NOTÍCIAS

Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto


São esperadas mais de 195 mil pessoas nos cinco dias. Evento acontece de 29 de abril a 3 de maio das 8h às 18h no Parque Tecnológico. Vista aérea da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV A 29ª edição da Agrishow em Ribeirão Preto (SP), maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, começa nesta segunda-feira (29). A organização espera receber cerca de 195 mil visitantes e mais de 800 expositores nacionais e internacionais. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Além das áreas de exposição de tecnologia, conectividade, agricultura de precisão, veículos, pneus e diversos outros produtos ligados ao agronegócio o público vai poder participar de palestras, acessar wi-fi gratuito, pontos de hidratação, praça de alimentação e outras comodidades. O g1 lista abaixo uma série de orientações para facilitar a visita do público ao Parque Tecnológico. 📆Quando acontece e onde fica a feira? A Agrishow começa nesta segunda-feira (29) e vai até sexta-feira (3). Neste ano, o evento volta a começar diariamente às 8h e vai até as 18h. A feira acontece no Parque Tecnológico, que fica no quilômetro 321 da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (SP-322), conhecido como Anel Viário Sul, sentido Sertãozinho – Ribeirão Preto. 🎫Como comprar ingressos? A venda dos ingressos é feita pela internet no valor de R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada). A plataforma aceita o pagamento apenas no cartão de crédito. A partir do primeiro dia do evento os ingressos serão vendidos também na bilheteria no valor de R$60 (meia) e R$120 (inteira). O pagamento deve ser feito no dinheiro ou com cartão de débito. 📍Como chegar? O Anel Viário Sul é o único meio de acesso à Agrishow, tanto para quem trafega no sentido Sertãozinho/Ribeirão Preto quanto na direção contrária. Devido número de visitantes veículos, há bolsões de estacionamentos nos dois lados, mas com orientações diferentes, dependendo da origem do motorista. O g1 separou informações importantes para ajudar os visitantes no acesso e saída da feira e reuniu vídeos da organização que ajudam o motorista a se localizar (veja abaixo). Sabe chegar à Agrishow 2024? Vídeo explica rotas 🚗Onde estacionar? Além do ingresso para a feira, será possível adquirir antecipadamente o ticket para o estacionamento pela internet no valor de R$ 60. Dentro do estacionamento, haverá uma área dedicada a caravanas. O objetivo, segundo a organização, é promover praticidade e conforto no desembarque e embarque dos participantes desses grupos. A organização oferece também três estacionamentos alternativos para os visitantes com transfer gratuito, com saída a partir de 7h dos locais e retorno da Agrishow até às 19h. O valor será o mesmo do cobrado no estacionamento do evento. Hotel Mont Blan (Avenida Maurílio Biagi, 1.577 – Ribeirânia) Hotel Wyndham Garden (Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 856 – Jardim Botânico) Arena Nicnet Eurobike (Avenida Costábile Romano, s/n – Santa Cruz do José Jacques) 🚐Como vão funcionar as linhas de ônibus? A RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito de Ribeirão Preto, anunciou novas opções de linhas de ônibus para os interessados em participar da feira. Veja o itinerário: Ida: Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes, Rua Duque de Caxias, Avenida Jerônimo Gonçalves, Terminal Urbano Plataforma A Ponto 1, Alameda Botafogo, Avenida Jerônimo Gonçalves, Rua Guatapará, Avenida Caramuru, Avenida Adelmo Perdizza, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), até entrada de prestadores de serviço. Volta: entrada de prestadores de serviço da Agrishow, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), Rodovia Geovana Aparecida Deliberto, Marginal da Avenida Bandeirantes (sentido centro), Avenida Bandeirantes, Rua Guatapará, Rua José Bonifácio, Rua Américo Brasiliense, Rua Barão do Amazonas, Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes. Público percorre estandes para conferir novidades para o agronegócio brasileiro na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 🎤Palestras e entrevistas Durante os cinco dias de feira, os visitantes vão poder assistir palestras e entrevistas com profissionais da área. O projeto 'AgrishowLabs', uma área dedicada a tecnologia no agronegócio, vai abordar temas como inteligência artificial no agro, sustentabilidade, gestão e energias renováveis. Já o 'Agrishow pra Elas' é um espaço para falar sobre a importância do trabalho feminino no agronegócio com convidadas que vivem o dia a dia na área. 🚕Táxis, carros de aplicativo e carona Para facilitar a mobilidade, a organização destinou aos táxis, carros de aplicativos e de carona um ponto de parada exclusivo para embarque e desembarque de passageiros. O local foi instalado em frente à entrada norte do evento - a principal, que pode ser vista da rodovia - próximo ao estacionamento VIP. Os motoristas devem seguir as placas instaladas nas vias de acesso para deixar ou pegar passageiros. 📶Internet grátis Pela primeira vez, a feira vai oferecer wi-fi gratuito aos visitantes por duas horas. Para isso, será preciso fazer um cadastro pelo aplicativo oficial "Agrishow", disponível para Android e iOS. Passado o período de utilização, será possível pagar tarifas para continuar utilizando a rede do evento. 📡Antenas temporárias Outra novidade é a instalação de oito antenas temporárias por parte de operadoras de telefonia - Vivo, Tim e Claro - para melhorar o sinal nos celulares durante a Agrishow. Máquinas gigantes do campo atraem curiosidade do público Na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 🚩Geolocalização na feira De acordo com a organização são mais de 25 quilômetros de avenidas e ruas que ligam os pavilhões e representações dos expositores. Para facilitar a localização do visitante a feira disponibiliza um aplicativo de celular que traça as rotas mais curtas para quem precisa se deslocar a pé dentro do recinto. Além disso, para este ano, o sistema contará com a função "onde estacionei", que facilitará ao usuário a localização do carro na hora de ir embora. ♿Acessibilidade Visitantes com dificuldades de locomoção ou deficientes devem desembarcar nas entradas principais da feira (Norte ou Sul) e solicitar a um dos funcionários o carrinho elétrico (circular e não exclusivo) nas portarias. O carrinho será utilizado sempre que for preciso deslocamento de um ponto a outro dentro da feira. De acordo com a organização, todos os banheiros da Agrishow estão preparados para atender pessoas com necessidades especiais. 🍴Alimentação e hidratação A área voltada para alimentação corresponde a 12 mil metros quadrados, com ao menos seis restaurantes, além de lanchonetes, mais de 30 food trucks em quatro espaços diferentes e cerca de 20 ambulantes voltados para venda de alimentos. Para dar conta das altas temperaturas que devem variar entre 19° e 26° nos cinco dias de evento, a organização implantou pontos de hidratação espalhados pela feira, que ficarão na frente de todos os banheiros e na praça central. 🧀Pavilhão de Artesanais Criado com o intuito de estimular e valorizar os pequenos produtores, o pavilhão oferece aos visitantes a possibilidade de conhecer e comprar produtos como queijo, mel e charcutaria. A iniciativa é uma parceria da Agrishow com o governo de São Paulo. Agrishow 2023 tem pavilhão com produtos artesanais, como queijo, de diferentes regiões de SP Érico Andrade/g1 🚜Museu do Trator Neste espaço da Agrishow os visitantes podem observar a evolução da tecnologia usada na agricultura e notar a mecanização agrícola durante o tempo. 👍Dicas para visitação O aplicativo da feira disponibiliza uma série de informações, incluindo mapa dos estandes, localização de restaurantes, atrações e lista de expositores. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android nas lojas virtuais. A organização recomenda aos visitantes o uso de roupas e calçados confortáveis e de preferência fechados, como tênis e botas, mas sem salto, para facilitar o percurso a pé na feira. É importante usar protetor solar, óculos escuros, bonés e chapéus por causa do sol forte que predomina em Ribeirão Preto na época da feira. Público na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP, confere desde lançamentos em máquinas a ferramentas e equipamentos para o dia a dia Érico Andrade/g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região ´Alimentação e hidratação

Ler Mais
Após governo apresentar regulamentação, veja como a reforma tributária deverá impactar o dia a dia

Linhas gerais da reforma foram aprovadas no ano passado, e agora o governo enviou ao Congresso pontos para serem mais detalhados. O governo entregou ao Congresso na quarta-feira (24) um projeto de regulamentação da reforma tributária. Nesse texto, o governo detalha alguns pontos que constam na reforma, aprovada por deputados e senadores no ano passado, mas que ficaram pendentes de regulamentação posterior. Agora, essa nova etapa da reforma precisa tramitar novamente por Câmara e Senado antes de virar lei. Até lá, deve sofrer modificações em relação ao texto original apresentado pelo governo. Com o texto aprovado no ano passado e o projeto apresentado nesta semana, já é possível ter uma ideia mais definida do que a reforma deve representar para o país. É comum as pessoas se perguntarem se ela vai baixar preços, diminuir impostos e facilitar a vida do consumidor e do empresário. Por se tratar de um tema complexo e com muitas variáveis envolvidas, as respostas nem sempre são simples e diretas. Mas o detalhamento divulgado nos últimos dias mostra um cenário cada vez mais completo. Veja abaixo o que muda em relação a hoje e os possíveis efeitos no dia a dia: Unificação de impostos A proposta de emenda à Constituição (PEC) já aprovada no Congresso prevê unificar impostos sobre o consumo em dois: ▶️ A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): terá gestão federal e vai unificar IPI, PIS e Cofins; ▶️ O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): terá gestão compartilhada entre estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal). O que muda: Esses impostos não serão cumulativos, ao contrário do que acontece hoje. Não ser cumulativo significa que, ao longo da cadeia de produção de um item, o imposto vai ser pago apenas uma vez, e não em cada etapa. Hoje, o distribuidor, quando compra do produtor, paga imposto. Depois, o distribuidor vende para o consumidor, que paga imposto em cima do valor já pago na etapa anterior, encarecendo a quantia final. Isso vai acabar. Efeito no dia a dia: De acordo com a equipe econômica do governo, a unificação dos impostos vai simplificar o modelo tributário do Brasil, hoje considerado caótico. Essa simplificação, ainda segundo o governo, junto com a não cumulatividade, tende a baratear custos e eliminar distorções do sistema. O efeito esperado é que as empresas lucrem mais e o consumidor pague menos pelos produtos. Mas ainda não foi definido o valor total dos dois impostos sobre o consumo que vão unificar os demais. O governo calcula que deverá ser algo em torno de 26%, para manter a carga tributária atual. É bom lembrar que haverá uma transição gradual, a partir de 2026 do modelo atual para o modelo com os dois impostos, que só será totalmente implementado em 2033. Os preços vão baixar? Se esses impostos totalizarem mesmo uma alíquota de 26%, significa que alguns produtos que hoje pagam menos imposto que isso passarão a pagar mais. Também haverá o cenário contrário: itens que hoje pagam mais e passarão a uma alíquota menor. Mas ainda não é possível dizer que a reforma vai baratear ou encarecer itens. O governo entende que os efeitos positivos da reforma (simplificação do modelo tributário, fim da cumulatividade, maior transparência nas cobranças) vai dinamizar a economia como um todo e melhorar o poder de compra. Assim, mesmo os produtos que passarão a ser tributados com uma alíquota maior seriam beneficiados com os efeitos da reforma e, em tese, não devem encarecer, ainda segundo o governo. Mas esses efeitos só poderão ser verificados mesmo na prática, quando o novo modelo passar a valer. Regulamentação da reforma tributária chega num momento de cobranças do Congresso Cashback para famílias mais pobres Na regulamentação enviada ao Congresso, o governo detalha um sistema de cashback para famílias mais pobres. Assim, elas teriam devolução de impostos na compra dos produtos. No texto, a equipe econômica recomenda que isso seja feito para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 706, no valor atual). Isso, segundo o governo, abrangeria 73 milhões de pessoas. Os percentuais seriam os seguintes: gás de cozinha: devolução de 100% da CBS (federal) e 20% do IBS (estadual/municipal); luz, água e esgoto: devolução de 50% da CBS e 20% do IBS; os demais produtos: devolução de 20% da CBS e do IBS. Isso também vai ser de implementação gradual, entre 2026 e 2033. Há três possibilidades para operacionalizar esse cashback: desconto nas contas de água, luz, gás encanado, por exemplo, direto nas faturas; crédito posterior para o contribuinte; desconto na boca do caixa, no momento do consumo (se houver possibilidade operacional). Descontos para a cesta básica A regulamentação enviada ao Congresso também prevê descontos nos impostos para itens da cesta básica. O que muda: A regulamentação, no entanto, prevê uma lista menor de produtos na cesta básica em relação às regras atuais. Atualmente há 745 alimentos diferentes beneficiados pela isenção de impostos, segundo relatório do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP) de 2021. No novo formato, segundo o governo, a lista privilegia os alimentos efetivamente consumidos pela população de baixa renda. A proposta exclui textualmente alimentos como foie gras (fígado de ganso, uma iguaria de alto custo), lagostas, lagostim e bacalhau. Profissionais liberais Hoje, impostos pagos sobre o consumo no setor de serviços não chegam a 26%, suposto valor dos futuros IBS e CBS. Mas a regulamentação do governo prevê descontos para profissionais liberais de 18 áreas. Esses 18 tipos de profissionais pagarão 30% a menos de CBS e IBS. Essas categorias são: administradores; advogados; arquitetos e urbanistas; assistentes sociais; bibliotecários; biólogos; contabilistas; economistas; economistas domésticos; profissionais de educação física; engenheiros e agrônomos; estatísticos; médicos veterinários e zootecnistas; museólogos; químicos; profissionais de relações públicas; técnicos industriais; e técnicos agrícolas. Imposto para bebidas alcóolicas e mais produtos nocivos Além da alíquota geral, de cerca de 26% na soma de CBS e IBS, o governo propõe que alguns produtos específicos tenham tributação ainda maior. É o chamado "imposto do pecado", usado para desestimular o consumo de bens que fazem mal à saúde e ao meio ambiente. A lista incluída pelo governo na regulamentação da reforma tributária prevê imposto mais alto para: cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. O que ainda vai faltar? Segundo o secretário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, outros dois projetos ainda serão enviados para regulamentar a reforma tributária. Eles vão tratar: das regras de transição para a distribuição desses recursos arrecadados para estados e municípios; das transferências de parte desses impostos para fundos de desenvolvimento regional e de compensações de perdas dos estados – dois mecanismos negociados pelos governadores para lidar com os impactos da reforma tributária. O cronograma da Fazenda prevê que a regulamentação será feita entre 2024 e 2025. Com o término dessa fase, poderá ter início, em 2026, a transição dos atuais impostos para o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) --- com cobrança não cumulativa.

Ler Mais
Quatro pontos que explicam a crise na Tesla de Elon Musk


Apesar de ser uma das companhias com melhor valorização na bolsa, os resultados financeiros recentes e outros fatores geram preocupação entre os investidores. Elon Musk em foto de 16 de junho de 2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo A Tesla está hoje longe de ser a queridinha de Wall Street. Já se foi o tempo em que seu valor de mercado ultrapassava US$ 1 trilhão (no fim de 2021) — e tudo indicava que a gigante dos veículos elétricos era imbatível. Naquela época, ela batia recordes de produção e entrega, enquanto o preço de suas ações subia, levando a empresa ao patamar de companhias como Apple e Amazon. Agora, a empresa de Elon Musk, seu fundador e CEO, enfrenta grandes desafios que dificultam avançar num mercado altamente competitivo. As vendas, os lucros, o valor de mercado e a confiança de muitos acionistas na capacidade de inovação e crescimento da companhia a longo prazo caíram. As empresas de veículos elétricos chinesas baixaram seus preços, afetando a demanda por seus automóveis, e as recentes demissões anunciadas por Musk não foram bem recebidas pelo mercado. Alguns dos problemas da empresa começaram em outubro, quando Musk alertou que a demanda estava começando a desacelerar. E quando o seu maior concorrente, a gigante chinesa BYD, ultrapassou brevemente a Tesla como maior vendedor mundial de carros elétricos no último trimestre do ano passado, a situação não parecia nada bem. Os anúncios de corte na produção da Gigafactory da empresa, em Xangai, e os problemas relacionados à produção da picape Cybertruck e dos carros autônomos tampouco ajudaram a melhorar o clima. Uma boa parte dos analistas e investidores afirma que, embora a construção de um veículo totalmente autônomo seja crucial para as perspectivas da Tesla, fabricar um carro elétrico com preço acessível é importante para impulsionar o crescimento hoje. Nesta semana, as notícias não têm sido positivas para a empresa americana, após a publicação de resultados financeiros abaixo das expectativas dos analistas de mercado. Desde a sua criação em 2003, a trajetória da Tesla sempre teve altos e baixos. Muitos se perguntam se esta é mais uma crise que vai passar, como as demais, ou se a gigante automotiva atingiu um ponto de ruptura. A seguir, estão quatro pontos que explicam a crise que a companhia está atravessando. Cybertruck ficou com a janela trincada após impacto de bola de ferro em evento da Tesla em 2019 Divulgação/Tesla 1. Demissões A Tesla anunciou em meados de abril que iria demitir mais de 10% dos seus empregados a nível mundial, como parte de um plano de restruturação que visa reduzir custos e melhorar a posição da empresa. Após anos de rápida expansão, esta restruturação interna — que vai afetar cerca de 15 mil funcionários — gerou preocupação nos mercados, uma vez que se soma a uma redução significativa nas entregas de veículos neste ano. “Não há nada que eu odeie mais, mas tem que ser feito”, disse Musk. Analistas das consultorias Gartner e Hargreaves Lansdown argumentaram que os cortes eram um sinal das pressões de custos, à medida que a fabricante de automóveis investia em novos modelos e inteligência artificial. Há poucos dias, um dos membros da equipe executiva, Andrew “Drew” Baglino, disse em uma postagem no X (antigo Twitter) que havia tomado a “difícil decisão” de deixar a empresa após 18 anos, adicionando mais incerteza às mudanças na companhia. O impacto das mudanças na direção e da estratégia para o futuro da Tesla preocupa os investidores, especialmente no que diz respeito à sucessão na liderança da companhia. Musk comanda a Tesla desde 2008, mas sua atenção tem se dividido entre outros projetos, como a SpaceX e a Neuralink. A saída, em agosto, do então diretor financeiro, Zachary Kirkhorn, outro provável sucessor, também foi interpretada como um sinal de incerteza. O debate tem girado em torno de dois aspectos fundamentais: os desafios que a empresa enfrenta em termos da sua estratégia de crescimento e da sua direção. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 2. Lucros Nesta semana, a gigante automotiva divulgou os resultados do seu desempenho durante o primeiro trimestre deste ano. Se já havia preocupação entre alguns investidores, os dados apresentados apenas alimentaram um clima de incerteza quanto aos planos futuros. A Tesla registrou uma queda de 55% nos lucros em relação ao primeiro trimestre do ano passado. E também apresentou uma queda de 9% na receita no mesmo período, o maior declínio ano a ano desde 2012. Outro fator que trabalhou contra a empresa até agora neste ano foi o recall de seu veículo mais recente, a picape Cybertruck. O veículo apresentava um defeito no pedal do acelerador que aumentava o risco de acidentes. 3. Vendas Nos relatórios trimestrais que a Tesla apresenta aos acionistas, a empresa se refere a “entregas”, ou seja, aos veículos que a empresa entrega após ter recebido as encomendas. Desta forma, as entregas de automóveis são o que mais se aproxima do conceito de venda de automóveis, uma vez que as vendas não são definidas com precisão nas comunicações formais da companhia, conforme explica a emissora CNBC. Sendo assim, as entregas de veículos caíram 8,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado — a primeira queda desde 2020. Esta queda, dizem os especialistas, pode estar relacionada, além das causas subjacentes, a alguns fatores circunstanciais — como interrupções no transporte marítimo global ou um incêndio na sua fábrica europeia. O cenário é complexo não só pela queda nas vendas, mas também pela redução nos preços dos veículos. Há poucos dias, foi anunciado que a empresa reduziria o preço dos modelos Y, X e S em cerca de US$ 2 mil cada. Apesar de todos os desafios, Elon Musk manteve nesta semana um discurso otimista sobre as perspectivas da empresa. Ele disse aos investidores que antecipará o lançamento de novos modelos a partir do segundo semestre de 2025. Em conversa com os acionistas, Musk deixou claro que também tem ambições maiores, como suas apostas em veículos autônomos e no desenvolvimento da inteligência artificial. A Tesla “deveria ser considerada uma empresa de robótica de inteligência artificial", e não uma fabricante de automóveis, declarou Musk. Mas estas ideias foram questionadas por alguns analistas. O Deutsche Bank afirma, por exemplo, que os veículos sem motorista enfrentam “desafios tecnológicos, regulamentares e operacionais”. Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da SpaceX, em imagem de maio de 2021 Michele Tantussi/Reuters 4. Valor de mercado As ações da Tesla já tinham caído ao longo do último ano, refletindo fatores como as elevadas taxas de juros em muitos países, que dificultaram o acesso ao financiamento para a compra de seus carros elétricos. O preço das ações da empresa chegou a cair 40% neste ano, levando a empresa a ter um valor de mercado próximo a US$ 460 bilhões — no fechamento de quarta-feira (24/4). E desde novembro de 2021, quando cada ação da companhia valia mais de US$ 400, caiu para cerca de US$ 162. A queda de 40% nas ações da Tesla neste ano fez a empresa cair algumas posições nos rankings das maiores empresas dos Estados Unidos. A companhia ocupava o sétimo lugar em capitalização de mercado dentro do índice S&P 500 no início deste ano, de acordo com o Dow Jones Market Data, mas agora está na 14ª posição. Dentro de um panorama que parece pouco animador, a Tesla explicou nesta semana que iria apresentar “novos modelos” no próximo ano, sem oferecer mais detalhes. E prometeu acelerar o lançamento de modelos com preços mais acessíveis.

Ler Mais
Como a crise econômica fez disparar o uso das criptomoedas na Argentina


'Combo explosivo' de fatores levou milhões de argentinos a adotar ativos virtuais como moeda de transação e poupança, além do novo registro que visa regular os provedores de criptomoedas. Em 2023, a Argentina foi o décimo quinto país do mundo com maior adoção de criptomoedas. Getty Images via BBC Passaram-se 15 anos desde o surgimento das criptomoedas, com a invenção do bitcoin, mas em grande parte do mundo ainda há desconfiança em relação a esses ativos virtuais, que continuam a se multiplicar. No entanto, há um punhado de países onde, por diferentes motivos, uma parcela significativa da população adotou essas novas ferramentas financeiras. Um desses países é a Argentina. Embora seja difícil quantificar o fenômeno, uma vez que se trata de atividades não regulamentadas e descentralizadas, e, portanto, não há uma entidade que as reúna, há evidências claras de que muitos argentinos adotaram as criptomoedas. Uma primeira pista está claramente visível: cidades como Buenos Aires estão repletas de publicidades nas ruas que promovem sites de troca de criptomoedas. Mas também há diversos dados do setor que confirmam sua popularidade entre os argentinos. LEIA TAMBÉM Halving do bitcoin: o fenômeno que acontece a cada 4 anos e está impulsionando a criptomoeda Pepecoin: o que a valorização de 7.000% da criptomoeda Pepe diz sobre as 'moedas-meme' Por que Petrobras é petroleira que mais paga dividendos para acionistas no mundo? Em 2023, o país apareceu em 15º lugar no Índice Global de Adoção de Criptomoedas, compilado pela empresa americana Chainalysis, que analisa a indústria com base no volume de transações relatado pelos diversos provedores de serviços. A Argentina foi o segundo maior mercado da América Latina, depois do Brasil. Enquanto isso, uma das plataformas de compra e venda mais populares do país, Lemon, relatou que 4 em cada 10 pessoas que baixaram um aplicativo de criptomoedas na América Latina em 2023 o fizeram a partir da Argentina. A empresa argentina, que juntamente com a Binance - a maior plataforma de moedas digitais do mundo - domina o mercado local, estima que cerca de 3 milhões de pessoas usem plataformas de criptomoedas no país. Estima-se que o número de contas de criptomoedas já seja semelhante ao do mercado tradicional de ações e títulos. Getty Images via BBC Isso colocaria os investimentos em criptomoedas quase ao mesmo nível do mercado de capitais tradicionais, onde são comprados e vendidos títulos negociáveis como ações e títulos. De acordo com dados fornecidos à BBC Mundo pela Bolsas y Mercados Argentinos (BYMA), que reúne os principais atores do mercado de valores, em 2023 houve 3.647.912 contas com operações. Primeiro registro de criptomoedas Outro sinal do crescimento das criptomoedas na Argentina foi a abertura, no final de março, do Registro de Provedores de Serviços de Ativos Virtuais, criado pela Comissão Nacional de Valores (CNV). O presidente da CNV, Roberto Silva, afirmou a este veículo de comunicação que o registro foi estabelecido por lei, seguindo as recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) para prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. "O objetivo do registro é identificar os provedores, uma vez que eles passaram a ser sujeitos obrigados", explicou, referindo-se às pessoas físicas ou jurídicas que têm a obrigação legal de relatar à Unidade de Informação Financeira (UIF) sobre a existência de transações suspeitas. Halving do bitcoin: entenda fenômeno que acontece a cada 4 anos Silva afirmou que devem se registrar tanto as empresas de criptoserviços argentinas quanto as de origem estrangeira que direcionam suas operações a residentes argentinos, fazem publicidade no país, usam um domínio '.ar', têm subsidiárias locais ou geram mais de 20% de seu negócio na Argentina. Embora o organismo só divulgue a lista de plataformas de criptomoedas quando o período de convocação, que era de 45 dias, terminar, fontes do setor disseram à BBC Mundo que várias dezenas de empresas já apresentaram sua solicitação. A criação do registro visa evitar que a Argentina entre na "lista cinza" de países com risco de lavagem de dinheiro, o que complicaria as chances do país de renegociar financiamento externo. Mas por que o negócio de criptomoedas se expandiu tanto na Argentina? Estima-se que há cerca de 3 milhões de usuários argentinos de criptomoedas. Getty Images via BBC Um 'combo explosivo' O especialista em criptoativos e professor de Tecnologia e Negócios, Rodrigo Civiello, afirma que a Argentina enfrenta um "combo explosivo" de quatro fatores que explicam por que muitos cidadãos decidiram adotar essa nova ferramenta financeira. 1. Inflação de quase 300% A rápida perda de valor do peso, superior a dois dígitos por mês, leva os argentinos a buscar outra moeda de reserva. 2. Restrições cambiais As restrições à compra de dólares - a forma mais tradicional de poupança dos argentinos - levam muitos a buscar moedas alternativas. 3. Alta informalidade no trabalho Os trabalhadores não registrados representam cerca de 50% do mercado de trabalho e não podem receber através de uma conta bancária, pois não conseguem justificar seus rendimentos. 4. Insegurança "É um fator que não é muito levado em consideração", diz Civiello. "Mas muitas pessoas que compram dólares não querem tê-los em casa. Com as criptomoedas, mesmo que o celular seja roubado, se você tiver a senha da sua conta, pode recuperá-la". "Devido a todos esses fatores, a Argentina está na vanguarda", destaca à BBC Mundo. Segundo a Bloomberg, em fevereiro e março, a compra de criptomoedas na Argentina aumentou tanto que até substituiu a compra de dólares como forma de poupança. "A troca de pesos por dólares, o principal refúgio seguro há décadas, perdeu parte de seu atrativo nos últimos dois meses, já que a taxa de câmbio paralela comumente usada fortaleceu-se em 10% em relação ao dólar, enquanto o Bitcoin disparou quase 60% em relação ao dólar durante o mesmo período", informou a Bloomberg. Embora o Bitcoin - que continua sendo a criptomoeda mais popular do mundo - esteja ganhando adeptos na Argentina, não é a mais usada no país. De acordo com um relatório da exchange mexicana Bitso, 60% dos argentinos preferem as stablecoins, outro tipo de criptoativo considerado mais seguro, pois seu valor está vinculado a outro ativo, como o dólar, tornando-os menos voláteis. De acordo com a Bitso, a Argentina é o único país da região onde a aquisição de dólares digitais (USDC e USDT) supera quase cinco vezes a de outras criptomoedas. Getty Images via BBC Quem utiliza as criptomoedas? Embora os números claramente mostrem que a Argentina é um dos países que mais está adotando criptomoedas no mundo, a verdade é que, para a maioria dos argentinos, elas ainda são algo desconhecido. Civiello explica que seu uso, por enquanto, parece estar principalmente em alguns setores da população. Mas não são os grupos que se poderia pensar. "Muitos imaginam que aqueles que usam criptomoedas são pessoas especializadas em finanças e mercados, mas a realidade é que, embora esses tenham sido os primeiros a usar essa tecnologia disruptiva, agora qualquer pessoa pode abrir uma conta, o que leva apenas cinco minutos", diz ele. Os jovens, especialmente aqueles com empregos informais, são um dos grupos que mais as usam. Outro conjunto que as adotou são os freelancers, trabalhadores sem vínculo empregatício que oferecem serviços para o exterior, afirma o especialista. Dessa forma, conseguem contornar a restrição que impede receber dólares em contas bancárias argentinas (só é possível receber em pesos, e todo dinheiro recebido do exterior é "pesificado" à taxa oficial, que é menor que a do mercado). Um terceiro grupo que usa criptomoedas são os imigrantes. "Temos muita imigração de países vizinhos. Para enviar ou receber dinheiro de seus países de origem, até recentemente, tinham que recorrer a um serviço de transferência de divisas, que cobrava uma taxa de pelo menos 5% e a transferência levava entre dois e cinco dias úteis. Com as criptomoedas, é imediato", diz Civiello. Mas o setor talvez menos pensado que abraçou os ativos virtuais é um dos mais tradicionais do país, e um emblema da Argentina: o campo. Muitos produtores rurais argentinos utilizam uma stablecoin que lhes permite realizar transações com seus grãos. Getty Images via BBC Os produtores rurais, os principais geradores de dólares na Argentina, não apenas adotaram as criptomoedas como uma forma alternativa de comprar a moeda verde no mercado paralelo (aqui chamado de "dólar blue"). Uma produtora rural, que preferiu não revelar seu nome, explicou à BBC Mundo que essas novas tecnologias até permitiram eliminar o dólar da equação, usando as próprias colheitas - especialmente a soja - como "moeda" de troca. "No setor agrícola, usamos um aplicativo chamado Agrotoken, que nos dá um token para cada tonelada de soja", disse. "Tradicionalmente, a unidade de medida no campo é um caminhão, que são 30 toneladas de soja. Antes, se precisasse comprar um insumo que valesse o mesmo que uma tonelada e meia de soja, tinha que vender um caminhão inteiro". "Agora, apenas verificando quantas toneladas de soja tenho armazenadas em bolsas de silo em meu campo, posso 'tokenizar' a quantidade de soja que desejo e usar esses agrotokens para comprar o que preciso, através de um cartão associado à minha conta". O sistema não apenas permite vender apenas a quantidade necessária de cultivo. Além disso, evita ter que transportar os caminhões até as empresas de grãos, já que esse processo caro só é realizado no final, uma vez que os tokens são resgatados. Os tokens até podem ser usados como garantia para solicitar empréstimos em alguns bancos. Regulamentações O que acontecerá agora que foi criado um registro de provedores? Isso poderia desencorajar o uso de criptomoedas? E o que acontecerá com as plataformas que não se registrarem? Segundo a CNV, os provedores que atendem aos requisitos para se registrarem e não o fazem não poderão mais operar legalmente na Argentina. Para a Câmara Argentina Fintech, que reúne empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros, ter "um quadro normativo correto, que promova a inovação e estabeleça os incentivos adequados, ao mesmo tempo em que protege as pessoas que investem neles, é uma grande oportunidade" para o país. "Hoje, a Argentina lidera a indústria de criptomoedas regionalmente, em termos de desenvolvimento tecnológico, empresas e adoção. Acreditamos que essa regulamentação dos Provedores de Serviços de Ativos Virtuais pode ajudar a complementar e consolidar esse processo, com um quadro normativo adequado, e estamos trabalhando nisso", disse à BBC Mundo o diretor executivo da Câmara, Mariano Biocca. Em fevereiro passado, quando a compra de Bitcoin disparou, a ONG Bitcoin Argentina alertou que as denúncias de golpes com criptomoedas quintuplicaram, um problema difícil de combater em um mercado desregulado. Algumas plataformas oferecem cartões pré-pagos que funcionam com fundos em pesos ou criptomoedas. Getty Images via BBC Tanto a Câmara Fintech quanto a CNV enfatizam que o registro regula os provedores, mas não os clientes, nem os ativos em si. No entanto, a lei que criou o registro concede à CNV autoridade para regular e supervisionar o mundo das criptomoedas, e espera-se que o órgão convoque futuramente uma consulta pública antes de decidir como avançar. Enquanto isso, o crescimento das criptomoedas na Argentina pode depender da capacidade do governo de Javier Milei de reduzir a inflação, suspender as restrições sobre o dólar, reduzir a informalidade no mercado de trabalho e melhorar a segurança, os quatro principais fatores que atualmente impulsionam a popularidade do dinheiro digital.

Ler Mais
Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 177 milhões


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (27), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.718 da Mega-Sena e 142 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 177 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (25), uma aposta de campinas levou sozinha o prêmio de R$ 5,5 milhões. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Ler Mais
Embraer anuncia investimento de cerca de R$ 2 bilhões e geração de 900 empregos no Brasil


Anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (26), durante visita do presidente Lula (PT) à sede da empresa, em São José dos Campos (SP). Vista da sede da Embraer, em São José dos Campos, interior de SP Luis Lima Jr./Futura Press/Estadão Conteúdo A Embraer -- empresa aeronáutica sediada em São José dos Campos, no interior de SP -- anunciou, nesta sexta-feira (26), durante uma visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve investir cerca de R$ 2 bilhões no país. Segundo a empresa, o investimento contempla atividade de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como as que serão utilizadas no Evtol - popularmente chamado de carro voador; expansão dos serviços aeronáuticos (que inclui conversão de aeronaves de passageiros em cargueiros, defesa e segurança), projetos de aumento de eficiência e ampliação da atividade industrial. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A Embraer afirmou ainda que o investimento na unidade deve gerar a contratação de pelo menos 900 trabalhadores diretos neste ano. O objetivo do investimento, segundo a empresa, é “atender ao aumento da produção de aeronaves e ao crescimento futuro previsto com o desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços”. Lula (PT) visitou a Embraer nesta sexta-feira (26), em São José dos Campos Divulgação/Embraer Desse total de empregos que serão gerados, 90% devem ser para o setor de operações, com vagas para mecânicos, eletricistas, fresadores, moldadores, técnicos de manutenção de aeronaves e técnico de qualidade com experiência. A Embraer afirmou que também haverá oportunidades para trainee de produção, que passam pelo processo de treinamento e capacitação com os mentores internos, e vagas para engenheiros e outras funções administrativas. Neste ano, a expectativa da empresa é entregar entre 72 e 80 aeronaves comerciais, além de até 135 jatos executivos, gerando uma receita de até R$ 32 bilhões. Atualmente, a Embraer conta com cerca de 19 mil colaboradores diretos em todo o mundo, sendo que 88% atuam no Brasil. No ano passado, a empresa havia reforçado as equipes com a contratação de 1,5 mil novos funcionários. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Ler Mais
Lula diz que governo 'deu uma vacilada' por não ter importado arroz mais barato da Venezuela


Presidente disse ainda que tinha 'muita gente zangadas' com o preço do arroz e do feijão. Declaração foi dada durante evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, São Paulo. Presidente Lula em evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul. Reprodução/ CanalGov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Brasil "deu uma vacilada" por não ter importado arroz mais barato da Venezuela. A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (26) durante um evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, em São Paulo. "O arroz estava meio caro, feijão estava meio caro. Por isso que tem muita gente zangada, porque por o feijão está caro. O feijão é porque diminuiu a nossa área plantada. E a gente deu uma vacilada, porque a gente deveria ter importado arroz mais barato para a Venezuela. Mas é que a gente ficou na expectativa de que quando começasse a colheita do arroz no Brasil, a gente ia baratear o arroz", afirmou Lula. Área de cultivo de arroz diminui 60,6% em 20 anos Após essa fala, o presidente se voltou para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e questionou se o arroz começou a baixar. Em seguida, Lula afirmou que começou a baixar. "Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha, com cerveja. Obviamente que não come picanha pode comprar uma verdura saudável plantado pela agricultura familiar." Preço do arroz O arroz, um dos itens mais tradicionais do prato do brasileiro, disparou de preço no Brasil e no mundo. No país, os preços do arroz têm subido desde 2020. Segundo o IBGE, só em 2023, a alta chegou a quase 25%. A queda de produção na última safra no Brasil e nos maiores produtores do alimento no mundo motivou a valorização do produto. O Brasil também tem exportado mais: são 15 novos mercados. Com isso, a saca chegou a quase R$ 130 no fim de 2023. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional e teve o preço da saca do arroz em casca sendo vendida a R$ 106, em março. Um ano antes, custava R$ 87,23. O preço mais alto estimulou mais produtores a plantarem em 2024. A área plantada deve crescer 6,5%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em Mato Grosso, a cultura do arroz sempre esteve ligada à abertura de novas áreas. Mas, em 2024, está sendo retomada como alternativa de segunda safra. Tanto que a previsão da Conab é de que o cereal seja plantado em 90,4 mil hectares — uma área quase 21 % maior que no ciclo passado.

Ler Mais
Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores


Duas das maiores empresas do setor, que estarão presentes na Agrishow, estimam R$ 112 bilhões em linhas de crédito para a atual safra. Segmento atrai ao menos 15,5 milhões de pessoas e empresas em todo o país. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro, produtora rural de Sales Oliveira (SP) Arquivo pessoal Na quinta geração de uma família de avicultores de Sales Oliveira (SP), além de criar três milhões de frangos por ano, Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis usadas na finalização de pratos na alta gastronomia em um modelo de negócios que tem se mostrado próspero. Para gerenciar e expandir suas atividades, ela aderiu a uma cooperativa de crédito e está satisfeita. “Entender que eu faço parte, como cooperada, como sócia, faz muito sentido para mim. É uma mudança muito grande do modelo tradicional bancário, em que a gente é só cliente, e o banco é fornecedor de serviços financeiros. É completamente diferente nas cooperativas. Nós somos parte desse negócio, inclusive com poder de voto, com poder de decisão e mais que isso, com poder de participação”, diz. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Luciana faz parte das cerca de 15,5 milhões de pessoas e empresas de todo o país que já aderiram ao cooperativismo de crédito, segundo dados do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e do Banco Central (FGCoop/BCB) divulgados em 2023, como alternativa de gestão financeira, em um movimento que tem se mostrado em ascensão nos últimos anos, sobretudo no agro, em parte devido a benefícios oferecidos com relação aos bancos tradicionais. “Existem semelhanças com os bancos já consolidados, como regulação das taxas pelo mercado, regulação e fiscalização pelo Banco Central, mas enquanto os bancos são sociedades anônimas, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas”, explica o economista Jair Casquel. Esta reportagem faz parte de uma cobertura referente a temas relacionados à Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial sobre o evento. A ascensão do cooperativismo e o crédito rural De acordo com dados do Sistema Nacional de Cooperativismo de Crédito (SNCC), em dezembro de 2023, existiam 847 cooperativas singulares de crédito no Brasil. Dessas, 222 eram independentes, enquanto as demais estavam vinculadas a cooperativas centrais ou confederações. Cresol, Sicredi e Sicoob concentram quase 90% do valor movimentado por cooperativas de crédito. Nos últimos anos, o SNCC apresentou um crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O ativo total ajustado (ATA) aumentou de R$ 174,3 bilhões em dezembro de 2016 para R$ 371,8 bilhões em dezembro de 2023. Grande parte desse crescimento se deve ao setor agrícola brasileiro. Na safra 2023/24, o Sicredi planeja emprestar aproximadamente R$ 60 bilhões ao setor, um aumento de 17% em relação à temporada anterior. Apesar disso, a combinação de preços das commodities agrícolas em queda, taxas de juros elevadas e a quebra da safra de soja tem levado os produtores rurais a ponderar seus investimentos e o valor deve ficar abaixo do esperado. Mesmo assim, o índice de inadimplência, de 0,5%, é considerado baixo. “A relação com o cooperado, um sócio, é crucial para esse índice”, aponta Gustavo Freitas, diretor-executivo de crédito do Sicredi. LEIA TAMBÉM Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024 O Sicoob também mantém um plano otimista, apesar da quebra da safra. A instituição projeta aumentar a oferta de crédito em 33% para R$ 52 bilhões neste ciclo. Para a Agrishow, o objetivo é superar os R$ 2 bilhões de crédito oferecidos no ano passado, segundo a instituição. A Cresol não especifica valores financeiros, mas espera chegar a 1 milhão de cooperados ainda em 2024. Cerca de 60% do valor movimentado pela instituição vem do campo. “O crédito rural é único para cada produtor cooperado. A ampliação da rede de agências, com equipes de apoio para assessorar os clientes na tomada de decisão, ajuda a fomentar nossa expansão”, acredita Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol. Setor promete vantagens Em seu melhor momento, as cooperativas de crédito investem em publicidade e prometem aos cooperados algumas vantagens com relação aos bancos tradicionais. Entre elas: Participação Democrática: Cada associado tem direito a um voto, independentemente de sua participação no capital social. Reversão das Sobras: O resultado positivo das cooperativas, chamado de “sobras”, é distribuído aos associados com base na utilização dos serviços, não na proporção do capital investido. Limitação: As cooperativas não visam gerar lucros, e a remuneração ao capital social é limitada. Enquanto um banco tem clientes, as cooperativas têm sócios ou cooperados. Para abrir uma conta em um banco, nem sempre é necessário investimento. Em uma cooperativa, por sua vez, é preciso comprar uma cota. Por outro lado, o lucro pode ser parcialmente revertido para os cooperados. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis em Sales Oliveira (SP) Arquivo pessoal “Como cooperado, o participante pode contribuir para o aumento do capital da empresa, fazendo integralizações. Ele empresta capital próprio ou captado no mercado, resgata com juros ou em outros serviços”, explica o economista Jair Casquel. A produtora rural Luciana, de Sales Oliveira, ficou tão convencida que, além de conduzir suas finanças com uma cooperativa de crédito abriu uma conta para o filho de 7 anos. Ela encara o modo como os investimentos são usados como uma inspiração para os próprios negócios da família. “O recurso que gira no ecossistema de uma cooperativa volta para a sociedade impactando pessoas, volta apoiando projetos. Isso é sustentabilidade e isso conta muito para mim e para minha família”, conta. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

Ler Mais
Anatel publica regras mais duras para chamadas abusivas, com bloqueio de empresas que façam ligações curtas em massa


Ligações de até seis segundos serão contabilizadas; hoje, a norma é de três segundos. Agência também quer melhorias nas ligações de cobranças e mudanças no 0303. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta sexta-feira (26) um conjunto de regras mais duras para ligações abusivas, realizadas em excesso. A nova norma entra em vigor no dia 1º de junho. Ligações indesejadas de telemarketing têm sido feitas sem o prefixo 0303, obrigatório por norma da Anatel vigente desde o ano passado Reprodução/Bom Dia Brasil Com a norma, a Anatel amplia o tempo de duração do que são consideradas chamadas curtas para até seis segundos. Atualmente, ligações de até três segundos são definidas como curtas. Também se enquadram nesse perfil de ligação as chamadas não completadas, destinadas à caixa postal ou desligadas em até seis segundos – seja por quem fez a ligação ou por quem a recebeu. "Com este novo critério de até seis segundos, as medidas de chamadas inoportunas passam a ser aplicadas", declarou a conselheira Cristiana Camarate. Ou seja, serão bloqueadas por 15 dias as empresas que: realizarem mais de 100 mil chamadas curtas (de até seis segundos) por dia; e tenham mais 85% das ligações realizadas enquadradas nesse perfil. Segundo Camatate, a norma também aprimora o monitoramento pela Anatel. "Uma vez aprimorado o monitoramento, a Anatel já deixa muito claro que, de ofício, ela pode determinar o bloqueio de qualquer empresa que estiver de alguma forma descumprindo a [medida] cautelar." Golpe do call center: criminosos burlam chamadas telefônicas de bancos para aplicar fraudes Chamadas de cobrança Na quinta-feira (25), o conselho diretor da Anatel determinou à área técnica que desenvolva um sistema que permite a validação dos números de telefone por CPF. A medida é vista como uma solução para aprimorar as bases de dados disponíveis às empresas de telemarketing e telecobrança, evitando ligações para números cujos detentores não sejam mais os mesmos da base de dados. Segundo o conselheiro Artur Coimbra, o sistema vai permitir que as empresas de cobrança façam uma consulta à base das operadoras para verificar se o número que pretendem ligar é do CPF devedor. "Ficou muito claro que a grande causa dessa geração de chamadas em grande número pelas empresas de telecobrança se refere a uma base de dados muito ruim, pouco crível, pouco eficaz de números de telefone associados aos dados dos devedores", disse. Coimbra afirma que esse recurso pode reduzir as chamadas de cobrança de 43 ligações para sete ou oito. "Hoje, os dados trazidos pelo setor de telecobrança apontam que, para que se alcance um devedor, para que se consiga falar com um devedor, são necessárias cerca de 43 chamadas, na 44ª você consegue falar com o devedor", declarou. Ampliação do 0303 A agência também aprovou uma proposta de ampliação do uso do prefixo 0303 nas chamadas telefônicas. A medida vai passar por consulta pública. Hoje, só as ligações para oferta de produtos e serviços devem usar o prefixo. Mas a Anatel pretende ampliar a obrigação para chamadas de doações, cobranças e outras atividades façam uso intensivo de ligações. Segundo o superintendente da Anatel, Vinicius Caram, 2.918 empresas estão usando o 0303. Esse número deve aumentar com a ampliação das atividades que devem adotar o prefixo. Além disso, a utilização do 0303 será facultada a quem aderir ao protocolo "stir shaken" – que permite a identificação, na tela do celular, do nome da empresa que está fazendo a ligação e o motivo do contato.

Ler Mais