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Acre deve ter déficit de R$ 47 milhões em 2024, estima relatório da Firjan


Rombo fiscal deve chegar a R$ 29,3 bilhões em todo o país. Estudo compara diferença entre receitas e despesas. Firjan déficit estados 2024 Reprodução O Acre deve terminar 2024 com um déficit de R$ 47 milhões nas contas públicas. Essa é a previsão feita em um estudo publicado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que se baseia em dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A previsão é que que o rombo de todos os estados juntos chegue a R$ 29,3 bilhões. A Firjan acredita ainda que das 27 unidades da Federação apenas quatro vão conseguir terminar o ano com saldo positivo, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso e São Paulo. Nos demais estados a receita não deve ser suficiente para cobrir as despesas públicas. "Esse contexto se explica por uma combinação de fatores que resultou em uma armadilha fiscal: menor ritmo de crescimento de receitas e avanço de obrigações financeiras", explicou a Firjan em nota técnica. O estudo aponta ainda que as despesas estaduais devem crescem 7% este ano. Em contrapartida, a previsão que as receitas, ou seja, o dinheiro que é arrecadado, cresçam apenas 3,2% em todo o país. "Mesmo com a aprovação da reforma previdenciária e da reforma tributária, as mudanças aplicadas não foram suficientes para garantir o equilíbrio orçamentário, no caso da primeira; ou seu potencial só será observado no médio prazo, no caso da segunda", afirmou o estudo. Alíquota de ICMS dos estados e DF em 2024 Reprodução Ranking dos estados Apesar de alto, o déficit estimado do Acre é apenas o 21º na lista. O primeiro lugar é do Rio de Janeiro com perda estimada de R$ 10,3 bilhões, seguido de Minas Gerais, com R$ 4,2 bilhões e o Ceará com R$ 3,9 bilhões. O estado acreano fica na frente apenas de Alagoas com R$ 33 milhões de déficit e Rondônia que estima uma perda de R$ 2 milhões. A Firjan diz ainda que os governos estaduais têm buscado pela recomposição da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Dezoito unidades já aumentaram a alíquota em comparação com 2022, incluindo o Acre. Outra alternativa que as unidades da federação procuram é o auxílio do governo federal. Ao que o estudo faz uma crítica. "A revisão da história do federalismo fiscal brasileiro mostra que a busca pela complacência da União tem sido um atalho para o adiamento de reformas que garantam a sustentabilidade das contas estaduais", enfatizou. Veja o estudo completo no site da https://www.firjan.com.br/ Dívida dos estados em 2023 Reprodução Vídeos:g1

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Criadora dá leite de vaca aos porcos para não perder produção após estragos das enchentes no RS


Sem energia elétrica, a família da produtora rural Lovane Guillante não teve como armazenar o alimento e decidiu dá-lo aos suínos, que já estavam quase sem comida. Caminhão da cooperativa ficou 10 dias sem passar na propriedade Agricultores e pecuaristas gaúchos tentam retomar a produção após estragos das chuvas A família da produtora rural Lovane Guillante decidiu dar o leite da vaca aos porcos para manter os animais e não estragar o alimento, após as enchentes no Rio Grande do Sul gerarem perdas na propriedade. "Nós conseguimos manter os suínos com esse leite", disse Lovane. Os porcos já estavam quase sem comida. Além disso, esta foi a forma que a família encontrou para não deixar o leite estragar. Sem energia elétrica, o resfriador não funcionava e o caminhão da cooperativa, que transporta o leite, ficou 10 dias sem passar. Produtora rural Lovane Guillante. Globo Rural Essa é uma das histórias que a equipe do Globo Rural acompanhou no Rio Grande do Sul. No estado, as famílias de agricultores que sofrem as consequências das chuvas no Rio Grande do Sul. Em algumas regiões, os gaúchos tentam, aos poucos, retomar a produção agropecuária. Um dos desafios é a criação de animais. Os caminhos ainda estão cheios de obstáculos, por exemplo, a coleta de leite e a entrega da ração nas propriedades ainda estão sendo atividades difíceis de serem realizadas. Já para quem planta grãos, pode demorar um bom tempo para ter uma recuperação. Isso porque o solo também foi danificado pelas chuvas. Chuvas prejudicam o solo e recuperação no campo pode ser lenta Na região Sul do estado, que foi a última a ser atingida, metade da soja ainda estava no campo para ser colhida. Chuvas na região sul do RS chegam com metade da soja ainda no campo Mais sobre o Rio Grande do Sul: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Prejuízos na agropecuária causados pelas chuvas no RS ultrapassam R$ 2,5 bilhões Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro

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Produção de arroz será 19% menor do que a anterior no Paraná


Em 2023, produtores paranaenses perderam boa parte da safra devido a chuva e enchentes. Com chuvas em 2023, produção de arroz será menor A safra de arroz no Paraná está terminando e, de acordo com o Departamento de Economia Rural, a área plantada é praticamente a mesma de 2023, mas a produção deve ser ao menos 19% menor. Isso porque o campo paranaense foi afetado pelas chuvas e diversas lavouras sofreram com as enchentes. Em 2023 foram colhidas 152,6 mil toneladas e até o momento em 2024 são 124,3 mil toneladas. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Em Santa Mônica, no noroeste, por exemplo, o Rio Ivaí transbordou e atingiu inúmeras propriedades produtoras de arroz. Produção de arroz diminui em 2024 Reprodução Apesar da redução e recentes impactos da chuva no maior produtor de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul, o engenheiro agrônomo do Deral-PR Carlos Hugo Godinho, aponta que não faltará produto. O ponto de atenção, segundo ele, está na logística. “Tem bastante arroz disponível principalmente nesse primeiro momento. A não ser alguns problemas de logísticas mais específicos do Rio Grande do Sul, mas nada que seja capaz de criar um preço muito mais alto. Agora, para o final do ano, possivelmente, a gente tenha que importar um pouco mais de arroz. Essa já é uma prática dos períodos de entressafra. Então, caso a gente precise, a gente vai ajustar as nossas exportações (exportando um pouco menos de arroz esse ano) ou a gente vai importar um pouco mais. Mas são canais estabelecidos, mas não é como se a gente nunca tivesse tido que importar arroz e tivesse que começar do zero. Isso acontecerá naturalmente”, explica. LEIA TAMBÉM: Acidente: Condutor morre atropelado por caminhão logo após descer de carro na PR-151 Bruno Mars em Curitiba: cantor anuncia show no Estádio Couto Pereira; veja preços Veja cargos e salários: Concursos públicos no Paraná ofertam mais de 400 vagas VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná

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Beterraba mais barata e manga tommy mais cara: confira cotações nas Ceasas do Paraná


Veja variação completa dos preços em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. Beterraba mais em conta No Paraná, o preço da beterraba diminuiu em todas as Ceasas. Entretanto, a manga tommy teve um aumento em três centrais, incluindo Foz do Iguaçu, região oeste do estado, que registrou 60% de acréscimo. Confira valores abaixo. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Confira as cotações ⬇️ Veja a variação de preços dos hortigranjeiros mais vendidos em Ceasas do Paraná Cotação das Ceasas Foto: Caminhos do Campo/RPC Foz do Iguaçu Manga Tommy: 60% de aumento. R$ 4,31/kg antes, R$ 6,90/kg nesta semana Abóbora seca: custava R$ 2,65/kg e agora sai por R$ 4/kg Limão tahiti: passou de R$ 2,04/kg para R$ 2,72/kg Beterraba: foi de R$ 7,17/kg para R$ 6,30/kg Curitiba Manga Tommy: passou de R$ 5,50/kg para R$ 7,50/kg Repolho: foi de R$ 1,40/kg para R$ 1,80/kg Chuchu: R$ 1,25/kg agora, contra R$ 2,25/kg anteriormente Couve-flor: R$ 4,16/unidade agora, R$ 6,66 antes Maringá Batata comum: passou de R$ 5,80/kg para R$ 8/kg Tomate longa vida: custava R$ 5,50/kg e agora sai por R$ 6,75/kg Couve-flor: foi de R$ 8,33/kg para R$ 5,83/unidade Beterraba: passou de R$ 7,25/kg para R$ 6,75/kg Londrina Batata lisa: foi de R$ 5,70/kg para R$ 7,60 Cebola pera: custava R$ 8/kg e agora sai por R$ 6/kg Beterraba: R$ 7/kg anteriormente, R$ 6/kg nesta semana Cascavel Manga Tommy: passou de R$ 5/kg para R$ 7,72/kg Tomate longa vida: custava R$ 5/kg e agora sai por R$ 7,27/kg Repolho: R$ 3,63/kg agora, contra R$ 4,54/kg anteriormente Chuchu: foi de R$3,63/kg para R$ 3/kg Fonte: Ceasa-PR Leia também: Doações ao RS: Correios suspendem coleta de roupas e pede outras doações Vídeo: 200 quilos de maconha embrulhados para presente são apreendidos no Paraná Veja cargos e salários: Concursos públicos no Paraná ofertam mais de 400 vagas VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná

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Boa gestão da água ajuda a manter produtividade na pecuária leiteira


Boa gestão da água significa muito para o agronegócio e pecuária nos períodos de estiagem. Para garantir alta produtividade, reaproveitamento e bom manejo fazem toda a diferença. Boa gestão da água ajuda a manter produtividade na pecuária leiteira Reprodução/Nosso Campo No agronegócio, a estiagem prolongada é quase sempre um problema. No caso da pecuária, o pasto perde qualidade, os custos sobem e o manejo do rebanho fica mais difícil. Por isso, ter uma boa gestão da água faz uma grande diferença nessas épocas. Uma fazenda de Potirendaba (SP) é voltada para a produção de leite. São 3,5 mil litros por dia. Pensando em garantir uma boa produtividade, a higienização é feita de forma correta, o manejo é eficiente, e a dieta é boa. Mas tudo isso depende da oferta de água. Cerca de 7,7 mil litros são usados por dia para matar a sede das 110 vacas em lactação. Animais calmos produzem mais, e é por isso que o gado também recebe jatos de água a cada quatro minutos, pois é uma espécie de "remédio contra o estresse". O consumo de água na propriedade é grande, mas a falta de chuva tem sido um problema. Além dos poços artesianos, dois reservatórios foram construídos para garantir o abastecimento, e a água do banho dos animais ainda é reaproveitada. Desde 2019, quando foi construído o barracão com divisão das áreas de alimentação e descanso, a pecuarista responsável pelo local instalou um reservatório que armazena água da chuva. Ela vem pelo telhado, e a capacidade é para 30 mil litros de água - quantidade que já não tem sido suficiente para atender a toda a demanda da fazenda. Veja a reportagem exibida no programa em 19/05/2024: Boa gestão da água ajuda manter produtividade na pecuária leiteira A solução, então, foi construir um terceiro reservatório, com capacidade para 250 mil litros, e que deve entrar em operação em breve. Outro reflexo da falta de chuva é o aumento do custo de insumos para a alimentação dos animais. A saída é produzir milho e feno, e o estoque é suficiente para sustentar a criação durante o ano todo. Muitos pecuaristas estão seguindo este caminho e construindo reservatórios para reaproveitar água. O dono de uma propriedade no município de Mendonça (SP) fez um "piscinão" com capacidade para quatro milhões de litros de água da chuva. Atualmente, por causa da estiagem, ele trabalha com 20% da capacidade. O reservatório e dois poços artesianos garantem água para a limpeza e para o sistema de refrigeração do ambiente onde ficam os animais. Este é um modelo americano que garante o bem estar de 250 vacas em lactação. Os galpões são mantidos durante 24 horas em temperaturas que variam entre 21°C e 22°C, com índices de umidade entre 40% e 60%. Todo o processo de produção de leite depende de água. No local onde as vacas se alimentam, além do sistema de refrigeração, existem seis bebedouros com sistema automático, para manter a água sempre limpa. Porém, a água suja não é desperdiçada, e vai para um sistema de reaproveitamento. Para manter o equilíbrio no consumo de água na propriedade, o pecuarista também instalou 100 coletores nos telhados dos galpões, o que é mais uma forma de armazenar a água da chuva para compensar os períodos de seca. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Produtores colhem safra de tangerina


Na safra passada, 370 mil toneladas da fruta foram colhidas, e a colheita da próxima safra começou a ser colhida em março, e deve se estender até o mês de agosto. Produtores colhem safra de tangerina Reprodução/TV TEM O estado de São Paulo é o maior produtor de tangerina do país, representando 34% da produção nacional. Na safra passada, 370 mil toneladas da fruta foram colhidas, e a colheita da próxima safra começou a ser colhida em março, e deve se estender até o mês de agosto. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEAPA) da USP, a expectativa é colher pelo menos o mesmo que foi colhido em 2023. O Nosso Campo foi até uma propriedade de uma família, onde as tangerinas produzidas abastecem a Ceagesp de Bauru (SP) e algumas quitandas de Alvinlândia (SP) e Ubirajara (SP). Veja a reportagem exibida no programa em 19/05/2024: Produtores colhem safra da tangerina Um dos produtores sempre morou e trabalhou na cidade e, há seis meses, migrou para o campo. Ele relata que a vida de trabalhar no campo é tranquila e se sente seguro em trabalhar com isso. Um outro trabalhador rural relata que depende 100% do campo para viver e pagar as contas, e, se não fosse a produção de tangerina, eles estariam passando dificuldades. Apesar desta safra não estar rendendo tantos frutos como em outros anos, os preços continuam os mesmos, o que é ótimo para quem produz a fruta. Adevair Rosa é produtor rural e, segundo ele, se a fábrica permanecer com o preço bom, o valor de mercado não cai. Ele diz que, independente da safra não ser a melhor dos últimos anos, o preço ainda compensa. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Idosos continuam trabalhando na roça mesmo depois da aposentadoria


Mesmo após a aposentadoria, muitos idosos continuam trabalhando na roça. Para um casal de Glicério (SP), a rotina do campo traz satisfação e o sustento de casa. Casal troca vida na cidade por rotina mais tranquila no campo Reprodução/TV TEM Para um casal de Glicério (SP), a jornada no campo começa antes mesmo do dia clarear. Na propriedade rural de Ênio e Olésia, os 150 litros de leite ordenhados por eles diariamente são só um da longa lista de compromissos. Dos 55 anos de casamento, 30 são morando no campo. Depois da aposentadoria, o casal quis trocar o movimento da cidade por uma vida mais tranquila na zona rural. Hoje, os dois dividem as tarefas, e esse esforço ajuda no sustento da casa. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024: Idosos continuam trabalhando na roça mesmo depois da aposentadoria "Sempre gostei de mexer com sítio, galinhas, plantas. Voltei à minha origem. Até 10h, fico cuidando das plantações. Depois, vou para o almoço. Às 14h, voltamos para a rotina. O cachorro, inclusive, chama o Ênio. Ele só levanta e vai", conta. Antes morador de São José do Rio Preto (SP), Ênio relata que a vida camponesa vai além da satisfação e do sustento. O cuidado com a agricultura e a pecuária o ajudou a tirar de um quadro de depressão. "O campo me faz muito bem. Na firma que eu trabalhava, não faltava dinheiro, mas a rotina era muito puxada. A cabeça fervia. Quando você se vê sozinho, pode dar um caminhão de dinheiro para a pessoa que o problema não vai resolver", relembra. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Confira as últimas notícias do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais

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Indústria de construção conta 3.600 imóveis para programa de moradia do governo no RS; lista


Governo anunciou medidas para garantir moradia aos desabrigados no estado por conta das fortes chuvas e enchentes. Imóveis estão em 17 cidades devastadas pelo desastre. A Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) contabiliza cerca de 3.600 imóveis – em construção ou prontos – que possam ser comprados pelo governo federal junto às construtoras para atender aos desabrigados no Rio Grande do Sul. Governo federal busca soluções de infraestrutura para RS, segundo a Miriam Leitão Na quarta-feira (15), o governo anunciou medidas para garantir moradia aos desabrigados no estado por conta das fortes chuvas e enchentes. Para isso, o governo vai fornecer imóveis dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Uma das modalidades de compra é a aquisição de casas e apartamentos de construtoras, que vinham sendo construídos por conta própria para atender ao mercado. O levantamento da CBIC tem como base informações prestadas pelo Sindicato da Indústria de Construção do Rio Grande do Sul e outras entidades locais. Segundo o presidente da CBIC, Renato Correia, as 3.593 unidades estão prontas ou com previsão de conclusão em 1 a 2 anos, com valores de até R$ 200 mil. Os imóveis estão localizados nas cidades atingidas pelas chuvas, como Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo. Veja abaixo a lista: Moradias disponíveis por cidade No Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, o limite de valor de imóvel para a faixa 1 – totalmente subsidiado, para pessoas com renda mensal de até R$ 2.640 – é de R$ 170 mil. Segundo Correia, é esse o valor de aquisição junto às empreiteiras que tem sido mencionado pelo governo. "O que fizemos foi levantar imóveis abaixo de R$ 200 mil porque, se o governo estiver disposto a pagar R$ 170 mil, pode ser que ele consiga algum desconto, é isso que estou dizendo. Pode ser que consiga subir um pouco o preço porque não sabemos se R$ 170 mil é uma média, se ele pode pagar R$ 180 mil em um, R$ 180 mil em outro", afirmou Correia. Rua tomada por lama após nível do rio Taquari, em Lajeado (RS), diminuir. Reprodução/TV Globo Entenda o programa De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, as famílias que perderam suas casas e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão direito a imóveis completamente financiados pelo governo federal. Isso será feito por meio de: compra assistida de imóveis usados, quando a família indica um imóvel existente para aquisição pelo governo; chamada pública de imóveis, na qual o governo recebe propostas de proprietários interessados na venda; estoque de casas para leilão, imóveis que foram tomados por causa de financiamentos não pagos, que serão retirados do leilão e transferidos para as famílias; aquisição de imóveis de construtoras; habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida, ou seja, projetos que tinham sido apresentados, mas não foram selecionados. Segundo dados da Defesa Civil, até quarta-feira (15), haviam 538,2 mil pessoas desalojadas (em casas de amigos ou parentes) e outras 77,4 mil em abrigos no Rio Grande do Sul. Leia também: Móveis, colchões e roupas: moradores de Porto Alegre atingidos por enchente começam a tirar de casa o que perderam Tomadas por lama, cidades do Vale do Taquari enfrentam dificuldades para restabelecer serviços e acessos após enchente RS planeja construção de 'cidades provisórias' para pessoas em abrigos, diz vice-governador

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Produtores do ES enfrentam dificuldades para contratar mão de obra apenas para período de safra


Entre os motivos estão a perda de benefícios governamentais após o vínculo empregatício por carteira assinada. Falta de mão de obra também prejudica produção de outras culturas no campo. Produtores do ES enfrentam dificuldade para contratar mão de obra para trabalhar no campo A colheita de café conilon da safra 2024 já começou em alguns municípios do Espírito Santo, estado que é o maior produtor da variedade do país. No entanto, em meio à expectativa de uma produção cafeeira de mais de 11 milhões de sacas, os produtores rurais enfrentam dificuldade em contratar de mão de obra regular entre os meses de abril e agosto para a realização do serviço. Entre os motivos, a perda de benefícios governamentais após o vínculo empregatício por carteira assinada é um deles. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com os produtores, o valor da diária de quem trabalha na colheita de café varia entre R$ 350 e R$ 400. No entanto, o presidente do Sindicato Rural de Linhares, Antônio Bouguingnon, explicou que já recebeu em 2024 diversos relatos de produtores sobre as dificuldades em contratar profissionais para colher café no município, localizado no Norte do estado. Produtores rurais do Espírito Santo enfrentam dificuldade para contratar mão de obra regular para a colheita de café. Reprodução/TV Gazeta O motivo, segundo Bouguingnon, seria a perde de benefícios governamentais em caso de vínculo empregatício comprovado por carteira assinada. Ou seja: quem recebe algum desses benefícios prefere não assinar a carteira para, com o contrato, não ficar sem o recurso. "Em Linhares, temos um agravante ainda maior, porque as indenizações do desastre de Mariana, fizeram com uma quantia em dinheiro entrasse na comunidade. Dessa forma, dificulta a oferta de mão de obra", explicou. LEIA TAMBÉM: 35 trabalhadores são resgatados em situação análoga à escravidão no ES Além disso, muitas pessoas que compõem essa mão de obra são de outras cidades. Devido ao valor pago pelos produtores, esses funcionários muitas vezes precisam arcar com outras despesas, como moradia e alimentação (isso quando o produtor não oferece). Nesse caso, acaba sendo pouco atrativo mudar de cidade para trabalhar só alguns meses e ainda ter despesas. Carteira de trabalho emprego Divulgação Ainda de acordo com Bouguingnon, além de a colheita contar com trabalhadores de outros municípios, a pequena oferta de mão de obra faz com que os produtores tenham que competir uns com os outros para atrair trabalhadores. "A oferta chega em uma espécie de leilão, porque eu preciso colher café, o vizinho precisa colher café, outra pessoa precisa colher café, o que faz com que comece uma demanda entre si", pontuou o presidente do sindicato. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Plantação de café em Linhares, no Espírito Santo. Produtor enfrente dificuldade para encontrar mão de obra. Reprodução/TV Gazeta LEIA TAMBÉM: Cafés do ES são eleitos os melhores do ano em evento internacional VÍDEO: Maior café do mundo, com mais de 8 mil litros, é coado no ES Pesquisa revela que café conilon produzido no ES pode melhorar a qualidade de vida de pessoas com Alzheimer Dificuldade em assinar carteira O produtor rural Eliano Blanco tem uma fazenda com cerca de 40 mil pés de cafés em Linhares. Há 10 anos, ele contrata cerca de dez trabalhadores de Minas Gerais para a colheita. Produção de café em Linhares, no Espírito Santo. Reprodução/TV Gazeta No entanto, segundo o produtor, os profissionais não quiseram vir neste ano. "Nuca tivemos problemas e todo mundo aceitava vir sem carteira assinada. Mas este ano, com as exigências novas, ninguém aceitou trabalhar com a carteira assinada para não perder os benefícios do governo", explicou o produtor. Além de café, Eliano planeja plantar hortaliças, como pepino. Para estas culturas, a diária dos trabalhadores é cerca de R$ 150 - menor do que o valor para colher café -, o que dificulta ainda mais a contratação de produtores. LEIA TAMBÉM: A Força do Agronegócio: nova geração do trabalho no campo no ES aposta no estudo para ter sucesso Filhos de produtores modernizam o campo e apostam na sustentabilidade para produção de café especiais no ES Prejuízos para outras culturas Além da competição por mão de obra, os produtores também enfrentam dificuldade para a colheita de outras culturas porque os trabalhadores costumam optar por deixar a estabilidade que têm para ganhar um pouco a mais nos cafezais. Produção de outras culturas é comprometida por falta de mão de obra para colher café no período de safra. Reprodução/TV Gazeta É o caso do produtor rural Fabrício Barreto, que produz banana em sua propriedade, localizada em Linhares. "Temos de 15% de vagas não preenchidas, o que equivale a cerca de 35 pessoas. Quando a gente abre o recrutamento, aparecem poucas pessoas pra ocuparem as vagas. Isso a gente credita à oferta de mão de obra da região, o que é muito bom. Mas outra coisa é que, em momentos como este, a gente tem uma tendências das pessoas tentarem se desligar das empresas para receber benefícios e trabalharem em locais que não assinam carteira", destacou. Falta de mão de obra regular no campo também gera prejuízo para outras culturas. Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta Para passar por essa dificuldade, o presidente do Sindicato Rural de Linhares orienta que os produtores criem novas maneiras de tornar o trabalho no campo mais atrativo. "Além de você ter, na obrigatoriedade lei, uma área de convivência e pra dormir, é importante ter uma área para diversão para a pessoa assistir ao jornal ou a uma novela, um espaço que tenha acesso à internet. O produtor que não está oferecendo isso corre o risco de ter uma dificuldade maior de contratar as pessoas", finalizou Antônio Bouguingnon. Outra dica de segurança do presidente do sindicato é sempre pedir documentação e até consultar a ficha na polícia de quem trabalha nas colheitas. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

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