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Câmara aprova projeto que incentiva geração de energia solar para atender baixa renda

Objetivo é substituir benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica por programa criado pela proposta, e, com isso, diminuir custo de conta de luz. Texto vai ao Senado. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7) um projeto que estimula a geração de energia solar para atender consumidores de baixa renda. O texto vai ao Senado. O objetivo é substituir o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) por um programa criado pelo projeto, chamado de Programa Renda Básica Energética (Rebe). A proposta visa garantir o acesso à eletricidade para famílias em situação de vulnerabilidade social na faixa de consumo de até 220 kWh por mês. Mais de 60 mil unidades de energia solar já foram instaladas no Maranhão Conforme o texto, as centrais de mini e microgeração de energia elétrica deverão, preferencialmente, ser de energia solar fotovoltaica e ficarão instaladas em áreas rurais, suspensas sobre a superfície de reservatórios e ou dentro do Programa Minha Casa Minha Vida. “Especificamente, a instalação desses sistemas em residências de consumidores de baixa renda, beneficiários da tarifa social de energia, pode gerar uma economia expressiva para esses consumidores ao longo de um período de 25 anos, tempo estimado de vida útil desses equipamentos”, escreveu o relator, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). Como forma de financiar o projeto, o texto prevê que o dinheiro associado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e que seriam utilizados na Tarifa Social deverão ser destinados ao programa, que contará também com recurso da União e empréstimos junto a bancos públicos e privados. A gestão financeira e operacional do programa ficará sob responsabilidade da estatal ENBPar, que cuidará das centrais geradoras. O texto permite, no entanto, que as instalações sejam gerenciadas por cooperativas de energia solar fotovoltaica, associações ou condomínios da região em que for instalada ou por licitação específica. Redução na conta Atualmente, a Tarifa Social de Energia Elétrica é custeada pela CDE. Essa conta é sustentada por consumidores em geral em taxa embutida na conta de luz. Ao substituir a tarifa pelo programa, se reduziria a necessidade de subsídios da CDE à tarifa e com isso as contas de luz cairiam em todo o país no longo prazo. “O projeto reduz a necessidade de subsídios da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que é um dos fatores que mais pesa hoje na conta de luz de todo o povo brasileiro", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). "Vamos fazer com que o povo brasileiro tenha uma energia mais barata. E aquelas famílias que pagam a conta de luz, que não são beneficiadas pela Tarifa Social e pagam a CDE embutida na conta de luz vão ter também uma redução na conta de energia”, ressaltou. O deputado Domingos Neto (PSD-CE), autor da proposta, disse que todos saem ganhando. "O que nós estamos fazendo com esse projeto é permitir que, através de uma série de fontes de financiamentos, possamos levar energia solar, renovável, para as comunidades carentes do nosso País, zerando a conta de energia e, com isso, também diminuindo o custo da tarifa social para todo consumidor", afirmou

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Argentina coloca em circulação nova nota de 10 mil pesos


Até então, a cédula de maior valor disponível no país era a de 2 mil pesos. Lançamento ocorre em meio a uma inflação de 287,9%. Anverso da nova nota de 10 mil pesos da Argentina. Reprodução/Banco Central da Argentina O banco central da Argentina colocou em circulação nesta terça-feira (7) novas notas de 10 mil pesos. Na conversão atual, o valor é o equivalente a cerca de US$ 11. De acordo com a autoridade monetária, a distribuição das cédulas ocorrerá progressivamente em agências bancárias e caixas eletrônicos de todo o país. Até então, a nota de maior valor disponível na Argentina era a de 2 mil pesos, que entrou em circulação em maio de 2023. LEIA TAMBÉM Crise faz argentinos abrirem mão do churrasco, e consumo de carne atinge menor nível em 30 anos Argentina tem 3º superávit seguido, e Milei diz que país caminha contra 'inferno inflacionário' Inflação argentina fica em 11% em março, e chega a 287,9% em 12 meses O lançamento da nova cédula ocorre em meio à inflação de 287,9% no país — patamar ainda bastante elevado apesar da desaceleração nos últimos três meses. O índice de preços na casa de três dígitos também motivou o banco central da Argentina a lançar uma nota de 20 mil pesos, prevista para circular a partir do quarto trimestre deste ano. Em dezembro do ano passado, ao assumir a Presidência da Argentina, Javier Milei implementou medidas duras para combater a inflação, como cortes nas despesas do Estado e nos subsídios a serviços públicos. O pacote também incluiu a desvalorização do peso frente ao dólar, o que fez com que os preços no país subissem mais rapidamente em um primeiro momento. Reverso da nova nota de 10 mil pesos da Argentina. Divulgação/Banco Central da Argentina A nova cédula lançada nesta terça tem, em seu anverso, as imagens de Manuel Belgrano e de Maria Remedios del Valle, considerada heroína da Guerra da Independência da Argentina. No anverso, a representação artística é referente ao juramento à bandeira, feito em fevereiro de 1812. Segundo o BC argentino, a nova nota irá "facilitar as transações, garantir mais eficiência à logística do sistema financeiro e permitir reduzir significativamente os custos de aquisição de cédulas". Inflação de março na Argentina volta a cair e fecha em 11%

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Mega-Sena, concurso 2.721: prêmio acumula e vai a R$ 40 milhões


Veja as dezenas sorteadas: 09 - 10 - 11 - 25 - 46 - 48. Quina teve 81 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 36.177,87. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.721 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (7), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 40 milhões. Veja os números sorteados: 09 - 10 - 11 - 25 - 46 - 48 5 acertos - 81 apostas ganhadoras: R$ 36.177,87 4 acertos - 5.339 apostas ganhadoras: R$ 784,09 O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (9). Mega-Sena, concurso 2.721 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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Ministério do Trabalho anuncia liberação de R$ 2,9 bi para moradores afetados por chuvas no Rio Grande do Sul

Segundo o ministro Luiz Marinho, entre as medidas tomadas pela pasta estão: antecipação do Abono Salarial; liberação do FGTS para trabalhadores, além da suspensão do pagamento dessa contribuição pelos empresários. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira (7) que o governo federal vai liberar R$ 2,9 bilhões para moradores afetados pelos temporais no Rio Grande do Sul. O valor foi contabilizado com base nas seguintes medidas: liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ampliação de parcelas do Seguro-Desemprego antecipação do Abono Salarial No caso do Seguro-Desemprego, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que aumentará duas parcelas para as pessoas atingidas pelas chuvas. G1 em 1 Minuto: Entenda inundação no RS e Água invade hotel Já no caso do FGTS, será liberado o saque emergencial para esses moradores. Quanto ao recolhimento dessa contribuição pelos patrões, o Ministério anunciou que será suspenso por quatro meses. Marinho disse também que o MTE publicará portarias e decretos autorizando a flexibilização dos recursos, em especial, para os 336 municípios atingidos pelos temporais das últimas semanas. O ministro afirmou que o gasto não será considerado no cálculo do governo para cumprimento das regras fiscais de 2024. Marinho contou que aguarda que o Congresso aprove a Medida Provisória (MP) que autoriza a ajuda ao estado fora da meta fiscal. “Deste volume de recursos dá R$ 2,9 bilhões, uma parte voltará quando for recolhido lá na frente o FGTS", argumentou Marinho durante um seminário, em Brasília. Até a publicação desta reportagem, a MP ainda não tinha sido aprovada.

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Distribuidoras de energia vão ceder equipes para atuar no Rio Grande do Sul, diz ministro

São cerca de 500 eletricistas que se deslocarão para o estado e se juntarão a 4 mil técnicos elétricos que já atuam para minimizar os efeitos das enchentes. Até esta terça (7), RS tinha 450 mil imóveis sem luz. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (7) que as distribuidoras de energia elétrica devem ceder equipes para atuar no Rio Grande do Sul. São cerca de 500 eletricistas que se deslocarão para o estado, atingido por fortes chuvas e assolado por inundações. "Nós estamos mobilizando todas as distribuidoras do Brasil a fim de que todas se coloquem mobilizadas com seus técnicos e nós vamos fazer o deslocamento dessas equipes para o Rio Grande do Sul a fim de minimizar a dor do povo gaúcho", disse em entrevista a jornalistas. Cerca de 4.000 técnicos do estado já estão atuando para religar as unidades. A ideia é que, junto às equipes cedidas de outras empresas ao redor do Brasil, os eletricistas possam trabalhar em "frentes de obras", à medida que haja condições de segurança para tal. RS tem 70% da população sem abastecimento de água e milhares de moradores estão sem luz Atualmente, há 450 mil imóveis sem energia. De acordo com o ministério, essas unidades não puderam ser religadas por conta de questões de segurança ou impedimento de acesso das equipes. A intenção é que, no momento em que seja possível retomar obras para religar esses imóveis, os eletricistas possam restabelecer o fornecimento no menor tempo possível. "Assim que a água for baixando, vamos estar completamente mobilizados e preparados", disse Silveira. O ministro não deu detalhes sobre o custo dessa medida, mas citou a concessão de crédito extraordinário para o estado. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve flexibilizar a utilização dos recursos de investimentos obrigatórios de eficiência energética das distribuidoras do Rio Grande do Sul para compra e doação de chuveiros, lâmpadas e geladeiras. Por iniciativa própria, as distribuidoras também devem doar colchões, insumos de saúde e higiene pessoal para os afetados pelas fortes chuvas. Sobre a proposta do deputado Danilo Forte (União), que pretende direcionar recursos de Itaipu e da privatização da Eletrobras para o Rio Grande do Sul, Silveira disse que "agora é a hora das ideias". "É muito importante que haja uma centralidade para que todas essas ideias cheguem e elas sejam racionalizadas, a fim de o menor custo-benefício também para o Brasil", declarou Silveira.

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Brasil fecha acordo com Paraguai e vai abrir mão de US$ 300 milhões por ano para manter tarifas atuais de Itaipu

Ficou acertado que o Brasil vai manter a tarifa de serviços em US$ 16,71 por quilowatt-mês (KW mês), enquanto o Paraguai vai aumentar para US$ 19,28 por KW mês. Esses patamares devem valer até 2026. O governo brasileiro fechou nesta terça-feira (7) um acordo com o Paraguai para manter as tarifas da usina de Itaipu nos patamares atuais, sem aumento para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ficou acertado que o Brasil vai manter a tarifa de serviços em US$ 16,71 por quilowatt-mês (KW mês), enquanto o Paraguai vai aumentar para US$ 19,28 por KW mês. Esses patamares devem valer até 2026. Como essa tarifa é definida pelos dois países, na prática, o Brasil vai abrir mão de US$ 300 milhões por ano para manter as tarifas do lado brasileiro abaixo do que foi definido pelo Paraguai. "O Paraguai vai dar a destinação dessa diferença da forma que lhe convier e o Brasil resolveu usar essa diferença para a modicidade tarifária. Nós utilizaremos essa diferença de US$ 19,28 para US$ 16,71 para manter a tarifa do povo brasileiro inalterada", declarou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O dinheiro sairá da conta de investimentos de Itaipu e será enviado para a estatal que detém participação na usina, a ENBPar. Serão US$ 900 milhões nos três anos acordados. Temporais que atingiram o Paraná obrigam usina de Itaipu a abrir as comportas Depois de 2026, as tarifas vão cair para o intervalo entre US$ 10 e US$ 12 por KW/ mês. A partir de então, a tarifa de serviços vai refletir apenas os custos de operação da usina. A tarifa de serviços de Itaipu é chamada de Custo Unitário de Serviços de Eletricidade (Cuse). É um encargo pago por brasileiros e paraguaios para cobrir os custos de Itaipu com: administração, operação e manutenção da usina; repasses em royalties e participações governamentais pelo uso da água; dívida de construção da usina. O ministro disse que voltou "mais otimista" de viagem ao Paraguai, na última semana. "Eu não acredito que passará das próximas duas ou três semanas o desfecho desse acordo", declarou. Anexo C Com a definição das tarifas, o governo destrava as negociações com o Paraguai sobre o Anexo C, que devem começar em seis meses. Depois, os termos serão encaminhados ao Congresso. O anexo C é uma parte do acordo de construção de Itaipu que define as condições de comercialização da energia gerada. A expectativa é que, com a renegociação do anexo C, o Paraguai possa vender o excedente de energia gerada pela usina no mercado livre. Com a renegociação, o governo pretende dar fim à obrigação de compra da energia de Itaipu pelas distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste --chamadas de "cotistas". "As distribuidoras não serão mais obrigadas a adquirir a energia do Paraguai a partir do final de 2026", disse.

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Embraer aposta em conversão de aviões comuns em cargueiros para crescer no mercado aéreo de cargas


Os aviões ‘E-Freighter’, como a categoria foi designada, foram fabricados para transportar passageiros, mas passaram por um processo de conversão para o transporte de cargas. Embraer aposta em conversão de aviões comuns em cargueiros para crescer no mercado aéreo de cargas. André Luís Rosa/TV Vanguarda A Embraer, empresa do ramo de aviação que tem sede em São José dos Campos, registrou um aumento de 25% na receita da empresa nos três primeiros meses deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Foram R$ 4,5 bilhões obtidos este ano, contra R$ 3,7 bilhões de janeiro a março de 2023. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp De acordo com a Embraer, apesar do prejuízo líquido de R$ 63 milhões, esse resultado é otimista e se deve, principalmente, ao aumento do volume de entregas de aviões, que teve alta de 67%. Em meio ao cenário de crescimento, a Embraer se prepara para uma nova etapa. Há dois anos a empresa iniciou o projeto de conversão das aeronaves da família E-1 para cargueiros. O projeto ‘Freighter’ foi pensado para aumentar a vida útil da primeira família de E-Jets, que já completa 20 anos. O primeiro cargueiro Embraer voou por quase 20 anos nos Estados Unidos, mas voltou para São José dos Campos, no interior de São Paulo, para passar por uma grande transformação. Embraer aposta em conversão de aviões comuns em cargueiros para crescer no mercado aéreo de cargas. André Luís Rosa/TV Vanguarda O modelo é um Embraer 190 que, originalmente, foi configurado para 120 passageiros. Mas, hoje, ele se tornou um avião de carga. A remodelagem contou com a participação de mais de 20 engenheiros. O maior desafio foi reprojetar a porta de carga. Ela fica ao lado da porta original de passageiros, mas é cinco vezes maior. Internamente, toda a estrutura foi adaptada para a acomodação de carga. Foi necessário um ano para encontrar o local ideal. O presidente CEO de serviços e suporte da Embraer, Carlos Naufel, resume o desafio. “Quando a família de E-Jets foi projetada, nós já tínhamos uma ideia de transformá-los em cargueiros num futuro. E esse futuro chegou. A conversão para cargueiros é um caminho natural. Nosso time de engenheiros trabalhou incansavelmente para adaptar o projeto de maneira perfeita e foi isso que aconteceu. Logo que colocamos a porta de carga, ela se encaixou perfeitamente. Para nós foi a certeza de que nosso projeto é confiável e temos uma aeronave de ponta e extremamente competitiva para o mercado”, disse. Embraer está modificando aviões com mais de 20 anos para transporte de carga Mercado em potencial Atualmente, na indústria aeronáutica, somente a americana Boeing e a europeia Airbus oferecem versões cargueiras no portfólio de aeronaves. O especialista em aviação de carga Tiago Dias detalha isso. “A Boeing possui modelos como o 737, 767, 777 e 747 Freighter e a Airbus oferece versões do A-320 e A-330. Mas, em linhas gerais, são aeronaves grandes, que só podem operar em aeroportos com maior estrutura. Com a Embraer entrando nesse mercado, o leque para o transporte de cargas se amplia exponencialmente”, ressalta. Embraer aposta em conversão de aviões comuns em cargueiros para crescer no mercado aéreo de cargas. André Luís Rosa/TV Vanguarda “Os modelos E-Jets estão presentes em todos os continentes. Por serem aeronaves menores, operam em aeroportos com pistas mais curtas. Quando você oferece uma opção de cargueira desses modelos, não há necessidade de adaptar aeroportos. Onde os E-Jets de passageiros pousam, um Embraer cargueiro também pode pousar. Essa é uma aposta importante para mercados emergentes como na Ásia, África e aqui na América do Sul”, acrescenta Tiago. A Embraer é reservada quando se trata dos clientes. Mas, de acordo com o CEO de Serviços e Suprimentos, já existem 20 pedidos firmes na versão cargueira do 190 E-1. E a projeção é de crescimento do mercado. “Quando se fala em ampliar a produção, pensamos no todo. E isso poderá gerar uma demanda de uma linha maior de produção. Isso, inevitavelmente, irá refletir em novos empregos. E falo em algo em torno de 600 empregos diretos e indiretos”, finaliza Naufel. Embraer aposta em conversão de aviões comuns em cargueiros para crescer no mercado aéreo de cargas. André Luís Rosa/TV Vanguarda Voo inaugural O primeiro avião da Embraer convertido de transporte de passageiros para cargueiro fez um voo inaugural em São José dos Campos (SP), sede da empresa, no dia 5 de abril. Considerado um sucesso pela empresa, o voo inaugural foi realizado com um E190F. A equipe a bordo voou por aproximadamente duas horas e fez uma avaliação completa da aeronave, que pertence à Regional One, companhia de leasing dos Estados Unidos. Os aviões ‘E-Freighter’, como a categoria foi designada, foram inicialmente fabricados para transportar passageiros, mas passaram por um processo de conversão para o transporte de carga. Primeiro avião da Embraer convertido em cargueiro faz voo inaugural em São José dos Campos CLAUDIO CAPUCHO/Embraer As aeronaves são E-Jets e estão divididas em dois modelos na conversão em cargueiros: E190F - com carga útil estrutural máxima é 13,5 toneladas - e E195F - com capacidade para 14,3 toneladas. De acordo com a Embraer, os modelos têm mais de 50% de capacidade de volume, três vezes o alcance dos grandes turboélices cargueiros e custos operacionais até 30% menores do que as aeronaves de fuselagem estreita, conhecidas como ‘narrowbodies’. Os modelos seguirão em testes antes de entrar em operação, o que não tem previsão para acontecer. Até o momento, todos os testes de pressurização em solo e carregamento de cargas foram bem-sucedidos. Lançado em 2022, o programa de conversões de E-Jets de transporte de passageiros para cargueiros contou com a participação de 40 fornecedores de todo o mundo e mais de 600 funcionários da Embraer. Segundo a empresa, foram dedicadas 500 mil horas ao programa. Primeiro avião da Embraer convertido em cargueiro faz voo inaugural em São José dos Campos CLAUDIO CAPUCHO/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

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Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil

Estado responde por 70% da produção nacional do grão. Cereal está ainda em fase de colheita e sofre prejuízo com as fortes chuvas. g1 mostra produção de arroz no Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, responsável por 70% da produção nacional do grão. O cereal é um dos cultivos que estão sendo destruídos nas lavouras por causa das fortes chuvas. Nesta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, se for o caso, o Brasil pode importar arroz para lidar com prejuízos na safra. A consultoria Datagro prevê que as perdas apenas na produção do grão sejam de R$ 68 milhões. Até a semana passada, cerca de 83% da área plantada de arroz já estava colhida. Para onde vai a produção: quase tudo o que o Brasil colhe de arroz fica para consumo dos próprios brasileiros. Há mais de 20 anos, a colheita anual se mantém na casa das 11 milhões de toneladas, enquanto o consumo da população é de cerca de 12 milhões de toneladas. Deste modo, o país já precisa importar o grão de outros países para completar o consumo nacional. Os principais fornecedores são o Paraguai, a Argentina e o Uruguai. No ano passado, 7,2 milhões de toneladas foram colhidas apenas no Rio Grande do Sul. Para este ano, a expectativa no estado era de 7,5 milhões de toneladas. Onde o arroz está plantado: atualmente, a área plantada de arroz no Brasil é de 1,7 milhão de hectares, sendo que mais de 900 mil hectares são apenas no Rio Grande do Sul, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país vem sofrendo uma queda da área plantada, que já foi de 5 milhões de hectares. A perda de espaço é convertida em área para a soja e o milho, únicos cereais que são mais cultivados que o arroz no Brasil. Arroz pode se desenvolver em áreas alagadas: isso porque ele tem resistência a estes ambientes. Esse tipo de manejo é conhecido como "inundado" ou "de terras baixas". Contudo, essa água precisa respeitar o limite de até 6 centímetros de altura e, na hora da colheita, ela já deve ter sido escoada, para não prejudicar o produto e o solo. Existe uma outra forma de plantar arroz, é o método de "terras baixas" ou "sequeiro", em que a área de plantio não é alagada, mas o arroz é irrigado por método de pivô central, que são sprinklers que imitam a água da chuva. Integral, branco e parboilizado: são os principais tipos de arroz produzidos no Brasil. Os três podem ser feitos com uma mesma variedade de arroz, a diferença está na forma em que cada um é beneficiado. Veja a seguir. O arroz integral tem apenas a casca removida, mantendo os farelos, que são ricos em fibras e proteínas. O arroz branco, também conhecido como agulhinha, é polido. Ele tem a casca e os farelos removidos. Apesar de ter menos nutrientes que o integral, ele pode ser armazenado por mais tempo, uma vez que possui menos óleos. E essa armazenagem pode ser por anos, desde que o grão esteja em um ambiente adequado: frio, mas com pouca umidade. Já o parboilizado é o grão polido, mas que depois passa por um pré-cozimento, o processo de parboilização. Isso impede a perda de nutrientes, o tornando o segundo tipo mais nutritivo atrás do integral. Área de plantio de arroz e feijão encolheu com o avanço da soja e do milho Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças Leia também: Temporais no Rio Grande do Sul causam mais de R$ 500 milhões em prejuízos no campo Operadoras oferecem pacotes de internet grátis e sinal compartilhado para clientes no RS Aeroporto de Porto Alegre com voos suspensos: veja quais os direitos dos passageiros

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Ministério da Agricultura inicia edital para compra de um milhão de toneladas de arroz


Ministro diz ao blog que iniciativa visa conter especulação de preço após enchentes; RS responde por 70% da produção nacional Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, com o presidente Lula Ricardo Stuckert/PR O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou sindicatos e associações de produtores rurais do Rio Grande do Sul que sua pasta começou a escrever um edital para a compra, via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de um milhão de toneladas de arroz. O Estado responde por 70% da produção nacional do alimento. Cerca de 80% da safra já havia sido colhida, mas a iniciativa, explicou o ministro aos produtores, visa evitar especulação de preços diante do cenário de isolamento do RS, com o aeroporto da capital fechado e diversas rodovias destroçadas. Procurado pelo blog, Fávaro explicou que a intenção não é concorrer com os produtores do Rio Grande do Sul, mas sim conter a ação de especuladores. “Por determinação do presidente Lula, nós vamos agir para evitar especulação em cima do preço. Nenhum atacadista tem estoques para mais de 15 dias. Então nós vamos agir para tranquilizar o mercado”, afirmou. Dados da Embrapa mostram que o Brasil consome cerca de dez milhões de toneladas de arroz por ano. O Ministério da Agricultura ainda está avaliando, junto aos produtores, o tamanho do prejuízo para o setor produtivo no Estado. LEIA MAIS Enchentes no RS: águas baixam no Vale do Taquari e revelam cenário de devastação; veja vídeo Entenda como o relevo de Porto Alegre e as 'marés de tempestade' travam escoamento Sul do RS tem alerta de 'perigo extremo de tempestades'; frente fria pode prejudicar escoamento na capital

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