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Automação e precisão: agro mobiliza investimentos em tecnologia de indústrias de outros setores


Estreante na Agrishow, companhia japonesa que produz robôs recentemente criou divisão interna para clientes que fabricam máquinas agrícolas. Com vendas triplicadas, Bosch investiu R$ 50 milhões em pesquisas para o agro. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira Diretor de soluções robóticas, Márcio Garcia participou este ano pela primeira vez da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola realizada esta semana em Ribeirão Preto (SP), apresentando robôs que melhoram a produtividade das indústrias, seja transportando cargas, seja avaliando a qualidade e detectando eventuais erros de processo. A empresa que ele representa, a Yaskawa Motoman, é uma companhia japonesa centenária, que há décadas atua com automação em diferentes países do mundo, inclusive no Brasil, em Diadema (SP), onde recentemente criou uma divisão interna específica, focada em equipamentos que atendam a empresas do agronegócio. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Isso porque em torno de 25% da produção do grupo hoje é destinada a fabricantes de máquinas agrícolas. "Na parte do agro, a tecnologia não tem como parar, então todo ano essa demanda aumenta, porque todo mundo percebeu que, além de você ter a robotização, você ter uma certificação de qualidade, no seu cliente no final que vai utilizar as máquinas, aquele produto que passou pela robotização vai durar exatamente a especificação que está no catálogo ou até mais", diz. Com alta de 15% no PIB em 2023 e responsável por quase a metade das exportações do país, o agronegócio tem mobilizado cada vez mais investimentos de indústrias de outros segmentos, em meio a um contexto onde inovações como inteligência artificial, recursos de conectividade e geolocalização estão difundidos nos mais diferentes setores da economia e da atividade humana. LEIA TAMBÉM Agrishow fecha edição 2024 com movimento de R$ 13,6 bilhões em negócios prospectados Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Dos R$ 56,6 bilhões de faturamento líquido das indústrias de máquinas e equipamentos no primeiro trimestre deste ano, 20%, ou seja R$ 11,6 bilhões, vieram do agro, segundo Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). "A população mundial está crescendo e a demanda por alimentos também, no entanto, as áreas produtivas disponíveis estão diminuindo. Dessa forma, buscamos promover a inovação no agronegócio por meio de parcerias estratégicas e sempre com tecnologias de ponta", afirma Mathias Schelp, diretor de Negócios Agro/Smart Agriculture da Bosch América Latina. Solução de pulverização da Bosch; indústrias dedicam pesquisa e desenvolvimento para atender setor agro Divulgação/Bosch Desde 2018, a multinacional alemã, conhecida por sua atuação com mobilidade, tecnologia industrial e bens de consumo, por exemplo, tem uma equipe dedicada exclusivamente a aplicações para agricultura e, nos últimos três anos, triplicou as vendas para o segmento. Nesse mesmo período, o montante de pesquisa e desenvolvimento dedicado a soluções para o agro somam aproximadamente R$ 50 milhões. Agricultura de precisão, automação e controle hidráulico são alguns dos conceitos que permeiam os avanços da empresa direcionados para os produtores rurais. Na Agrishow deste ano, a companhia apresentou soluções como uma plataforma que permite o monitoramento e o controle de máquinas agrícolas à distância, tecnologias que otimizam a distribuição de fertilizantes e de sementes nas lavouras. Márcio Garcia, diretor de soluções robóticas da Yaskawa, na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) Rodolfo Tiengo/g1 "A gente tem um sistema de plantio que possibilita que faça aplicação em taxa variável baseado em mapas que podem ser gerados por satélite. A partir disso, a gente consegue ver como essa aplicação foi feita e depois o produtor pode usar esse dados de maneira inteligente para ir melhorando o ciclo produtivo", explica Schelp. Desde 2021, a empresa também mantém uma joint venture com a Basf, a One Smart Spray, para oferecer soluções de pulverização para plantações de milho, soja, algodão, girassol e canola, uma delas divulgada em primeira mão durante a feira do interior de São Paulo. Um sistema de flashes, câmeras e software de inteligência artificial que faz aplicação seletiva de herbicidas. "Isso é feito com eficácia de até 95% e com certeza traz uma aplicação muito mais sustentável, traz economia de herbicida e aumento de produtividade." Tecnologia de pulverização seletiva da Bosch, por meio de joint venture com a Basf, foi apresentada na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) Divulgação/ Bosch Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

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Saiba porque alguns ovos têm duas gemas


Os ovos de galinha, considerados comuns, podem despertar a curiosidade do consumidor por um diferencial: a gema dupla. Porém, essa raridade é causada por uma disfunção hormonal. Saiba porque alguns ovos têm duas gemas Reprodução/TV TEM Em uma propriedade no interior de São Paulo, uma área de 150 hectares reúne mais de 30 raças de touros nacionais e importados. São 450 animais eficientes e com altas taxas de fertilidade, característica muito bem aproveitada para aumentar a quantidade de prenhez no campo. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Os ovos de galinha não são todos iguais. O tamanho e cor da casca são as principais diferenças, mas há uma outra que é bem curiosa e é vista em uma pequena parte da produção de uma granja: o ovo de duas gemas. “O ovo é nada menos que um óvulo que a galinha libera e, para isso, ela depende de uma interação de hormônios e um fotoperíodo. No começo desse processo, existe um desequilíbrio, causando disfunções hormonais e a produção das gemas duplas”, explica. Além disso, eles apresentam anomalias na casca, como se fossem anéis nas extremidades. No final das contas, a qualidade é a mesma. O que muda é o preço, tamanho e aparência. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024: Saiba porque alguns ovos têm duas gemas VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação


De acordo com o levantamento do Serviço de Inspeção Federal, que é responsável por fiscalizar e fazer o registro de produtos de origem animal destinados ao consumo, o Brasil registrou um aumento de 26%. Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação Reprodução/TV TEM O ritmo na linha de produção, que já era intenso em um frigorífico em Estrela d'Oeste (SP), aumentou nos primeiros meses de 2024. Em uma das unidades, a alta foi por volta de 10%, já em todo o grupo, passou de 30%. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp De acordo com o levantamento do Serviço de Inspeção Federal, que é responsável por fiscalizar e fazer o registro de produtos de origem animal destinados ao consumo, o Brasil registrou um aumento de 26%. Empresários do setor dizem que além do consumo interno não ter caído após as festas de fim de ano, o que ajudou foi a exportação. Para garantir a entrega dos pedidos dentro e fora do país, o frigorífico aumentou o quadro de funcionários em 10%, além de investir em tecnologia. Em uma propriedade localizada em Cardoso (SP), o gerente agropecuário de um grupo que cria os mais de 2 mil animais em sistema de semiconfinamento acredita que o aumento no setor de abate se dá graças ao descarte de fêmeas e a baixa no valor dos bezerros e consequentemente a baixa de arroba. Com mais animais no mercado, entra em cena a lei da oferta e procura. É o que tem acontecido nesses primeiros meses do ano com o valor da arroba. Atualmente, a arroba está em torno de R$230 a R$240, enquanto no mesmo período do ano passado estava em torno de R$280 a R$300. De acordo com o agropecuário, a expectativa para os próximos meses é de que essa baixa no valor seja mantida neste semestre. Para quem trabalha exclusivamente com fêmeas, o cenário não é diferente. Em uma propriedade em Jales (SP), são mais de 1,5 mil animais, todas fêmeas, uma preferência do pecuarista em busca de rentabilidade. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024: Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico


Granja de aves de corte de Iperó (SP) investiu em estrutura sustentável na fazenda. Espaço possui 1,8 mil m², é capaz de abrigar 25 mil frangos, e foi erguido com cerca de 16 mil toneladas de plástico 100% reciclável. Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico Reprodução/Nosso Campo As granjas de aves de corte normalmente seguem o mesmo padrão. No entanto, em Iperó (SP), existe uma que foge disso. Com seus galpões feitos com plástico 100% reciclável, o projeto se tornou um investimento que abraça a sustentabilidade, além de entregar outras vantagens. O local aloja 320 mil aves de corte, e a busca por uma granja que seguisse os conceitos ecológicos esteve nos planos desde o início do negócio. Além disso, há uma outra motivação: a dificuldade para tocar a construção de novos galpões. A avicultora viu o protótipo de uma construção com blocos, analisou o investimento, e aderiu a ideia. O espaço, com 1,8 mil m², é capaz de abrigar 25 mil frangos, e foi erguido com cerca de 16 mil toneladas de plástico. A matéria prima foi transformada em paredes fabricadas com tratamento UVA, UVB e antichamas. Cada tijolo pesa meio quilo e é feito de produtos 100% recicláveis, como sacolas plásticas e tampinhas de garrafas. A granja é climatizada, e o controle é feito através do computador, desde a temperatura até a iluminação. A comida e a água das aves chegam por meio de canos. O custo da estrutura depende do tamanho, aproximadamente 40% mais caro que uma granja tradicional. Nesta, os valores ficaram em torno de R$ 400 mil. A nova estrutura alterou também a produção das aves. Na prática, isso significa que um frango que demorava até 45 dias para engordar, leva 38 dias, o que representa um aumento na produtividade. A fazenda conta com nove aviários e, aos poucos, as unidades devem se adequar à nova estrutura. A avicultora já pensa em expandir, reformando outros dois com a mesma tecnologia até o ano que vem. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024: Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Pesquisadores do ES desenvolvem variedade de alho que promete ser mais resistente a pragas e mais produtiva


Pesquisa está em fase de testes e pelo menos 50 agricultores já estão plantando os novos tipos de alho. A ideia é que essa variação do vegetal ajudem a diminuir os prejuízos na colheita. Pesquisa aposta em melhoramento genético do alho para tornar planta produtiva Uma pesquisa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está focada no melhoramento genético do alho para fazer com que a planta seja mais resistente ao ataque de pragas e mais produtiva. As amostras foram distribuídas para alguns agricultores que já estão fazendo os primeiros plantios. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A preparação do plantio do alho começa com o garimpo das sementes, que são os próprios dentes da planta. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Produção familiar A plantação de alho do produtor Deuclides Brandemgurg, fica em Santa Maria de Jetibá, próximo ao distrito Garrafão. Por lá, a agricultura é familiar e todo o trabalho é feito de forma manual. Processo de separação dos dentes de alho em plantação de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta Segundo o agricultor, o processo de seleção tem um segredo que faz toda a diferença. "O segredo é o 'olhômetro'. Você vai olhando os dentes, os que estiveram estragados você já joga fora, os dentes menores você também separa que ou você planta separado ou usa para outra coisa. É uma técnica que tem a ver com a experiência, e com o tempo você sempre vai aprimorando", comentou o produtor. Sem máquinas, todas as etapas passam pelo jovem agricultor: desde o processo de arar a terra, preparar os dentes de alho para serem as sementes da próxima colheita até a negociação e venda da produção. Deuclides contou que trabalha com a plantação desde pequeno, e sabe de cor todo o processo de plantio do vegetal, que passa por pelo menos cinco etapas. Produção de alho tem várias etapas e é feita de forma familiar no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta Neste ano, o produtor e a família já semearam 500 quilos de dentes de alho. "A gente começa preparando a terra, jogando esterco de galinha, que é um fertilizante natural que tem na nossa região. Aí a gente ara a terra bem e vai começando a fazer os canteiros, onde a gente vai colocando a semente do alho. Depois a gente joga um adubo químico para dar um fortalecimento e depois a gente fecha e joga essa palha por cima", explicou. O capim colocado por cima é uma estratégia para proteger o plantio, ajudando a reter a umidade da terra e controlando as plantas invasoras. Melhorias na qualidade Incaper realiza estudo sobre variedades de alho serem mais resistentes e produtores começam a ser testados no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta O plantio foi feito no fim de março e será colhido daqui a três meses, em agosto. Para a próxima semeadura, um projeto do Incaper promete dar mais qualidade da produção. "Apesar de não ser uma cabeça muito grande, mas esse algo apresenta uns dentes bem graúdos, que é uma característica da variedade. Como eu falei que é livre de vírus, ele tem uma tendência do próximo ciclo produzir ainda maior", comentou o representante do Incaper, Protaze Magesvki. Os alhos entregues pelo instituto passaram por um processo de limpeza em laboratório, além da introdução de nutrientes e hormônios. LEIA TAMBÉM: Produção de azeitonas não vinga e fábrica de azeite recém-inaugurada no ES está parada Produtores brasileiros miram em banana mais resistente a pragas e mais rentável desenvolvida por pesquisadores do ES Filhos de produtores modernizam o campo e apostam na sustentabilidade para produção de café especiais no ES A ideia é proporcionar para os agricultores uma lavoura livre de vírus e microorganismos que acabam provocando perdas na produção que podem chegar até 50% de prejuízos na colheita. "A gente está introduzindo 16 variedades de alho seminobre e 5 variedades de alho nobre. Todos eles são livres de vírus. O plantio dele é um pouco diferenciado, a forma de manejo dos alhos seminobres, porque os alhos nobres precisam de ter uma vernalização para essa região, precisa ter um período que vai suspender a irrigação", pontuou a especialista em melhoramento genético vegetal, Andrea Ferreira. Capim é utilizado a produção de alho no Espírito Santo para fazer com que ela seja mais resistente Reprodução/TV Gazeta Na região, pelo menos 50 agricultores entre Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins já receberam esses alhos que ainda estão sendo testados. "A gente precisa de pelo menos 3 anos para estar avaliando para ter uma informação adequada. Nó estamos no segundo ano, então a partir do ano que vem, a gente já pode estar recomendando novas variedades de alho seminobre e nobre", contou a especialista. O Deuclides já está testando os alhos, e ainda não viu resultados na lavoura, mas vai tentar novamente, já que o melhoramento do vegetal precisa de adaptar ao solo. E para a próxima colheita, está com boas expectativas. "As expectativas estão sendo boas, tô esperando ter uma boa produção, uma boa colheita. Agora resta saber se o preço ali na hora da colheita também vai favorecer pra gente", finalizou o produtor. O projeto ainda é experimental e o estudo continua sendo observador por pesquisadores do Incaper. A ideia é que com os alhos mais resistentes, produtores tenham menos perdas na hora da colheita no Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

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'Gigantes' na lavoura, plantadeiras ganham versões capazes de reduzir tamanho para facilitar transporte


Máquinas lançadas durante feira em Ribeirão Preto custam a partir de R$ 1 milhão. Marcas apostam em condições de pagamento e praticidade para conquistar clientes. VÍDEO: Plantadeiras 'gigantes' são destaque na Agrishow 2024 Plantadeiras autotransportáveis, cada vez maiores e capazes de se compactar, facilitando o deslocamento por estradas sem auxílio de caminhões especiais, devem ter aumento de vendas em 2024 mesmo com a previsão de queda de 15% nas vendas deste ano projetada para todo o setor pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Isso porque as dificuldades encontradas na atual safra, como com relação a condições climáticas extremas, acabaram aumentando a procura por esse tipo de equipamento. “As linhas de plantação estão cada vez mais precisas e preocupadas com a produtividade em climas desfavoráveis. Quando o clima é ideal, a diferença na produção vai ser mínima, precisamos nos preparar para quando as condições climáticas não forem favoráveis, como aconteceu recentemente”, explica Luis Eduardo Pereira, coordenador de marketing da Jumil. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A empresa, que tem sede em Batatais (SP), aposta na flexibilidade para conquistar o mercado. Na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, muitos dos expositores que têm plantadeiras no catálogo exibiram versões que se retraem para facilitar o deslocamento. Simulador convida visitantes a testar plantadeira na Agrishow em Ribeirão Preto Érico Andrade/g1 Plantadeiras: o desafio do transporte Uma plantadeira é responsável por pelo menos três processos durante a plantação. Primeiro, um disco abre uma fenda na terra. Depois, um sistema pneumático é responsável por lançar a semente no solo aberto. Por fim, dois discos inclinados cobrem a semente com a terra. Há máquinas que também adubam a terra. Essas máquinas são equipadas pelas chamadas linhas de plantio, cada uma delas com, em média, 50 centímetros. Algumas delas chegam a ter 50 linhas, chegando a 25 metros de largura quando a máquina está funcionando na lavoura. É nesse contexto que as plantadeiras autotransportáveis, que custam a partir de R$ 1 milhão, ganham importância. Plantadeira da Jumil, em exposição na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) Wolfgang Pistori/g1 A nova colheitadeira da Jumil, por exemplo, tem até 37 linhas de plantio e tanque para quase 7 mil litros de sementes, bem como a capacidade de trabalhar em terrenos com até 30 graus de inclinação. Além de ter angulações de 12º a 16º, fechada fica com 3,8 metros de largura, facilitando manobras no campo e o deslocamento em estradas. “Precisamos fazer o deslocamento em parcelas e, claro, que as máquinas autotransportáveis são bem mais fáceis. Se todas fosse assim, teríamos metade do trabalho para chegar”, diz Pereira. LEIA TAMBÉM De sensores de solo a máquinas versáteis, tecnologias otimizam custos no cultivo de grãos Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Com a mesma tendência, a finlandesa Valtra oferece uma opção com 40 linhas de plantio que reduz de 20 para 3,6 metros em menos de um minuto. “Antes era necessário a montagem e desmontagem desse equipamento quando ela precisava se deslocar. Imagine demorar 10 horas para fazer isso toda vez que precisasse da máquina”, conta Leonardo Casali, coordenador de marketing da Valtra. Para convencer os clientes, além da velocidade de compactação e do tamanho das máquinas, as empresas oferecem condições de pagamento facilitadas. “A gente percebeu que o consórcio é a forma mais atrativa para o produtor por praticamente não ter juros, então a gente já faz o consórcio contemplando o cliente. É uma aposta que fazemos, uma demonstração de que confiamos no nosso produto, porque se o produtor tiver lucro, ele vai continuar com a gente”, diz Pereira. Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

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Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista

Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país. Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%. Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil. A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020. Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo) “Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto. Quem compra? Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores. “O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra. Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman. Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera. “Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini. Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais. No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia. “Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella. O que diferencia os carros de luxo? O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia. “[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob. Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor: Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios. Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade. Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro. Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho. Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

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Imposto de Renda 2024: quais gastos com educação e despesas médicas posso deduzir?

Prazo para entrega da declaração acaba em menos de uma semana. A Receita Federal permite dedução de despesas com dependentes, saúde, educação, previdência, pensão alimentícia e livro-caixa. Legalmente, uma despesa dedutível é aquela em que o valor pode ser reduzido dos rendimentos, diminuindo a base de cálculo e o imposto devido. É importante que o contribuinte mantenha comprovantes de todas as despesas informadas na declaração, caso o Fisco questione algum dos gastos demonstrados. ▶️ O documento deve conter: nome; endereço; número do CPF ou do CNPJ do prestador do serviço; a identificação do responsável pelo pagamento; a identificação de quem recebeu o serviço; a data de emissão do documento; e a assinatura do prestador do serviço, salvo no caso de documento fiscal. As principais dúvidas são com deduções de educação e de despesas médicas. Veja abaixo como cada uma delas funciona. LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja como fazer a declaração Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição Imposto de Renda 2024: Saiba como evitar cair na malha fina Gastos com educação O contribuinte pode abater da base de cálculo alguns gastos com educação, mas não todos. Vale lembrar que o limite anual máximo de dedução por pessoa no IR 2024 é de R$ 3.561,50. São dedutíveis as despesas com educação do contribuinte ou de seus dependentes, desde que referentes a: educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas (crianças até 5 anos de idade); ensino fundamental; ensino médio e educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico. Não podem ser deduzidos, por exemplo, gastos com cursinhos pré-vestibular, cursos de idiomas, artes, dança, atividades esportivas, culturais ou viagens, nem despesas com uniforme, transporte, material escolar ou aquisição de notebook, tablet e computador. ▶️ COMO DECLARAR? As despesas com educação devem ser relacionadas na "Pagamentos Efetuados", relacionando o código 01 (Despesa com Instrução no Brasil) ou 02 (Despesa com instrução no Exterior), informando o responsável pela despesa (titular, dependente ou alimentando), CNPJ, razão social e valor. "Embora haja um limite máximo de dedução por pessoa (R$ 3.561,50), todo o valor da despesa deve ser declarado. O programa do Imposto de Renda fará a limitação e considerará como dedutível apenas o limite por pessoa", explica a Receita. ▶️ QUAIS CUIDADOS TOMAR? Solicite para a instituição de ensino um informe de pagamentos. Esse documento deve ser conferido com as notas fiscais e boletos de todos os pagamentos feitos pelo contribuinte em 2023; Relacione cada despesa ao respectivo beneficiário, seja o titular, dependente ou alimentando; Lembre-se de que não podem ser informado gastos com instrução de beneficiários que não estejam relacionados na declaração, tais como sobrinho, amigo ou parente; Por falta de previsão legal, pagamento do valor do crédito educativo, incluindo o FIES, não pode ser deduzido como despesa com instrução. Entretanto, o valor pago à instituição, ainda que com recursos do crédito educativo, pode ser deduzido como despesa com instrução, desde que observado o teto máximo. Despesas médicas Nesse caso, é importante lembrar que os gastos só podem ser abatidos no modelo completo da declaração. Isso porque as pessoas que optam pelo modelo simplificado já têm um desconto fixo de 20% concedido sobre a base de cálculo do imposto, limitado ao valor de R$ 16.754,34. ▶️ O QUE PODE SER DEDUZIDO? Consultas médicas de qualquer especialidade; Exames laboratoriais e radiológicos; Despesas hospitalares, incluindo internação em UTI; Despesas com parto; Cirurgias plásticas que foram realizadas com o objetivo de prevenir, manter ou recuperar a saúde física ou mental do paciente; e Planos de seguro saúde, incluindo os planos com coparticipação do empregado. No caso dos planos de saúde, é preciso ter atenção. O valor dedutível é o que foi efetivamente pago pelo declarante, enquanto despesas que foram reembolsadas pelo plano de saúde não são dedutíveis. ▶️ O QUE NÃO PODE SER DEDUZIDO? Medicamentos, caso não estejam incluídos na conta do hospital; Tratamentos médicos no exterior; Despesas com massagistas, enfermeiros, assistentes, caso não sejam decorrentes de internação hospitalar; Vacinas. Todas as deduções permitidas Outros gastos também podem ser abatidos no momento da declaração anual, tais como contribuições para previdência privada na modalidade PGBL e o desconto padrão por dependente. Veja abaixo os limites: limite de dedução do desconto simplificado continua de R$ 16.754,34; as deduções com dependentes estão limitadas a R$ 2.275,08 por dependente; as despesas com educação têm limite de R$ 3.561,50 por dependente; para despesas médicas as deduções continuam sem limite, os seja, o contribuinte pode declarar todo o valor gasto e deduzi-lo do Imposto de Renda. Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022); quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022); quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; Deseja atualizar bens no exterior.

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Mega-Sena, concurso 2.720: prêmio acumula e vai a R$ 37 milhões


Veja as dezenas sorteadas: 08 - 15 - 16 - 23 - 42 - 43. Quina teve 2.967 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 1,8 mil. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.720 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (4), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 37 milhões. Veja os números sorteados: 08 - 15 - 16 - 23 - 42 - 43 5 acertos - 2.967 apostas ganhadoras: R$ 1.878,49 4 acertos - 6.884 apostas ganhadoras: R$ 809,63 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (7). Mega-Sena, concurso 2.720 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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