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Dólar cai mais de 1% após decisão de juros nos EUA e melhora na perspectiva de crédito do Brasil


Na terça-feira, a moeda norte-americana avançou 1,52%, cotada a R$ 5,1927. Já o principal índice acionário da bolsa de valores fechou em queda de 1,12%, aos 125.924 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar opera em baixa nesta quinta-feira (2), após a decisão de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na véspera. A instituição manteve as taxas básicas do país inalteradas, entre 5,25% e 5,50%. O resultado já era amplamente esperado pelo mercado, mas as atenções se voltaram para o comunicado divulgado pelo Fed logo após a reunião. Segundo o documento, não há previsão de novos aumentos nos juros, o que reflete positivamente nos mercados. No entanto, o mercado acredita que início do corte nas taxas deve ocorrer apenas em setembro, depois do Fed afirmar que não conseguiu progredir com o objetivo de trazer a inflação americana à meta de 2% ao ano. Além disso, o mercado repercute, também, a mudança de perspectiva da avaliação de crédito do Brasil de "estável" para "positiva" pela agência de classificação de riscos Moody's. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 9h25, o dólar caía 1,05%, cotado a R$ 5,1384. Veja mais cotações. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,52%, vendida a R$ 5,1927. Com o resultado, acumulou: avanço de 1,49% na semana; alta de 3,54% no mês; ganho de 7,01% no ano. Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na terça-feira, o índice teve um recuo de 1,12%, aos 125.924 pontos. Com o resultado, acumulou: queda de 0,48% na semana; recuo de 1,70% no mês; perdas de 6,16% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No primeiro pregão do mercado brasileiro após a decisão de política monetária do Fed, investidores repercutem, sobretudo, o comunicado do Comitê, que enfatizou a cautela com a inflação. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, depois de disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano. Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro - ou até depois disso. No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado. Com a divulgação dos dados, as taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, mostraram uma queda ainda maior, e especialistas indicaram que a chance de o Fed começar a cortar os juros em setembro ficou no radar. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Mudança da perspectiva de crédito do Brasil No Brasil, o mercado também repercute a mudança na classificação do crédito do país. A Moody's anunciou, ontem, que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". A classificação Ba2 mantém o Brasil num "grau especulativo", que indica um maior risco para investimentos estrangeiros. Porém, com a mudança da avaliação para "positiva", a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. "A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", diz a nota da agência. O comunicado diz que um "crescimento mais forte" e uma "consolidação fiscal" podem estabilizar o peso da dívida nas contas públicas, mas aponta que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. "A afirmação do rating Ba2 está baseada na força fiscal ainda relativamente fraca do Brasil, dado o nível elevado de endividamento do país e sua fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirma a Moody's. Ainda no cenário interno, investidores aguardam, também, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, que será anunciada no dia 8 de maio. Apesar de o Copom ter sinalizado na última reunião que faria mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima quarta, analistas entendem que a promessa pode ser descumprida. Além do efeito dos juros americanos na economia brasileira, houve uma piora no quadro de riscos desde que o governo federal anunciou a mudança da meta fiscal para os próximos anos. Para 2025, o governo propôs uma meta fiscal zero, em vez de um superávit de 0,5% do PIB, e redução também para os próximos anos. A decisão acabou sendo encarada pelo mercado como uma derrota da equipe econômica, que chegou a defender inicialmente pelo menos um superávit primário de 0,25% do PIB. Também foi interpretado que a decisão abre espaço para mais gastos e menor controle da dívida, o que demanda juros mais altos para que investidores estrangeiros considerem o país atraente. Além disso, o Banco Central monitora a força do mercado de trabalho. Economistas entendem que um contingente menor de desempregados e aumento da renda sem ganhos de produtividade podem gerar pressão na inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. Houve uma alta de 0,5 ponto percentual contra o trimestre anterior, mas é o melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2014. Já os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, alta de 25,7% contra o mesmo mês do ano passado. Foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. O Senado aprovou na terça-feira o projeto que reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto não sofreu mudanças em relação ao que foi votado pelos deputados e seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo queria o fim do projeto, mas teve que negociar com o Congresso, que defendia a continuidade. O número de setores contemplados, atualmente 44, cairá para 30, de acordo com o projeto. Após acordo entre a equipe econômica e líderes da Câmara, foi possível estipular um limite de gasto de R$ 15 bilhões com as isenções fiscais até 2026. A duração do programa será, portanto, limitada de duas formas: ao atingir o valor de R$ 15 bilhões ou ao chegar em dezembro de 2026.

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Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas


Na Agrishow, empresa de tecnologia sediada em Araçatuba, interior de São Paulo, apresentou primeiros resultados positivos após dois anos de aplicação de tecnologia que rastreia pragas em lavouras. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira O mercado global de robôs voltados para a agricultura deve movimentar bilhões de dólares nos próximo anos, segundo especialistas, com funções essenciais como mapeamento de campo e controle de ervas daninhas. Para companhias brasileiras que apostam nesse nicho de mercado, essa revolução tecnológica tem mostrado seus primeiros resultados positivos. É o caso da Solinftec, empresa de Araçatuba (SP) que recentemente aumentou em 120% sua equipe de robótica e há dois anos colocou no mercado o Solix. Graças ao aprendizado de máquina, a plataforma 100% movida a energia fotovoltaica pode "morar no campo" e cuidar sozinha de pelo menos 150 hectares com cultivo de grãos. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Além de fazer a pulverização apenas em pontos específicos, reconhecidos como ervas daninhas, o sistema dotado de câmeras inteligentes faz uma leitura das plantas para identificar pragas e, por meio de um feixe de luz utilizado à noite, as elimina sem uso de inseticidas. "Ele vai tirar informação todo dia, fazer o que precisa ser feito, reduzindo herbicida, incrementando produtividade, reduzindo acesso a erro humano", explica Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da empresa. Solix, plataforma com interligência artificial de aplicação seletiva que reduz em 93% aplicação de herbicidas Divulgação/ Solinftec Na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), o grupo divulgou os primeiros números obtidos com a aplicação do sistema em seis fazendas espalhadas por São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Bahia, e que reforçam a ideia de que, mais que uma tendência, a robotização no campo já é uma realidade. Na comparação com áreas dentro dessas mesmas propriedades onde foram mantidos métodos convencionais, os resultados mais importantes, segundo a empresa foram: redução de 93% no uso de herbicidas, ou seja de 80 mil litros de produtos químicos; incremento médio de 8,6 sacos por hectare na soja devido a um maior crescimento das plantas; aumento de 13% na quantidade de vagens por planta; redução de 80% do uso de água para diluição dos herbicidas, ou seja, cerca de 90 mil litros; 70% das pragas retiradas das plantações sem aplicação de inseticidas. Produtividade e economia Por trás desses números, estão benefícios importantes, não só ambientais, como o incremento na produtividade. Isso porque, segundo Pavão, a planta no estágio inicial tende a metabolizar o herbicida, o que leva a uma pausa de sete a dez dias no processo de crescimento. Algo que não ocorre quando se deixa de aplicar o produto químico. Essa aplicação seletiva também representa uma menor demanda por água, já que o herbicida precisa ser diluído. "Ela fica com um crescimento vegetativo dela travado. O que quer dizer: ela não põe folha e não põe raiz, ou seja, ela não busca água nem adubo, e não faz fotossíntese. Quando eu aplico localizado, em vez de lavar o talhão inteiro, com todos os bicos abertos, e venho só fazendo pequenas micro aplicações, eu dou 93% de chance para o resto dessas plantas que estão lá não metabolizarem esse herbicida e conseguirem crescer", explica. Feixe de luz da Solix atrai pragas e reduz uso de inseticidas nas lavouras Divulgação/ Solix Os benefícios também são observados na capacidade de monitoramento da máquina. O "scouting" do Solix, segundo Pavão, permite ao produtor rural ter uma amostragem muito maior sobre as reais necessidades da lavoura, o que permite uma decisão mais assertiva sobre a adubação. Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da Solinftec, na Agrishow Rodolfo Tiengo/g1 LEIA TAMBÉM Compactas e tecnológicas: máquinas oferecem recursos 'na medida certa' para pequenos produtores De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo "Você tem um robô andando o tempo todo dentro da lavoura, dia após dia, pegando milhões de amostras. (...) A gente promoveu pela primeira vez uma mudança baseado nas informações que o robô pega para acertar essa questão de adubação. (...) É muito coisa, o ser humano não conseguiria fazer." Esse monitoramento também garante uma leitura mais completa sobre as pragas que, por meio da técnica do feixe de luz, no período noturno, garantiu que 70% das áreas cultivadas não tivessem a aplicação de nenhum inseticida. Com menos produtos, reduzem-se as chances de haver seleção genética entre as pragas e a consequente resistência delas a esses defensivos. "Uma molécula de inseticida demora de 7 a 10 anos para ser desenvolvida e levada para o mercado. Quando a resistência entra em dois anos, três anos, a molécula não tem mais efeito. Então você sempre está atrás na corrida. Aqui, a gente tem uma ferramenta que consegue ser eficaz no controle e que reduz absurdamente o efeito de seleção genética", afirma Pavão. Veja fotos da Agrishow 2024 Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

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História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia


Material, extraído da seringueira, tem origem na floresta amazônica brasileira e já foi alvo de contrabando; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. Do material escolar ao pneu, a borracha é uma protagonista discreta do dia a dia. Mesmo sendo tão presente no cotidiano, há quem desconheça a origem desse produto, que tem o selo brasileiro em sua nacionalidade. E não é só porque veio daqui, que o Brasil é quem domina a produção da borracha no mundo. Na verdade, até foi assim por um tempo, mas um roubo de sementes no século 19 fez com que os países da Ásia levassem a melhor - e é assim até hoje. Para entender por que a borracha era considerada tão preciosa a ponto de ser contrabandeada, o podcast "De onde vem o que eu como" desta semana detalha esse e outros capítulos importantes da história do Brasil envolvendo o material. Spoiler: teve até uma cidade que foi erguida na Amazônia só por causa dela. Extração de látex em um seringal. Isuru Ranasinha/Unsplash 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça um dos símbolos da luta pelos direitos dos seringueiros. Vítima de pirataria A borracha vem do látex, líquido branco que sai dos troncos das seringueiras, árvores que nasceram na floresta amazônica brasileira. A princípio, o Brasil era o único produtor desse material no mundo, mas tudo mudou depois que o inglês Henry Wickham roubou cerca de 70 mil sementes de seringueiras do Pará e as levou para a Inglaterra, em 1876. De lá, elas foram transferidas para a Malásia, na Ásia, que, na época, era uma colônia inglesa. O contrabando tirou daqui a liderança da produção da borracha, que até hoje é ocupada por países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Vietnã. Esse foi um dos primeiros casos de biopirataria (exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e flora) que se tem registro. Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash Fordlândia, a cidade da borracha Ao final dos anos 1920 a borracha já era matéria-prima dos pneus de carro. Pensando em impulsionar a produção de veículos, o fundador da Ford, Henry Ford, decidiu montar uma fábrica e uma cidade no Pará, às margens do rio Tapajós, na Amazônia. A ideia era aproveitar a área para plantar mudas de seringueiras, que ajudariam no abastecimento de borracha da fábrica. E assim foi: em 5 anos a Fordlândia, como foi chamada, virou uma cidade completa. ABC da Amazônia: Fordlândia Porém, uma doença devastou os seringais da região. Enquanto isso, os países da Ásia, para onde as sementes de seringueiras roubadas do Brasil foram levadas, não tiveram esse problema e os seringais prosperaram. Lá também foi inventada a borracha sintética, que passou a ser mais vantajosa para a indústria. Esses fatos, somados a outros problemas na vida de Henry Ford, fizeram com que ele abandonasse a cidade, que nunca mais foi a mesma. Tipos de borracha ➡️Borracha natural: derivada do látex, esse material tem mais elasticidade e resistência. A produção é sustentável, já que o cultivo das seringueiras é renovável. No entanto, as plantações são mais vulneráveis a doenças e condições climáticas, o que afeta sua disponibilidade e preço. ➡️Borracha sintética: desenvolvida principalmente a partir do petróleo ou do gás natural, ela é uma alternativa criada para substituir a borracha natural na indústria. Além de poder ser desenvolvida especificamente para cada tipo de uso, também é mais barata. Sua produção, porém, gera impactos ambientais significativos, já que depende de recursos não renováveis. Líder dos seringueiros 'Conversa' homenageia Chico Mendes e relembra os 35 anos de morte do ativista Não se pode falar sobre a história da borracha sem citar Chico Mendes, um dos nomes mais importantes na luta pelo meio ambiente e preservação da floresta amazônica. Nascido em Xapuri, no Acre, em 1944, ele foi um líder dos seringueiros, que se empenhou pelos direitos trabalhistas da categoria. Desde os anos 1970, ele e seus companheiros pediam por melhores condições de vida e pela reforma agrária. No fim dos anos 1980, Chico conseguiu chamar atenção internacionalmente e foi condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Contudo, em 1988, foi assassinado em sua casa, aos 44 anos, pelo filho de um grileiro a mando do pai. Leia também: Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas; Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo; De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o papel De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: baunilha De onde vem o que eu como: mandioca

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De onde vem o que eu como #87: Borracha


Episódio conta sobre a história da borracha desde a extração do látex até sua presença na indústria. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. A borracha natural é essencial em diversos produtos na indústria como pneus, brinquedos e luvas cirúrgicas. Com uma história cheia de reviravoltas desde a descoberta do látex até a produção da borracha sintética. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber: Como extrair látex da seringueira; como ocorreu a primeira biopirataria da história; e sobre um dos líderes dos seringueiros e sua importância. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti.  Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash Leia também: Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas; Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo; De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz. 🎧OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: 📺ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o papel De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: laranja De onde vem o que eu como: limão Borracha é o tema do 87º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo

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Como antigo terminal de passageiros virou novo complexo para aumentar movimentação de carga em Viracopos


Concessionária transformou espaço em um centro logístico com investimento total de R$ 115 milhões e 1ª fase será entregue em maio. Aeroporto se consolida como principal complexo de carga no modal aéreo do país. Novo terminal de cargas de Viracopos Imprensa/ABV Desativado em definitivo em 2016, o antigo terminal de passageiros de Viracopos se transformou em um novo galpão com capacidade para processar 9,5 mil toneladas de materiais por mês e, assim, consolidar o aeroporto internacional, em Campinas (SP), como o maior complexo de carga aérea do Brasil. 🔔 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A informação foi obtida pelo g1 com a concessionária Aeroportos Brasil, que administra o espaço desde de 2012. A nova área de processamento de cargas de Viracopos será direcionada principalmente à transações domésticas, diferentemente do atual Terminal de Carga (TECA), que tem uma atuação relacionada à importação e exportação. A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de "Aerotrópolis", no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários. O projeto foi separado em três fases. A primeira será entregue até a segunda quinzena de maio, segundo a promessa da concessionária. O g1 conversou com o gerente de Negócios Imobiliários de Viracopos, César Worms, para saber como foi transformação do terminal de passageiros em um terminal de carga, as informações sobre a implantação e a projeção da concessionária de aumento de volume de processamento e receita. Nesta reportagem você vai ver: Como o antigo terminal de passageiros virou um novo espaço de carga? O novo espaço faz de Viracopos o maior terminal de carga aérea do país? Qual é o investimento e a área total? Quais tipos de carga serão movimentados no novo terminal? Quais são as três fases de implantação? 🚚 Como o antigo terminal de passageiros virou um novo espaço de carga? A desativação do terminal de passageiros de Viracopos estava prevista no processo de expansão do aeroporto estabelecido no contrato de concessão. O novo terminal foi inaugurado em 2014, primeiro apenas com voos internacionais, e depois, em 2016, com os domésticos, possibilitando o encerramento total das atividades do antigo espaço. De acordo com César Worms, a partir daí a concessionária começou um estudo sobre qual seria a melhor destinação para o antigo terminal e entendeu que a melhor opção, inclusive para ir ao encontro com a ideia de cumprir com o plano de expansão imobiliária comercial, era a conversão em um novo terminal de cargas. "A gente tem um plano de desenvolvimento imobiliário bastante intenso. Essa área de logistica nova faz parte desse plano, que é o conceito de 'Aerotrópolis'. Mas é importante segregar isso do nosso TECA. Ele é voltado à exportação e importação, ou seja, carga internacional para desembaraço aduaneiro. Esse terminal nosso agrega na movimentação de carga doméstica. É uma receita nova para o aeroporto", disse o gerente. Terminal de passageiros virou complexo de cargas em Viracopos Imprensa/ABV 🏆 O novo espaço faz de Viracopos o maior terminal de carga aérea do país? Viracopos é responsável, atualmente, por 40% do volume de carga no modal aéreo movimentado no Brasil. De acordo com César Worms, com o montante que será agregado com o novo terminal, a expansão vai consolidar o aeroporto com o maior complexo do país no segmento. 💰 Qual é o investimento e a área total? O investimento total do projeto, em todas as fases, é de R$ 115 milhões e a área total é de 39 mil m². Já a primeira fase do galpão, entregue em maio, tem aporte de R$ 37,5 milhões e espaço de 15,2 mil m², com taxa de ocupação de 48%. A estrutura do novo complexo de carga de Viracopos é por módulos de 5 mil m² com acessos e portarias independentes, tanto para a entrada de veículos quanto ao acesso ao pátio de aeronaves - já que o local é o antigo terminal de passageiros. A separação, segundo a concessionária, permite que cada cliente faça separadamente o controle alfandegário e desembaraço aduaneiro. A capacidade de processamento de 9,5 mil toneladas é para a primeira fase. Confira outros detalhes desta primeira etapa do novo centro logístico: 👉 14 docas para caminhões; 👉 39 vagas para carretas de até 18,5 metros; 👉 6 vagas para caminhões truck; 👉 56 vagas para veículos leves; 👉 20 vagas para motocicletas; 👉 4 vagas para PCDs 📦 Quais tipos de carga serão movimentados no novo terminal? Além das cargas domésticas, que será a prioridade do novo complexo logístico, o espaço também deve processar as chamadas remessas conformes, que são produtos vendidos por e-commerce de empresas com limite de até US$ 50. “Trata-se de uma área para o processamento de carga doméstica e internacional, com possibilidade de alfandegamento. Este novo terminal não concorre com o Terminal de Carga já existente porque este não exerce atividades comerciais reguladas por tarifas", explicou. 📆 Quais são as três fases de implantação? Primeira fase: Área de 15,2 mil m², investimento de R$ 37 milhões, previsão de entrega no início de maio; Segunda fase: Liberação de 4 mil m² de área, investimento de R$ 17 milhões e previsão de entrega para dezembro. Terceira fase: "Potencial construtivo" de 20 mil m², investimento de R$ 60 milhões e previsão para 2025. Terminal de cargas no Aeroporto de Viracopos, em Campinas Aeroportos Brasil Viracopos VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

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Como os juros nos Estados Unidos vão influenciar a decisão do Copom na semana que vem


Decisão e comunicado do Federal Reserve são fundamentais para a avaliação dos rumos de um cenário externo que piorou. BC brasileiro deve avaliar a questão e também o impacto da alteração da meta fiscal brasileira e seus desdobramentos nas expectativas de inflação. Copom, do BC, decide na próxima quarta-feira (8) sobre taxa básica de juros brasileira. Marcello Casal/Agência Brasil Em pleno feriado de 1º de Maio, não havia um economista brasileiro que tivesse ficado desligado da reunião de política monetária dos Estados Unidos. A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) traria duas notícias: uma que não surpreenderia ninguém, e outra que seria decisiva para o trabalho nos próximos meses. ▶️ A primeira: o Fed decidiu manter os juros do país inalterados, em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, como era amplamente esperado. Nas apostas de parte dos investidores, o maior nível das taxas desde 2001 deve prosseguir, no mínimo, até setembro. ▶️ A segunda, e mais importante: o comunicado, no qual o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manifestou sua preocupação com a falta de avanço no processo de desinflação dos EUA. (entenda mais abaixo) O Brasil não pode tirar os olhos desse impasse nos EUA: juros mais altos em um país desenvolvido tornam os emergentes menos atrativos. E o aumento de risco interno, desde a mudança da meta fiscal, agrava a situação. Com as pistas dadas pelo Fed em mãos, os investidores agora aguardam os sinais que serão enviados pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 8 de maio. O Copom sinalizou na última reunião que faria mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima quarta. Na visão de analistas, essa promessa poderia ser descumprida, tanto por um eventual endurecimento do Fed como pela questão fiscal brasileira. O mais provável, no entanto, é que esse volume de corte seja mantido. Entenda melhor abaixo. A questão externa O Fed estagnou em sua briga para trazer a inflação americana para a meta de 2% ao ano. No pior momento, em 2022, o indicador passou dos 9%. Mas, desde o início do ano, a desaceleração dos preços estacionou na casa de 3%, por mais que os juros estejam nos maiores níveis em 20 anos. No comunicado desta quarta-feira, em que decidiu manter a taxa de juros inalterada, o BC norte-americano enfatizou sua preocupação com a inflação do país. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". O Fed indicou, portanto, que o patamar de juros dos EUA não foi suficiente para construir uma confiança na queda inflacionária nos primeiros meses de 2024. Isso mantém no mercado um cenário de dúvida em relação a quando podem ocorrer cortes no referencial de juros do país. Desde a última reunião do Fed, em março, foram divulgados novos dados da economia norte-americana que indicaram um mercado de trabalho aquecido e até uma reversão da trajetória da inflação no país. São informações importantes e que deixam o BC dos EUA receoso de cortar os juros do país. O principal dado veio no dia 10 de abril, com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA. Contra as expectativas do mercado financeiro, a inflação ao consumidor acelerou e chegou a 3,5% em março, ante 3,2% registrados em fevereiro. Esse repique tirou o "conforto" que o Fed chegou a demonstrar no início do ano para iniciar seus cortes. Não à toa, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que provavelmente levará mais tempo do que o esperado para que as autoridades do BC dos EUA ganhem a confiança necessária para iniciarem os cortes nas taxas de juros. “A inflação ainda está muito alta”, disse Powell. "Progressos adicionais para derrubá-la não estão garantidas e o caminho a seguir é incerto. É provável que ganhar maior confiança demore mais do que o esperado anteriormente." Por outro lado, o presidente do Fed disse ser "improvável" que haja um aumento na taxa básica de juros dos EUA na próxima decisão. Segundo ele, o foco do BC norte-americano tem sido manter sua atual postura restritiva. "Acho improvável que o próximo movimento seja uma elevação da taxa", disse Powell, após ser questionado sobre os riscos de que os juros precisem ser elevados para reduzir a inflação do país. Na visão de investidores, o discurso do presidente do Fed foi menos duro do que o esperado, mesmo com uma série de dados negativos de inflação nos últimos meses. Os comentários de Powell se revelaram "notavelmente menos agressivos do que o que muitos temiam, alinhando-se à declaração do Fomc em vez de atacar o mercado", apontaram analistas da Evercore ISI, conforme noticiou a Reuters. "A mensagem básica foi que os cortes foram adiados, e não descarrilhados", continuou a consultoria. O economista Francisco Nobre, da XP, destaca que a reação do mercado foi "marginalmente positiva". "Isso porque Powell essencialmente descartou a possibilidade de aumento das taxas por enquanto. E os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 2 anos caíram cerca de 8 pontos-base", diz. Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva após decisão sobre juros, em Washington, nos EUA. (1/5/24) Reuters/Kevin Lamarque Quando os juros americanos estão elevados, a rentabilidade das Treasuries (os títulos públicos norte-americanos), os mais seguros do mundo, é maior. Assim, quem busca segurança e boa remuneração prioriza o investimento no país, e se afasta de emergentes, como o Brasil. Com o fluxo de dólares direcionado aos EUA, a taxa de câmbio piora por aqui — o que, por sua vez, pode complicar a inflação. Para o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, tanto o discurso de Powell quanto o comunicado do Fomc vieram em um tom dentro do esperado. "A depender do comportamento do mercado de trabalho e do mercado imobiliário, a inflação dos Estados Unidos pode ficar elevada ao longo de todo o ano. Aí, existe o risco de não ocorrer corte de juros — o que, em alguma medida, já está precificado por parte do mercado", diz. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, acredita que a tendência é que o BC norte-americano continue bastante cauteloso e postergue um provável início de queda de juros mais para o final de 2024. "Ou seja, está se confirmando aquele cenário de que a taxa de juros nos Estados Unidos deve permanecer estável, nesse nível, ao longo deste ano", diz o economista. "Isso traz para o Banco Central aqui no Brasil a certeza de que ele pode reduzir a taxa de juros na semana que vem em 0,5 ponto percentual, sem alterar a sua estratégia de política monetária — que é de 0,5 ponto agora e, depois, de 0,25 ponto", complementa Agostini. Na visão do economista, o cenário indica, portanto, certa tranquilidade para o BC brasileiro. A expectativa dele é que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2024 no patamar de 9,50% ao ano. Galhardo, da Análise Econômica, segue a mesma linha. Ele acredita que o resultado do Fed nesta quarta-feira não vá desmobilizar o Copom a ponto de reduzir o ritmo de cortes da Selic. A projeção do especialista é de que os juros encerrem o ano entre 9,5% e 9,75%. Composição do Copom, responsável por definir a Selic. GloboNews A questão interna Além do efeito dos juros americanos na economia brasileira, houve uma piora no quadro interno de riscos, desde que o governo federal anunciou a mudança da meta fiscal para os próximos anos. Para 2025, o governo propôs uma meta fiscal zero — em vez de um superávit de 0,5% do PIB — e uma redução também para os próximos anos. A decisão acabou sendo encarada pelo mercado como uma derrota da equipe econômica, que chegou a defender inicialmente que a meta fosse alterada pelo menos para um superávit primário de 0,25% do PIB. O mercado financeiro também entende que a decisão abre espaço para mais gastos e menor controle da dívida pública, o que demanda juros mais altos para que investidores estrangeiros considerem o país atraente. Além dessa questão, o Banco Central monitora também a inflação de serviços. É um segmento que se mostrou mais persistente desde o choque inflacionário causado pela pandemia de Covid. A inflação de serviços é muito sensível à força do mercado de trabalho. Economistas dizem que um contingente menor de desempregados e um aumento da renda sem ganhos de produtividade podem gerar pressão extra na inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. Além de ser a melhor taxa para um primeiro trimestre desde 2014, com ocupação de mais de 100 milhões de trabalhadores, o rendimento real habitual subiu 1,5% no trimestre, e passou a R$ 3.123 por mês. Já os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, alta de 25,7% contra o mesmo mês do ano passado. Foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. Com ótimos resultados de emprego, a inflação ainda não teve grandes sobressaltos. No IPCA de março, a média dos preços subiu apenas 0,16% no mês, um ótimo resultado. Mas os serviços subjacentes — um núcleo focado em serviços e que exclui itens mais voláteis — teve alta levemente mais forte que o mês anterior, de 0,44% para 0,45%. É uma métrica que o BC usa para verificar se a inflação está cedendo. "O ponto de preocupação continua sendo os serviços subjacentes, que, ao se manterem praticamente estáveis, continuam em um patamar incompatível com as metas de inflação – e deverão continuar justificando a cautela do Banco Central", disse a economista-chefe da B. Side, Helena Veronese, no dia a divulgação. Em suma, o que o Copom vai procurar entender em seus modelos de projeção econômica é o tamanho do impacto que as últimas mudanças no cenário vão trazer para as expectativas de inflação à frente. E essa é a resposta que analistas vão procurar, seja pela desaceleração surpresa no corte ou nas entrelinhas do comunicado. Com a decisão, o comunicado e a ata da reunião, agentes de mercado vão balizar as leituras para entender se o país precisará de juros mais altos para continuar atraindo investimentos estrangeiros. Uma pitada de preocupação e mau humor já está aí: o boletim Focus do BC — levantamento que monitora as projeções de mais de 100 instituições financeiras — subiu para 9,50% a expectativas de taxa Selic para o fim de 2024. Antes de tudo isso acontecer, foram cerca de quatro meses projetando uma taxa final de 9%.

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FGTS: saque-aniversário é liberado para nascidos em maio


Trabalhador tem direito a uma retirada por ano de parte do valor das contas do Fundo de Garantia, podendo fazer o saque até dois meses após o mês de aniversário. Aplicativo app FGTS da Caixa - saque-aniversário Fabiana Figueiredo/G1 Nesta quinta-feira (2) foi liberado o saque-aniversário do FGTS para nascidos em maio. O período de retirada vai até 31 de julho, caso contrário o valor retorna para o saldo do fundo. Criado em 2020, o saque-aniversário do FGTS permite ao trabalhador sacar parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, anualmente, no mês de seu aniversário. A adesão é opcional e os saques podem ser feitos pelo app FGTS, pelo site do FGTS e pelo internet banking da Caixa — não é preciso ir até uma agência bancária. FGTS: Quem pode sacar? Como consultar o saldo? Quem tem direito? Minha empresa não depositou o FGTS; o que eu faço? Quem não optar pela adesão permanece na sistemática padrão, que é o saque-rescisão. Entenda abaixo as diferenças: Saque-rescisão: sistemática na qual o trabalhador, quando demitido sem justa causa, tem direito ao saque integral da conta do FGTS, incluindo a multa rescisória, quando devida. Trata-se da modalidade padrão em que o trabalhador ingressa no FGTS. Saque-aniversário: sistemática opcional onde anualmente, no mês de aniversário, o trabalhador pode sacar parte do seu saldo de FGTS. Caso o trabalhador seja demitido, poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória (a multa de 40% paga pela empresa) e não poderá sacar o valor integral da conta. Calendário de saques em 2024 Nascidos em janeiro: saques de 2 de janeiro a 29 de março Nascidos em fevereiro: saques de 1º de fevereiro e 30 de abril Nascidos em março: saques de 1º de março a 31 de maio Nascidos em abril: saques de 1º de abril a 28 de junho Nascidos em maio: saques de 2 de maio a 31 de julho Nascidos em junho: saques de 3 de junho a 30 de agosto Nascidos em julho: saques de 1º de julho a 30 de setembro Nascidos em agosto: saques de 1º de agosto a 31 de outubro Nascidos em setembro: saques de 2 de setembro a 30 de novembro Nascidos em outubro: saques de 1º de outubro a 29 de dezembro Nascidos em novembro: saques de 1º de novembro a 31 de janeiro de 2025 Nascidos em dezembro: saques de 2 de dezembro a 28 de fevereiro de 2025 Como funciona a modalidade O saque-aniversário foi criado para ser mais uma oportunidade de resgate das contas do FGTS. Por essa modalidade, o trabalhador pode fazer uma retirada por ano de parte do valor das contas do Fundo de Garantia de acordo com o mês em que nasceu, mas perde direito à retirada do saldo total de sua conta do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Portanto, tem direito apenas à multa rescisória de 40% do valor do FGTS. O saque-aniversário só é liberado para o trabalhador que comunica à Caixa que quer receber os valores anualmente. Do contrário, ele só poderá sacar o FGTS nas situações previstas em lei, entre elas compra da casa própria, aposentadoria e demissão sem justa causa – veja aqui todas as situações A formalização do pedido, porém precisa ser feita até o último dia do mês de aniversário. Caso contrário, o trabalhador terá direito a parcela anual do saque-aniversário somente no ano seguinte. A Caixa lembra, porém, que o saque-aniversário é opcional. "Quem não fizer a opção, permanecerá na sistemática do saque-rescisão", explica. Mas caso o trabalhador não saque esse recurso, ele volta automaticamente para a sua conta no FGTS. Quem opta pelo saque aniversário, continua tendo direito à retirada o saldo do FGTS para a casa própria, em caso de doenças graves, de aposentadoria e de falecimento do titular e para as demais hipóteses previstas em lei para o saque. Qual é o rendimento do dinheiro no FGTS? Entenda Limites de retirada Nos saques anuais do FGTS há limite de retirada. O valor do saque anual será um percentual do saldo da conta do trabalhador. Para contas com até R$ 500, será liberado 50% do saldo, percentual que vai se reduzindo quanto maior for o valor em conta. Para as contas com mais de R$ 500, esses percentuais para os saques serão acrescidos de uma parcela fixa. (veja os valores na tabela mais abaixo) Exemplos: Quem tem R$ 750 na conta recebe 40% de R$ 750, que são R$ 300, mais a alíquota adicional de R$ 50, totalizando R$ 350. Quem tem R$ 25 mil na conta recebe 5% de R$ 25 mil, que dá R$ 1.250, mais a alíquota adicional de R$ 2.900, que dá o total de R$ 4.150. Quem tem R$ 100 mil recebe 5% de R$ 100 mil, que dá R$ 5 mil, mais a alíquota adicional de R$ 2.900, que dá o total de R$ 7.900. À medida que os saques vão sendo feitos, o saldo diminui, aumentando o percentual que pode ser sacado. Limite dos saques anuais do FGTS Reprodução/Ministério da Economia Como aderir ao saque-aniversário A Caixa disponibiliza canais de atendimento para que o trabalhador com conta do FGTS, ativa ou inativa, realize a opção. Eles são os seguintes: Site do FGTS APP FGTS (o aplicativo é o Caixa FGTS e está disponível tanto para aparelhos com sistema Android quanto aqueles com iOS) Página do site da Caixa Uso em operações de crédito Também é permitido ao optante pelo saque-aniversário solicitar empréstimo bancário utilizando o saldo do FGTS como garantia. Na prática, o cotista antecipa saques a que teria direito no mês de aniversário e os valores ficam bloqueados para repasse posterior dos recursos para a instituição financeira credora. Segundo dados do Ministério da Economia, a troca de crédito pessoal sem garantia por crédito com garantia dos recebíveis do saque-aniversário do FGTS permite uma redução no custo do empréstimo. Saque-aniversário do FGTS 2024 já está disponível para os trabalhadores

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13º do INSS: pagamento para quem recebe mais que 1 salário mínimo começa nesta quinta; veja datas

Abono será pago a pessoas que receberam benefícios como aposentadoria ou auxílio-acidente neste ano. Nos anos anteriores, pagamento foi antecipado para estimular a economia. Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1 ou 6. INSS começa a pagar 13º de aposentados e pensionistas nesta quarta (24) Começa nesta quinta-feira (2) o pagamento do abono anual aos beneficiários da Previdência Social, também conhecido como "13º do INSS" para quem recebe mais que 1 salário mínimo. Para quem recebe menos, o pagamento já começou no dia 24 de abril. Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1 ou 6. Em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que antecipou o repasse. Terão direito ao abono pessoas que, em 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão da Previdência Social. Mais de 33,7 milhões serão beneficiados. Tradicionalmente, o abono seria pago no segundo semestre de cada ano. No entanto, nos últimos anos, o governo passou a antecipar o benefício com o objetivo de estimular a economia. Em 2022 e em 2023, por exemplo, o abono foi pago em maio e junho. De acordo com o decreto, o abono será pago em duas parcelas. Veja abaixo. Veja o calendário de pagamento do 13º do INSS ▶️ PARA QUEM RECEBE MAIS QUE 1 SALÁRIO MÍNIMO Final do NIS: 1 e 6 - pagamentos em 2/5 e 3/6 Final do NIS: 2 e 7 - pagamentos em 3/5 e 4/6 Final do NIS: 3 e 8 - pagamentos em 6/5 e 5/6 Final do NIS: 4 e 9 - pagamentos em 7/5 e 6/6 Final do NIS: 5 e 0 - pagamentos em 8/5 e 7/6 ▶️ PARA QUEM RECEBE ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO Final do NIS: 1 - pagamentos em 24/4 e 24/5 Final do NIS: 2 - pagamentos em 25/4 e 27/5 Final do NIS: 3 - pagamentos em 26/4 e 28/5 Final do NIS: 4 - pagamentos em 29/4 e 29/5 Final do NIS: 5 - pagamentos em 30/4 e 31/5 Final do NIS: 6 - pagamentos em 2/5 e 3/6 Final do NIS: 7 - pagamentos em 3/5 e 4/6 Final do NIS: 8 - pagamentos em 6/5 e 5/6 Final do NIS: 9 - pagamentos em 7/5 e 6/6 Final do NIS: 0 - pagamentos em 8/5 e 7/6 LEIA TAMBÉM Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição

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Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra


Receita líquida registrada foi de R$ 11,6 bilhões, diante de seca no campo, taxas elevadas e falta de créditos do governo federal no atual ciclo. Números foram divulgados durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Colheitadeira gigante, usada em cultivos de grãos, exposta em estande na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 O setor de máquinas e equipamentos agrícolas registrou uma queda de 35,8% no faturamento do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado diante de um cenário ainda prejudicado por seca em diferentes regiões do país, taxas de juros elevadas e a ausência de recursos do atual Plano Safra. Ao todo, as empresa do segmento registraram até março uma receita total de R$ 11,6 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3). O volume equivale a cerca de 20% de todo o faturamento com máquinas e equipamentos - que foi de R$ 56,6 bilhões no trimestre. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Essa queda se deve basicamente a três fatores. Primeiro, nós tivemos uma seca severa em todo o Brasil que afetou muito a soja e o milho que é o principal mercado de máquinas agrícolas. O segundo fator é o preço das commodities, que já estava baixo e a rentabilidade também do agricultor não é boa, e o terceiro fator é que não temos mais recursos do Plano safra, e os juros de mercado são muito caros, em torno de 15%, o agricultor não faz investimento", afirmou Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq. As exportações das tecnologias do agro seguiram a mesma tendência, com uma baixa de 23%, e um volume total de US$ 351,3 milhões (RS 1,8 bilhão). Da mesma forma, houve recuo de 37% no número de tratores e colheitadeiras comercializados: de 14.891, caiu para 9.323. LEIA TAMBÉM Tarcísio anuncia investimento de R$ 1,4 bilhão para o agronegócio Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025 Estevão também manteve projeções anteriores de queda para o fim do ano, na faixa dos 15%, mas espera uma recuperação a partir do segundo semestre, sobretudo após o anúncio do novo Plano Safra, que, segundo líderes do governo federal, deve ter um novo recorde no total de créditos a serem concedidos. Segundo a Abimaq, a União também prometeu juros abaixo dos 10% para o ciclo 2024/2025. "A gente está entendendo que no segundo semestre há uma recuperação das vendas de máquinas, em função do Plano Safra. O juro deve vir, o governo está falando, em um dígito, uma coisa abaixo de 10%. E a segunda safra de milho tem vindo bem, o pessoal deve colher uma boa safra de milho. Ou seja: o principal problema que a gente teve que foi a quebra de safra, juro alto, estão se dissipando esses problemas." Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

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