates diz que Petrobras não vê razão para mexer em preços de combustíveis


A cotação do petróleo Brent, referência global, registrou maior volatilidade ao longo de abril, em meio a preocupações com o conflito entre Israel e Irã. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante primeira coletiva de imprensa à frente da estatal, em 2 de março de 2023. Tomaz Silva/Agência Brasil A Petrobras monitora as condições de mercado e por enquanto não vê razão para mexer nos preços de combustíveis, disse o presidente-executivo da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (18). "Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora", afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro. "Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover [preços], e o próprio preço do petróleo indica isso", acrescentou. LEIA MAIS: Guerra no Oriente Médio: governo quer que Petrobras aguarde antes de alterar preços Alexandre Silveira: governo ainda não tem posição sobre dividendos, mas fiscal é importante Distribuição de dividendos não gera problemas para investimentos da Petrobras, diz Haddad A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana. Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de US$ 87, patamar de negociação desta quinta-feira. Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a US$ 91,17, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã. No acumulado do ano, a alta é de cerca de US$ 10 o barril, ou aproximadamente 13%. A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem. Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos. Na tarde desta quinta-feira, o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%. Alexandre Silveira: Petrobras não pode ter único objetivo de "ter lucros exorbitantes"

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