NOTÍCIAS

Dólar abre em queda, à espera dos dados de emprego nos EUA


No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,53%, cotada a R$ 5,1134. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar abriu em baixa nesta sexta-feira (3), enquanto investidores aguardam a divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Esses números são observados com atenção porque podem ser determinantes para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em relação aos cenários de juros do país. Há expectativa que a instituição comece a cortar as taxas no segundo semestre, a depender do rumo da inflação e da atividade econômica - inclusive dados de emprego. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 9h, o dólar caía 0,04%, cotado a R$ 5,1113. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,53%, vendida a R$ 5,1134. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,1003. Com o resultado, acumulou: queda de 0,06% na semana; recuo de 1,53% no mês; ganho de 5,38% no ano. Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na véspera, o índice teve uma alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,47% na semana; avanço de 0,95% no mês; perdas de 5,26% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado aguarda a divulgação do relatório de empregos não-agrícolas dos Estados Unidos, conhecido como payroll. Dados de emprego são observados com atenção na maior economia do mundo porque trazem um panorama de qual tem sido o efeito dos juros altos no país sobre o mercado de trabalho. Atualmente, as taxas americanas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em 20 anos, após o Fed optar por mantê-las inalteradas em sua última reunião, na quarta-feira (1°). A instituição, em seu comunicado, enfatizou a cautela com a inflação. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, depois de disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano. Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro - ou até depois disso. No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Do contrário, se os juros por lá recuam, a tendência é que o impacto seja positivo por aqui.

Ler Mais
Cartão de crédito: juro volta a subir em março, mesmo com medida que limita saldo devedor no rotativo

Taxa média no cartão de crédito rotativo passou de 411,9% ao ano em fevereiro para 421,3% em março. Essa continua sendo a taxa mais alta do mercado brasileiro. Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram de 411,9% ao ano, em fevereiro, para 421,3% ao ano em março deste ano, informou o Banco Central nesta sexta-feira (3). O aumento de 9,4 pontos percentuais no mês retrasado aconteceu apesar de o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter limitado, desde o começo de janeiro deste ano, o valor total da dívida dos clientes no cartão de crédito rotativo. O valor do débito não pode mais exceder 100% da dívida original. Com a alta em março, foi interrompida uma sequência de dois meses de recuo nos juros do cartão de crédito rotativo -- em janeiro e fevereiro deste ano. Acima de 400% ao ano, essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro. O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Segundo analistas, essa linha de crédito deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente. Limitação da dívida Março foi o terceiro mês de validade da decisão que limitou a dívida total no cartão de crédito. Por exemplo: Se a dívida for de R$ 100, por exemplo, a dívida total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 200. O custo do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), entretanto, está fora desse cálculo. Isso vale somente para débitos contraídos a partir de janeiro. Em janeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou que a solução adotada pelo CMN de limitar a dívida do cartão de crédito - que já havia sido aprovada anteriormente pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula - seria temporária. "A gente precisa ainda estudar esse assunto, ver como vai fazer de uma forma equilibrada. Começamos a ver a inadimplência melhorando, é um bom sinal (...) Não temos uma solução hoje, avaliamos várias soluções. Temos uma solução de curto prazo que melhorou um pouco, a gente precisa entrar em um entendimento", declarou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na ocasião. A discussão sobre os juros do cartão de crédito rotativo tem gerado atrito entre os bancos e credenciadoras independentes, as chamadas maquininhas. Como pano de fundo das discussões, está o parcelado sem juros no cartão de crédito, questionado pelos bancos, mas defendido pela equipe econômica e pelas credenciadores independentes.

Ler Mais
Na Agrishow, Zezé di Camargo lembra infância no campo e reforça ligação com agro: 'saí da roça, mas a roça não saiu de mim'


Cantor esteve em evento no interior de São Paulo para representar marca de sementes. Maior feira de tecnologia agrícola do país vai até esta sexta-feira (3) em Ribeirão Preto (SP). Zezé di Camargo, na Agrishow Wolfgang Pistori/g1 Um dos maiores nomes da história da música sertaneja, o cantor e compositor Zezé di Camargo reforçou sua ligação com o universo agro na quinta-feira (2), durante visita à Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) ao longo desta semana. No estande de uma marca de sementes que o escolheu como embaixador, o músico lembrou da origem humilde em Goiás, conhecida em todo o país no filme "2 Filhos de Francisco" (2005), e que a família desde sempre produzia o que comia, com exceção do querosene para as lamparinas que iluminavam a casa e o sal. A passagem dele pela feira ocorreu um dia depois de um show com o irmão Luciano no Ribeirão Rodeo Music. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Eu nasci em um sítio lá em Goiás chamado Sítio Novo e em boa parte da minha infância me criei no sítio. A primeira vez que vi televisão na minha frente eu tinha 12 anos de idade. Eu sou um homem que passou por todas as etapas, principalmente o lado rústico da coisa. A gente produzia todo o nosso alimento. Nós que produzíamos o arroz, o feijão, a cana-de-açúcar, a gente fazia a moagem que fazia a rapadura, o açúcar que hoje é chamado de mascavo", contou. Essa relação que, segundo ele, somente ficou mais forte depois do sucesso e a vida na cidade. Após comprar uma casa para a mãe sair do aluguel, quando a carreira musical começou a render frutos, Zezé disse ter comprado uma fazenda em Goiás em 1993, a primeira das que teria a oportunidade de adquirir ao longo dos anos pelo país, se dedicando principalmente à pecuária. Zezé Di Camargo e Luciano são uma das duplas mais queridas do Brasil e cantaram no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 "Toda vida minha convivência foi realmente com o agronegócio, com a pecuária como um todo. Eu sou um homem do mato. Eu falo e brinco sempre que saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (...) A música sertaneja existe por causa da roça e a verdadeira música sertaneja, a origem, é a roça." Ainda sobre esse vínculo entre sertanejo e agro, Zezé comentou que é muito comum, entre os companheiros de música, a troca de experiências também quando o assunto é agricultura e pecuária. "Ele conviveu em fazenda, geralmente é filho de pai que trabalhou em fazenda, ou que foi capataz ou que tem fazendas, Rola sim, com certeza essa troca a maioria tem. A maioria do sertanejo, quando ganha um pouquinho de dinheiro, o que ele quer comprar é uma fazendinha." Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Agrishow 2024 Considerado o maior evento de tecnologia do agronegócio, a Agrishow termina nesta sexta-feira com expectativa de ter recebido 200 mil pessoas por 520 mil metros quadrados e 800 estandes de marcas nacionais e estrangeiras, com inovações voltadas para toda a cadeia de produção de alimentos. Em 2023, a feira movimento R$ 13,2 bilhões em negócios e, para este ano, manteve a projeção de pelo menos igualar essa marca. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

Ler Mais
Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro


Em média, 15% dos visitantes da Agrishow são de outros países, e chegam aqui para entender as práticas de sucesso que fazem da agricultura brasileira reconhecida no mundo. Vista aérea da Agrishow em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV Turcos, argentinos, norte-americanos, senegaleses e sul-africanos estão entre os 15% dos visitantes estrangeiros da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil, que acontece em Ribeirão Preto (SP). Eles chegam aqui com um propósito único e, muitas vezes, bem claro: tecnologia e conhecimento. Querem levar para a casa o que o Brasil faz com maestria. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Ano passado, de acordo com a organização da feira, foram movimentados R$ 13 bilhões em volume de negócios. "Como a agricultura brasileira é muito bem reconhecida, tem reconhecimento pelo resultado, muitos países que tenham o perfil, mais a parte tropical semelhante à agricultura brasileira, vem entender quais são as práticas", diz Patrícia Gomes, diretora-executiva de mercado externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Ano a ano, a rodada de negócios internacionais da Abimaq, um dos encontros mais aguardados da Agrishow, traz uma ideia do que desejam os estrangeiros que visitam a feira. Neste ano, segundo Patrícia, 16 compradores de 11 países participam das negociações. "Pelo lado brasileiro, são 60 empresas por ora escritas. Serão 600 reuniões durante três dias". Do pequeno ao grande produtor, o foco de estrangeiros na Agrishow é sempre por novidades que possam melhorar as próprias plantações, sejam elas nos países vizinhos ou em países que ficam do outro lado do mundo. Visitantes podem conferir diversos tipo de cultivo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 De Istambul, na Turquia, Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa especializada em reprodução animal, veio a Ribeirão Preto em busca de parceria e troca de experiências. "Esperamos adquirir tecnologia e conhecimento que os agricultores brasileiros têm e tentar uma espécie de cadeia de parceiros para comprar, vender, investir e representar uns aos outros. O mais importante é [adquirir] a experiência que vocês tem com agricultura". Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa de reprodução animal na Turquia, durante visita à Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP) Rodolfo Tiengo/g1 Foco nas inovações tecnológicas Desde 1999, o sul-africano Wynn Dedwith visita a Agrishow em busca de inovações tecnológicas que possam contribuir com as produções de fazendeiros parceiros. "Procuramos por novos implementos, novos equipamentos e insumos para colheita de amendoim, principalmente". Representante da Indústria Colombo na África do Sul, Dedwith é responsável por intermediar o acesso de produtores de lá aos melhores maquinários agrícolas daqui. Wynn Dedwith e Johanh Dedwith, proprietários da Valtrac, empresa da África do Sul revendedora de equipamentos agrícolas Divulgação A parceria, ele conta, começou quando ele mesmo procurou a empresa para comprar equipamentos para a própria fazenda. "Queria usar na minha fazenda, então encomendamos alguns equipamentos que levamos do Brasil e testamos em nossa fazenda antes de levar para o mercado. Queria ter certeza da qualidade antes de começar a vender para outros clientes". A tática deu certo. Hoje Dedwith abastece produtores de amendoim na África do Sul. Segundo ele, o continente africano responde, atualmente, por 31% de todo o amendoim produzido no mundo. "Os agricultores da África do Sul são os melhores agricultores do mundo, porque não temos um solo como o seu. Nosso solo é bastante profundo, não temos floresta tropical, é muito limitado, temos muitos tipos de rochas e rochas muito diferentes. Temos um solo muito argiloso e muito arenoso nas fazendas, então os agricultores africanos são, na verdade, muito bons e precisam de tecnologia muito boa também". Ampliando negócios De Senegal, Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, empresa que fornece financiamento, acesso ao mercado e treinamento em agronegócio, mantém relacionamento com empresas do agro brasileiro desde 2006. "A tecnologia brasileira ajuda os fazendeiros de lá a ter mais do que eles tem atualmente, ajuda a plantar melhor, colher melhor e ter até uma melhor produção, maior produção do que o que eles têm". Assane Toure, direto-geral da Agripro Africa, empresa de Senegal revendedora de máquinas agrícolas Divulgação Para ele, ampliar os negócios em Senegal é essencial neste momento, uma vez que a falta de tecnologia é um dos pontos mais sensíveis para fazendeiros de lá. "Agricultura é muito difícil, as pessoas não querem mais fazer produzir manualmente, querem tecnologia. Mas investir em tecnologia também é difícil, porque é preciso ter dinheiro. E quando você tem o dinheiro, precisa ter um bom equipamento e usá-lo corretamente. Então temos um bom equipamento, e vocês nos ensinam a usá-lo da maneira correta. Cada investimento tem um custo e temos de torná-lo acessível e eficiente". Gerente de exportações da Colombo, Rodolfo de Souza vê as parcerias com representates internacionais como essenciais para expandir os negócios da empresa muito além do continente americano. "Senegal, pra gente, tem uma relevância significativa porque é um país que a gente participou de programas de desenvolvimento agrícola enquanto Brasil. Então, com o financiamento, com união entre os países, trouxe muito resultado e a gente vê que tem um potencial tremendo, sobretudo na cultura do amendoim. A África do Sul é um país que a gente já tem um histórico muito grande também. Vejo que esses são os países mais relevantes para a gente hoje e, talvez, em um médio prazo, a gente vê que esse cenário não se altera". Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

Ler Mais
INSS alerta contra golpe de visita em casa para prova de vida

Com crachá falso, pessoas foram a casas de aposentados e pensionistas e pegaram dados pessoais. Desde 2023, comprovação de vida dos beneficiários é realizada pelo INSS através do cruzamento de informações. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alerta que tem recebido denúncias de que golpistas estão se passando por servidores para fazer prova de vida na casa de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios. Os golpistas apresentaram crachás falsos do INSS com nome, foto e com a suposta área de atuação, que seria “prova de vida presencial”. O instituto diz que os golpistas pediram dados e fotos dos beneficiários, o que é irregular. De acordo com o INSS, esse tipo de pesquisa presencial é feita somente nos casos de comprovação de vínculo, endereço e irregularidades, por exemplo. No entanto, os servidores não pedem cópia de documentos e nem fotografias. “O servidor apenas faz o reconhecimento conferindo o documento de identificação com foto”, esclareceu o INSS. Até o momento, o instituto não tem registro de quantos foram vítimas dos golpistas. O INSS lembra que, em caso de dúvida, o beneficiário deve pegar nome completo e matrícula do suposto servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa é realmente do INSS. O instituto informou que, assim que recebeu a denúncia, encaminhou as imagens à Procuradoria Federal Especializada e à Polícia Federal para apurar como tiveram acesso aos dados dos beneficiários. "Nenhuma prática que vise prejudicar ou extorquir aposentados, pensionistas e segurados em geral passará impune. Todas as denúncias serão encaminhadas para apuração para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Sejam elas quais forem", afirmou Alessandro Stefanutto, presidente do INSS. Começa o pagamento do 13º salário do INSS para quem recebe mais que 1 salário mínimo Prova de vida Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração devem comprovar que estão vivos – a chamada prova de vida. Em março, o Ministério da Previdência Social decidiu suspender, até 31 de dezembro deste ano, o bloqueio de pagamento a beneficiários por falta de prova de vida. Desde 2023, cabe ao INSS fazer a comprovação de vida dos beneficiários através do cruzamento de informações. Ou seja, a autarquia comprova se a pessoa está viva através de informações de outros órgãos. A prova de vida é uma checagem periódica para comprovar que a pessoa está viva e pode continuar recebendo o benefício do INSS a que tem direito. Desde que começou a comprovação de vida por cruzamento de dados, 19 milhões de beneficiários realizaram prova de vida.

Ler Mais
Grupo Pão de Açúcar vende imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões


Companhia informou que transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Unidade da rede de supermercados Pão de Açúcar, na Zona Sul de São Paulo Karina Trevizan/G1 O GPA, dono das marcas Pão de Açúcar e Extra, anunciou nesta quinta-feira (2) que vendeu imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões. Em comunicado a investidores, a empresa informou que a transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Disse ainda que a medida irá contribuir "para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital". O comprador do espaço é o fundo imobiliário Tellus Properties, que também emitiu um comunicado ao mercado nesta quinta revelando o acordo. Do valor total da venda, 82% serão recebidos pelo GPA em 2024, enquanto os 18% restantes serão divididos em parcelas até março de 2026. A companhia informou que a transação contempla uma operação de sale and leaseback (quando a empresa vende o imóvel e, em seguida, aluga o espaço do novo proprietário) envolvendo a torre administrativa, com valor definido de R$ 109 milhões. O prazo inicial de locação do espaço pelo GPD será de 15 anos, e o contrato possui um cap rate (taxa de capitalização) aproximado de 9%. Há também a celebração de um compromisso de compra e venda, no qual a companhia irá alienar, definitivamente, a área anexa à torre administrativa, também no valor de R$ 109 milhões. Venda de lojas Em junho de 2023, o GPA já havia anunciado uma operação de sale and leaseback com 11 de suas lojas de supermercados. A transação somou R$ 330 milhões. Do total, oito contratos de venda e locação foram firmados com o prazo inicial de 15 anos. Os outros três tiveram prazo de 18 anos. Na ocasião, o GPA disse que a operação fazia parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia para os anos de 2023 e 2024. Reforçou também que a medida iria contribuir para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital.

Ler Mais
Conheça agroindústria que apostou na defumação 'original' para vencer concurso de qualidade de queijos em Rondônia


Por duas vezes consecutivas ficou em 1º lugar da 'categoria provolone' do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). Concurso ConQueijo: Queijo de Rondônia em Evidência! Uma agroindústria localizada a 50 km de Candeias do Jamari (RO) está conquistando o paladar de quem percorre pela BR-364, mas além dos viajantes, já conquistou o paladar dos maiores especialistas em queijos de Rondônia, já que, por duas vezes consecutivas, ficou em 1º lugar do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). O concurso premia várias categorias de queijos, selecionando os melhores produzidos no estado. A premiação acontece durante a Rondônia Rural Show Internacional, que acontece em Ji-Paraná (RO). Queijo provolone sendo defumado em uma agroindústria de Rondônia Leiliane Byhain/Rede Amazônica A categoria vencedora foi na qualidade provolone, que colocou a agroindústria 'Paiol do Queijo' no 1º lugar em 2022 e 2023. Desde então, os proprietários investem na melhoria da produção do provolone. O empresário Nanderson Klein acompanha de perto todo o processo de produção e garante que o sabor é diferenciado. "Esse provolone vem sendo muito procurado por conta do concurso de queijos. O segredo dele é o carinho e a dedicação, fazer nos mínimos detalhes", conta o empresário. Empresário Nanderson Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica No início, a agroindústria produzia queijos usando 50 litros de leite e hoje, com o aumento da demanda, trabalha com cerca de 3 mil litros diariamente. Como a procura pelo queijo campeão aumentou, Nanderson conta que a renda mensal se aproxima dos R$ 8 mil com a venda do produto. "Nosso provolone tem uma uma defumação original decorrente de uma defumação por madeira, então ele não é pintado artificialmente e isso traz um sabor e um aroma muito mais forte a esse tipo de queijo e também tem a maturação da massa que o torna mais macio e por isso ele vem com essa qualidade total", revelou Nanderson. Produção de queijos da família Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica

Ler Mais
Temporais no RS podem interferir na produção de arroz, alertam produtores; 'Incerteza na safra', diz pesquisa da Esaq-USP


Representantes do setor, consultados pelo Cepea, em Piracicaba (SP), afirmam que tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, interditou estradas e dificultou carregamento do cereal. Lavoura de arroz convencional em Viamão Celso Tavares / g1 Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e início de maio deixaram mortos 13 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, segundo a Defesa Civil. Na agricultura, os impactos das fortes chuvas também já são percebidos, especialmente nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, deixando os representantes do setor em alerta. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP), a colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – 👇Leia mais, abaixo, na reportagem. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2). O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Arroz deve ter redução da safra no RS Reprodução/RBS TV Dificuldade de vendas e quedas nos preços A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros Reprodução/ TV Globo Valorização do dólar Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc. LEIA MAIS Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana Campo Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea. Clima adverso Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Ler Mais
OCDE projeta crescimento de 1,9% para o PIB do Brasil em 2024

Crescimento global é revisto para cima de 2,9% para 3,1%. A OCDE revisou a previsão de crescimento global de 2024 para 3,1%, contra 2,9% nas últimas projeções de fevereiro, impulsionada especialmente pelo dinamismo da recuperação nos Estados Unidos, enquanto a zona do euro permanece em declínio. O Brasil deve crescer 1,9%, com 0,1 ponto a mais que o previsto anteriormente, e 2,1% em 2025. (saiba mais abaixo) "Um otimismo cauteloso começou a ganhar a economia global", estimou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em seu relatório trimestral, divulgado nesta quinta-feira (2), em Paris, que aponta a forte disparidade entre os países devido à queda da inflação, às reduções das taxas de juros praticadas e às "necessidades de saneamento fiscal mais ou menos importantes". Os Estados Unidos viram a previsão de crescimento para 2024 ser elevada para 2,6% (contra 2,1% anteriormente esperados), após 2,5% no ano passado. Entre os pontos positivos, a OCDE observa a queda da inflação em 2023, que continua em uma trajetória de baixa, "embora em um ritmo modesto". Por sua vez, o crescimento da China permanece elevado, revisado para 4,9% em 2024 (contra 4,7% anteriormente esperados), especialmente devido a uma política fiscal expansionista. Mais dinâmica ainda, a Índia deverá apresentar um crescimento de 6,6% este ano, um aumento de 0,4 ponto em relação às previsões de fevereiro da OCDE. Projeções otimistas para o Brasil A OCDE projeta que o PIB do Brasil vai crescer 1,9% em 2024 e 2,1% em 2025, impulsionado pelo robusto crescimento do mercado de trabalho, aumento do salário mínimo e diminuição da inflação. Assim, os gastos de famílias devem ser o principal motor do crescimento, especialmente em 2024. “Apesar dos sinais recentes de recuperação, a contínua incerteza externa manterá o investimento privado contido ao longo de 2024”, explica a OCDE.  “A inflação, que diminuiu continuamente ao longo de 2023, deverá continuar a convergir em direção à meta durante 2024 e 2025”, acrescenta. Mercado prevê PIB acima de 2%, inflação mais alta e queda menor da Selic Zona do euro A situação é diferente para a zona do euro. A OCDE prevê um crescimento ligeiramente aumentado para 0,7% (contra 0,6% anteriormente esperados), ainda uma progressão considerada muito moderada. No entanto, antecipa uma recuperação para 1,5% em 2025 (contra 1,3% esperados nas previsões anteriores de fevereiro), devido ao aumento da demanda interna. "As revisões salariais em mercados de trabalho tensos e o aumento dos rendimentos reais, em um contexto de queda da inflação, estimularão o consumo privado", destaca a OCDE. A organização também defende uma política fiscal "cautelosa", "necessária para reconstruir as margens de manobra orçamentárias e complementar o afrouxamento gradual da orientação da política monetária à medida que a inflação retorna para a meta". Alemanha puxa bloco para baixo A Alemanha, um dos principais pesos da região, teve sua previsão de crescimento revisada para baixo para 0,2% em 2024 (contra 0,3% anteriormente esperados). Em direção oposta, a OCDE elevou sua previsão de crescimento para 2024 para a França, aumentando para 0,7% contra 0,6% anunciados em fevereiro, estimando que "o consumo interno deve se fortalecer" devido à queda da inflação. No Reino Unido, o crescimento deve aumentar para 0,4% em 2024 e para 1% em 2025, estimativas inferiores ao esperado em fevereiro. Esse aumento mais modesto é atribuído principalmente à persistência da inflação em 2024, de acordo com o relatório. Tensões geopolíticas Por fim, a OCDE estima que as intensas tensões geopolíticas continuam a representar um risco para a economia a curto prazo, "especialmente se os conflitos em curso no Oriente Médio se intensificarem e provocarem perturbações nos mercados de energia e financeiros, aumentando a inflação e desacelerando o crescimento".

Ler Mais