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Bitcoin: com alta de 150% no ano, criptomoeda passa dos US$ 40 mil pela 1ª vez em um ano e meio
Subida foi impulsionada com perspectivas maiores de corte na taxa de juros dos Estados Unidos. Criptomoedas / Bitcoin / Ethereum
Reuters
O bitcoin, mais importante modelo de criptomoeda do mundo, ultrapassou os US$ 40 mil e atingiu o maior valor desde abril de 2022. No ano, a subida já chegou à casa de 150%.
O ativo aproveita uma onda de impulso conforme crescem as esperanças de um possível corte nas taxas de juros dos Estados Unidos, o que favorece ativos de risco, e à medida que os traders apostam na aprovação iminente dos fundos de bitcoin negociados no mercado de ações americanos.
Pela manhã desta segunda-feira (4), o bitcoin chegou aos US$ 42,1 mil, eliminando o medo que se instalou nos mercados de criptografia após o colapso da FTX e outras falhas de negócios de criptografia no ano passado.
"Sua recuperação de 50% desde meados de outubro parece marcar uma mudança decisiva em relação à baixa de 2022 e início de 2023", disse Justin d'Anethan, chefe de desenvolvimento de negócios para Ásia-Pacífico na Keyrock, à agência Reuters.
D'Anethen disse que as evidências de compras institucionais até novembro mostraram uma nova etapa de interesse e que, embora as reversões futuras não fossem inconcebíveis, os mínimos atingidos em torno de US$ 16 mil há um ano "provavelmente marcaram o fundo do poço".
Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
O que é bitcoin?
As criptomoedas são ativos como real, dólar e euro, mas que circulam apenas em ambiente digital. O bitcoin é o mais importante modelo, mas há tantos outros, como Ethereum, Litecoin e Ripple. Para comprá-las, é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.
Por que varia tanto o preço?
O que faz o bitcoin tão volátil é a busca por seu valor justo no mercado, já que não há lastro nem regulamentação por parte de bancos centrais. As operações são registradas por meio da tecnologia blockchain, que registra todas as quantias transferidas, quem transferiu para quem e qual o valor.
Se, por um lado, não há uma autoridade que dite regras ao mercado nem outra moeda que referencie seu preço, também não há uma proteção ao patrimônio. A segurança é calcada na tecnologia e na aceitação no mercado. Entra, portanto, na categoria de investimento de alto risco.
Quais são os riscos?
Os números são chamativos e deixam atiçado qualquer investidor que esteja buscando aumentar seus rendimentos. Como qualquer investimento de renda variável, entretanto, o bitcoin tem riscos evidentes de perda do patrimônio investido.
Primeiro risco é tecnológico, em um cenário que se crie algum embaraço aos arcabouços de segurança das criptomoedas. Os analistas são confiantes que o blockchain não sofre esse risco em um cenário previsível.
Segundo, as grandes oscilações demandam que o investidor pense no bitcoin como reserva de valor a longo prazo. A necessidade de retirada em um momento ruim pode colocar a perder uma parte grande do que foi investido. Valem, assim, as regras básicas de se montar uma reserva de emergência em ativos de renda fixa e com liquidez diária para imprevistos, somada ao rescaldo em outros ativos mais arriscados.
Quem está com reserva pronta e quer partir para os criptoativos, a recomendação dos especialistas é que se chegue a cerca de 5% da fatia dos investimentos em algo de tamanho risco, caso o perfil do investidor seja mais agressivo.
Não menos importante, é preciso entender a dinâmica de funcionamento da moeda digital e o cenário futuro.
Dólar abre em alta, com alta nas projeções para inflação e expectativa pelo PIB; Ibovespa tem queda
Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,70%, cotada a R$ 4,8807. Já o Ibovespa avançou 0,67%, aos 128.185 pontos, renovando o maior patamar desde julho de 2021. Dólar opera em alta
Freepik
O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (4), após o Boletim Focus — relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do Brasil — mostrar uma alta nas estimativas para a inflação neste e no próximo ano. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, tem queda.
Investidores também estão na expectativa pela divulgação de dados importantes ao longo da semana, com destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre e números de emprego nos Estados Unidos.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 10h15, o dólar subia 0,24%, cotado a R$ 4,8923. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (1°), a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,70%, vendida a R$ 4,8807. Com o resultado, passou a acumular quedas de:
0,36% na semana;
0,70% no mês;
7,53% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em queda de 0,53%, aos 127.500 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,67%, aos 128.185 pontos e renovou o maior patamar desde julho de 2021. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
2,13% na semana;
0,67% no mês;
16,81% no ano.
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
O que está mexendo com os mercados?
A semana começa com as expectativas voltadas para o PIB do terceiro trimestre, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) amanhã. O resultado, explicam especialistas, trará uma perspectiva de como anda a economia brasileira com a taxa básica de juros, a Selic, ainda tão alta - hoje está em 12,25% ao ano.
Hoje, o único destaque da agenda é a tradicional divulgação do Boletim Focus, pelo Banco Central do Brasil (BC). Nesta edição do relatório, as projeções para a inflação subiram tanto para este ano quanto para o próximo.
Em 2023, os analistas preveem uma inflação de 4,54%, ainda dentro do teto da meta estabelecida pelo BC - que é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Já para 2024, as expectativas são de uma inflação de 3,92%. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
LEIA MAIS: Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 2023 e 2024
No cenário internacional, a semana é marcada por uma série de divulgações sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, o que mexe com os ânimos dos investidores.
Se o mercado continua muito aquecido, a tendência é que a inflação também continue pressionada e, por isso, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode demorar mais tempo para iniciar o ciclo de corte nas taxas de juros da maior economia do mundo.
Estudantes de Jundiaí desenvolvem sensor para captar movimento e contar número de abelhas em frente à colmeias: 'Dados importantes'
Projeto de preservação e pesquisa faz parte de uma ação na Emeb Professora Maria Angélica Lorençon, no Corrupira, com a turma do 4º ano. Estudantes de Jundiaí desenvolvem sensor para captar movimento e contar número de abelhas em frente à colmeia
Prefeitura de Jundiaí/Divulgação
Estudantes de Jundiaí (SP) desenvolveram um sensor capaz de captar o movimento e contar o número de abelhas em frente à uma colmeia. O projeto faz parte de uma ação na Emeb Professora Maria Angélica Lorençon, no Corrupira, com a turma do 4º ano.
"São dados científicos importantes, para ver a quantidade dos animais, os impactos climáticos na movimentação, o motivo para a entrada e saída, se os números de chegadas e partidas batem, e, em caso negativo, quais podem ter sido as interferências”, explica a professora Graziela Leal, que orienta os alunos.
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Além do dispositivo, o grupo também conseguiu catalogar três espécies de abelha: a Jataí-da-terra, a mirim-preguiça e a Iraí. Outras três ainda estão em fase de catalogação.
O projeto de preservação e pesquisa teve início em 2021, quando uma aluna identificou uma colmeia de abelhas sem ferrão. Após a identificação das espécies, as crianças aprenderam a montar ninhos e construíram uma "Vila das Abelhas".
Em seguida, a turma utilizou a estrutura e equipamentos do Fab Lab, laboratório de prototipagem localizado no Complexo Argos, para criar jogos pedagógicos – de tabuleiro e on-line – sobre a vila construída e um pega-pega com abelhas, além de confeccionar QR Codes de direcionamento para ambientes digitais com as informações da pesquisa dos alunos.
O trabalho desenvolvido no Fab Lab fez tanto sucesso que os estudantes foram convidados a expor a iniciativa nas comemorações dos cinco anos do laboratório.
Estudantes de Jundiaí desenvolvem sensor para captar movimento e contar número de abelhas em frente à colmeias
Prefeitura de Jundiaí/Divulgação
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Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 2023 e 2024
Números foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo BC. Analistas dos bancos mantiveram projeções para o crescimento da economia brasileira estáveis nos dois anos. Os economistas do mercado financeiro elevaram as estimativas de inflação para 2023 e para o ano que vem. A informação consta no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia. Para este ano, a projeção para o IPCA, a inflação oficial, subiu de 4,53% para 4,54%. Mesmo com a alta, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 continuou abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano. Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, será interrompida uma sequência de dois anos de descumprimento da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%. E, em 2022, a inflação somou 5,79%. Especial g1: o que é inflação Entenda: como a inflação mexe no seu bolso Para 2024, a estimativa de inflação avançou de 3,91%para 3,92% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Produto Interno Bruto Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção de crescimento em 2,84%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro permaneceu inalterada em 1,50%. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024. Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, após três reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9,25% ao ano. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 recuou de R$ 5 para R$ 4,99. Para o fim de 2024, a estimativa caiu de R$ 5,05 para R$ 5,03. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de R$ 83 bilhões para US$ 78,4 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo caiu de US$ 69 bilhões para US$ 67,2 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano subiu de US$ 62,6 bilhões para US$ 62,8 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 70 bilhões. VÍDEOS: notícias de economia
Ler MaisCom menor oferta no mercado doméstico, preços do frango têm 4º aumento seguido, aponta USP
Levantamento divulgado pelo Cepea, do Campus da Universidade de São em Piracicaba (SP), com os feriados de novembro, houve diminuição nos dias úteis do mês para abate nas agroindústrias. Produção de Frango
Reprodução
Os valores do frango registraram alta entre outubro e novembro deste ano, conforme aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). Esse é quarto mês consecutivo com aumento nos preços, segundo pesquisa do Cepea, impulsionado pela menor oferta de carne de frango no mercado doméstico.
De acordo com avaliação do Cepea, com os feriados de novembro, houve diminuição nos dias úteis do mês para abate nas agroindústrias.
O valor médio do quilo do frango congelado no atacado das regiões da Grande São Paulo, São José do Rio Preto (SP) e Descalvado (SP) em 1º de outubro era de R$ 7,19. Na mesma data no mês de novembro, era de R$ 7,34, segundo cotação do Cepea com os colaboradores do setor.
"Consequentemente, houve queda na disponibilidade interna de carne. Agentes consultados pelo Cepea têm expectativas de que as vendas continuem aquecidas, fundamentados no recebimento do 13° por parte da maior parte da população", explicam os pesquisadores do setor.
Outubro
A liquidez no mercado brasileiro de frango esteve aquecida ao longo de outubro. Esse cenário elevou os preços da carne na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Segundo colaboradores consultados pelo Centro de Pesquisas, parte desse movimento foi consequência do feriado do dia Dia de Nossa Senhora Aparecida e do Dia de Finados, em 12 de outubro e 2 de novembro.
"Do lado da demanda, as datas levaram agentes de redes atacadistas e varejistas a aumentarem a procura pela proteína. Do lado da oferta, os feriados resultaram em diminuição nos dias úteis de abate, o que, consequentemente, também limitou a disponibilidade de carne no mercado nacional e reforçou o movimento de alta nos preços da proteína", explica o Cepea.
Assim, de setembro para outubro, o frango inteiro congelado comercializado no atacado do estado de São Paulo se valorizou 2,5%, com a média do último mês a R$ 7,19 o quilo.
No mercado de cortes e miúdos, as altas foram ainda mais intensas. No atacado da Grande São Paulo, o peito congelado foi o que mais se valorizou de setembro para outubro – expressivos 10% –, com o quilo do produto cotado, em média, a R$ 9,05 no último mês.
Exportações de carne bovina
As exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram, até a terceira semana de novembro, 119,27 mil toneladas. O índice se aproxima do volume total escoado em todo o mês de novembro de 2022, que foi de 148,83 mil toneladas. Os dados, da Secex, foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da USP em Piracicaba (SP).
Exportação de carne bovina cresce, aponta estudo da USP de Piracicaba
Divulgação
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De acordo com pesquisadores do Cepea, caso o atual desempenho de vendas ao exterior seja mantido até o final do mês, o total de exportações brasileiras de carne bovina in natura pode ultrapassar as 200 mil toneladas
O levantamento aponta que a média diária de embarques que atinge 10,82 mil toneladas em novembro, uma alta de 45,41% frente aos dados do mesmo período do ano passado.
Suínos
Os preços da carne suína vêm registrando altas desde a segunda semana de novembro, o que, segundo pesquisadores do Cepea, pode ser explicado pelo aumento da procura por parte de atacadistas que têm procurado formar estoques para as demandas de final de ano.
Entretanto, segundo o levantamento, até o dia 21 de novembro, o valor médio mensal da carcaça especial está 0,8% abaixo do preço de outubro, o que pode ser explicado pelas vendas estagnadas no início do mês, segundo o Cepea, que aponta que, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína está sendo vendida, em média, por R$ 9,76 o quilo na parcial de novembro.
Milho
O faturamento com as exportações brasileiras de produtos agropecuários somou somando 126 bilhões de dólares de janeiro a setembro de 2023. A marca representa crescimento de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme apontam pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba. “Trata-se de um recorde para o período”, observam especialistas do instituto.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado segue atrelado ao maior volume embarcado – que aumentou 14,7% –, já que os preços médios em dólar caíram 10%.
O milho, como no semestre passado, é o responsável por puxar esse aumento, com a maior taxa de crescimento nos envios externos, uma alta é de 40% no volume embarcado. Veja ranking de produtos, abaixo, na reportagem.
O estudo é feito com base em dados Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior – sistema Siscomex e indicam que o setor registra bom desempenho em 2023, e a receita deste ano pode atingir novo recorde.
Expectativa
Se o setor mantiver o mesmo desempenho do último trimestre de 2022, a receita pode superar o valor de US$ 160 bilhões, o que seria um novo recorde. Para que essa meta seja atingida, é importante que o Real não se valorize muito frente ao dólar norte-americano ao longo dos próximos meses.
Produtos
A soja em grão, por sua vez, se mantém como líder na quantidade exportada. De acordo com pesquisadores do Cepea, além dos produtos do complexo da soja e do milho, o ano tem sido favorável ao setor sucroalcooleiro e às carnes de frango e suína.
China e Estados Unidos
Pesquisadores do Cepea indicam que as economias chinesa e norte-americana têm apresentado boas taxas de crescimento neste ano, o que tem dado suporte à demanda internacional.
“Do lado da oferta, o Brasil apresentou produção recorde, o que sustentou os bons volumes embarcados. No entanto, diante do crescimento da produção também em outros países relevantes no cenário internacional, os preços caíram ao longo dos nove meses de 2023”, concluem os pesquisadores do Cepea.
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Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo
Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP
Grãos: primeiro semestre
O milho foi o produto que registrou a maior taxa de crescimento no volume embarcado, com 86%, de acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da USP em Piracicaba (SP). Os estudos apontam que as exportações brasileiras de produtos agropecuários seguiram avançando no primeiro semestre deste ano.
A soja em grão apresentou o maior volume exportado, com 49% de todo o volume escoado pelo agronegócio brasileiro e 40% do valor gerado pela receita em dólar. De acordo com pesquisadores do Cepea, o ano tem sido muito favorável aos produtos do complexo da soja e aos setores sucroalcooleiro e florestal.
Os estudos mostram que o faturamento em dólar do setor cresceu 4,5% no primeiro semestre de 2023, sendo puxado pelo maior volume embarcado, que aumentou 14%. Os preços médios em dólar caíram pouco mais de 8%.
Queda dos preços
Desde 2022, os valores dos alimentos têm apresentado tendência de queda, conforme indicação do índice das Nações Unidas (FAO). Essa redução dos preços médios de alimentos e energia no mercado internacional, de acordo com pesquisadores, se deve ao arrefecimento na taxa de crescimento da demanda global em 2023, com destaque aos problemas enfrentados pela China mais recentemente, e ao aumento da produção mundial.
Para o segundo semestre do ano, o comportamento dos preços internacionais das commodities vai depender do tamanho da safra no Hemisfério Norte e da ocorrência de eventos inesperados ao longo do período.
Para o câmbio, a expectativa dos agentes do mercado financeiro é de que se mantenha ao redor de R$5 /US$ neste segundo semestre; no entanto, a continuidade da elevação dos juros no mercado norte-americano deve atrair mais capital para esse país, pressionando o valor do dólar ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Também é possível que a inflação no Brasil aumente nos próximos meses, mas feche em torno de 4% no acumulado do ano. Com isso, o efeito combinado de ambos sobre a rentabilidade em reais do setor não deve resultar em grandes oscilações nos próximos meses.
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Veja as vagas de emprego disponíveis em Petrolina, Araripina e Salgueiro nesta segunda-feira (4)
As vagas são disponibilizadas diariamente pela Agência do Trabalho de Pernambuco. As vagas são disponibilizadas diariamente pela Agência do Trabalho de Pernambuco.
Gabriel Moreira/Secom Maceió
A Agência de Trabalho de Pernambuco divulgou as vagas de emprego disponibilizadas paras os municípios de Petrolina, Araripina e Salgueiro , no Sertão de Pernambuco, nesta segunda-feira (4). As oportunidades são atualizadas diariamente pelo g1 Petrolina.
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Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Sedepe através da internet. O atendimento na agência de Salgueiro é feito a partir de um agendamento prévio, feito pelo site da Secretaria. Em Petrolina e Araripina basta ir até a Agência de Trabalho.
Petrolina
Contato: (87) 3866 - 6540 e (87) 9 9180-4065
Vagas disponíveis
Salgueiro
Contato: (87) 3871 - 8467
Vagas disponíveis
Araripina
Contato: (87) 3873 - 8381
Vagas disponíveis
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