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Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros


Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de contribuir para a qualidade do sêmen. Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros Nosso Campo/Reprodução Em uma propriedade no interior de São Paulo, uma área de 150 hectares reúne mais de 30 raças de touros nacionais e importados. São 450 animais eficientes e com altas taxas de fertilidade, característica muito bem aproveitada para aumentar a quantidade de prenhez no campo. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp No local, em Itatinga (SP), funciona um centro de coleta e processamento de sêmen, um dos oito que existem no Brasil. Os animais que chegam cumprem uma quarentena, passam por uma bateria de exames e avaliações para saber se estão saudáveis. Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de pastar nos piquetes. Baseada em silagem de milho e feno, feitos dentro da propriedade, ração concentrada à base de soja e milho, além de um núcleo mineral, macros e micros minerais específicos para touros de alta performance. De acordo com o zootecnista, Bruno de Barros, a qualidade do sêmen do animal começa na alimentação, que deve ser repleta de nutrientes para o desenvolvimento reprodutivo. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024: Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo


Rota do vinho é destaque no turismo de São Roque (SP), mas quem visita a cidade encontra muito mais. O contato com a natureza e gastronomia variada são outros pontos fortes do município. Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo Reprodução/Nosso Campo A zona rural de São Roque (SP) possui muitas propriedades ligadas ao turismo. A rota do vinho é uma das principais atrações, mas quem visita a cidade pode aproveitar o contato com a natureza e a gastronomia variada. E é da gastronomia que vem parte do impulso para o agronegócio, outro ponto importante para o município. Lá, a alcachofra ganhou espaço nos campos e nas mesas. A maior parte da venda da flor comestível é feita para o comércio local, atendendo turistas e moradores. Hector levou a esposa para comemorar o aniversário de casamento na cidade, foi a primeira vez do casal em São Roque. “Minha cunhada deu a dica de comprar alcachofra”, comenta. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024: Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo A empresária Ana Lídia viu de perto o crescimento do setor gastronômico. Ela trabalha com o plantio de alcachofra, o que possibilita a criação de receitas com a flor em seu restaurante. Segundo a empresária, o restaurante recebe, em média, 200 visitantes por fim de semana. Ana Lídia, empresária e produtora rural em São Roque (SP), e Thais Pimenta, repórter da TV TEM Reprodução/Nosso Campo As alcachofras de São Roque são germinadas a partir de brotos selecionados. Mas o município não é conhecido apenas pelo plantio da flor, outro destaque na agricultura e gastronomia é o morango. A fruta ajuda no sustento da família Orantas, que tem uma produção orgânica de morango. Segundo a produtora rural Marília Orantas, a família adota medidas naturais para proteger a plantação de pragas e não ter que recorrer a defensivos químicos. Família de Marília Orantas produz morango em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo O vermelho vibrante e o tamanho do morango chamam atenção. Para chegar neste resultado, a produtora segue algumas estratégias durante o plantio e colheita da fruta. “Tem todo o manejo que a gente cuida, um balanceamento nutricional. Mas é muito importante colher ele maduro. O morango é uma fruta que não amadurece depois que você colhe”, explica Marília. Produção de morango orgânico da Marília Orantas chama atenção dos turistas que visitam São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo São 1,5 mil pés da fruta na produção da família Orantas. Quem turista por lá, pode comer morango direto do pé. As visitas são agendadas e feitas em pequenos grupos. Além dos morangos, a família também cultiva ervas, como louro, lavanda, manjericão e alecrim, que são vendidas desidratadas para quem deseja um produto aromático ou terapêutico. Família Orantas produz ervas para comercialização em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo A rota gastronômica de São Roque também tem espaço para os fãs de chocolate. Andrea Freire é gerente de uma das lojas da cidade que vende produtos à base do cacau. “O pessoal fica super à vontade na loja. Quem já conhece, sempre volta. Quem não conhece, fica super emocionado quando prova o chocolate daqui,” afirma Andrea. Andrea Freire, gerente de loja de chocolates em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo São produções agrícolas que impulsionam a economia local, criam empregos e contribuem para o desenvolvimento da comunidade rural e toda a cidade de São Roque. Turismo rural em São Roque (SP) movimenta economia da cidade, gera emprego e renda Reprodução/Nosso Campo VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Safra da cana movimenta usinas do interior de SP


O período de colheita da cana está a todo vapor. Em uma usina de Potirendaba (SP), a expectativa é colher mais de 17 milhões de toneladas até o final de novembro. Safra da cana movimenta usinas do interior de SP Reprodução/TV TEM Na região de São José do Rio Preto (SP), a expectativa de safra de cana-de-açúcar sempre é alta. Porém, devido ao clima, tudo indica que a produtividade será inferior ao ano passado. Chuvas em calor não podem faltar ou vir em excesso, caso contrário, o resultado é prejuízo. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em uma usina de Potirendaba (SP), que produz em mais quatro cidades do noroeste paulista, a colheita já está a todo vapor. Neste ano, a expectativa é colher 17,7 milhões de toneladas até novembro, volume 10% menor comparado a 2023. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024: Safra da cana movimenta usinas do interior de SP Para este ano, a estratégia de produção será completamente diferente. Na safra anterior, as 4,3 milhões de toneladas moídas foram principalmente para o etanol. Agora, a produção do açúcar está compensando mais. “Em 2023, ainda existia uma boa remuneração do etanol, e era possível estabelecer uma boa proporção com os outros produtos. Com a recuada do preço, nosso principal objetivo no momento é destinar a safra para o açúcar”, explica Luiz Gustavo Ares Kabbach, gerente de planejamento da usina. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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A ex-aeromoça que se tornou presidente de uma das maiores companhias aéreas do mundo


Tottori não é apenas a primeira mulher a liderar a companhia aérea: ela iniciou a carreira como comissária de voo. Mitsuko Tottori iniciou a carreira como comissária de bordo. Getty Images via BBC A nomeação de Mitsuko Tottori como a nova CEO da Japan Airlines (JAL) causou uma onda de choque em todo o setor corporativo do Japão. Tottori não é apenas a primeira mulher a liderar a companhia aérea: ela iniciou a carreira como comissária de voo. À época, as manchetes usavam termos que iam desde "primeira mulher" e "primeira ex-comissária de bordo" a "algo incomum" e "de jeito nenhum!" Um site até a descreveu como "uma alienígena" ou "uma mutante", em referência ao fato de ela também ter trabalhado na Japan Air System (JAS), uma companhia aérea muito menor, comprada pela JAL há duas décadas. "Eu não sabia que era uma mutante alienígena", brinca Tottori, em entrevista à BBC News direto de Tóquio. Ela não pertencia ao grupo de elite de empresários que a transportadora costumava nomear para o cargo mais importante. Dos últimos dez homens que ocuparam o cargo, sete foram educados na melhor universidade do país. Já Tottori se formou em uma faculdade de muito menos prestígio, reservada só para mulheres. Com a nomeação de Tottori, a JAL juntou-se ao grupo de menos de 1% das principais empresas do Japão que são lideradas por mulheres. "Não me considero a 'primeira mulher' ou a 'primeira ex-comissária de bordo'. Quero atuar como profissional, por isso não esperava receber tanta atenção." "Mas percebo que o público ou nossos funcionários não me veem necessariamente assim", acrescenta ela. A nomeação dela ocorreu apenas duas semanas depois que os comissários de bordo da JAL foram elogiados no mundo inteiro pela evacuação bem-sucedida dos passageiros de um avião, que colidiu com uma aeronave da guarda costeira durante o pouso, no início de janeiro. Avião pegou fogo após colidir com aeronave menor. Reuters via BBC O voo 516 da Japan Airlines pegou fogo após a colisão na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio. Cinco dos seis tripulantes do avião menor, da guarda costeira, morreram e o capitão ficou ferido. No entanto, poucos minutos após a colisão, todas as 379 pessoas a bordo do Airbus A350-900 escaparam em segurança. O treinamento rigoroso dos comissários de bordo da companhia aérea ganhou destaque internacional. Como ex-comissária de bordo, Tottori aprendeu logo no início da carreira a importância da segurança no ramo da aviação. Quatro meses depois de ela se tornar comissária de bordo em 1985, a Japan Airlines se envolveu no acidente aéreo mais mortal da história, que matou 520 pessoas no Monte Osutaka. "Cada membro da equipe da JAL tem a oportunidade de escalar o Monte Osutaka e falar com aqueles que se lembram do acidente", diz Tottori. "Também exibimos destroços de aeronaves em nosso centro de promoção de segurança. Em vez de apenas ler sobre isso em um livro, olhamos com nossos próprios olhos e sentimos na nossa própria pele o que significou esse acidente." Embora a nomeação dela para o cargo mais alto da empresa tenha sido uma surpresa, a JAL mudou rapidamente desde que entrou em processo de falência em 2010, naquele que foi o maior fracasso empresarial do Japão fora do setor financeiro. A companhia aérea conseguiu continuar a operar graças a um grande apoio financeiro estatal. A empresa também passou por uma reestruturação abrangente, com um novo conselho e uma gestão repaginada. O "salvador" da JAL foi Kazuo Inamori, um monge budista aposentado, então com 77 anos. Sem a influência transformacional dele, é improvável que alguém como Tottori pudesse se tornado líder da JAL posteriormente. Numa entrevista à BBC News em 2012, Inamori não mediu palavras para dizer que a JAL era uma empresa arrogante, que não se importava com os seus clientes. Sob a liderança dele, a companhia aérea promoveu e deu destaque para pessoas que estavam nas operações de linha de frente, como pilotos e engenheiros. "Eu me senti muito desconfortável, porque a empresa não parecia uma companhia privada", declarou Inamori à época (ele morreu em 2022). A JAL percorreu um longo caminho desde então — e a atenção que a primeira mulher presidente da empresa recebe agora não chega a surpreender. O governo japonês tenta há quase uma década aumentar o número de mulheres que lideram empresas no país. A meta é que um terço dos cargos de liderança nas grandes companhias sejam ocupados por mulheres até 2030 — a meta que havia sido estabelecida para 2020 não foi atingida. "Não se trata apenas de mudar a mentalidade dos líderes empresariais, mas também é importante que as mulheres se sintam confiantes para se tornar gestoras", afirma Tottori. "Espero que minha posição encoraje outras mulheres a tentar coisas que antes elas tinham medo." Banco Central do Japão sobe taxa básica de juros do país

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Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa


Com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano. Produtores de gado de MS apostam na tecnologia para garantir selo de qualidade No Centro-oeste do Brasil, produtores de Mato Grosso do Sul estão investindo em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Uma boiada vai ser monitorada pela Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, a IAGRO, da fazenda até o frigorífico. "Se a IAGRO parar a gente, eles vão puxar no tablet deles ou no computador e vai aparecer que a gente fez no aplicativo da IAGRO e o gado já está sendo monitorado", explica o motorista Isaías Soares Lima. Tudo é acompanhado de uma central para garantir que o gado esteja livre de qualquer possibilidade de contaminação. "O animal saiu, foi embarcado em tal momento, em tal lugar, e depois ele foi até o seu destino. Tem todo o roteiro onde ele passou. Se caso ele tiver fora desse roteiro, automaticamente, você tem uma ação que você pode tomar em relação a isso", explica Daniel Ingold, diretor da IAGRO. Se o motorista desviar do trajeto, um sinal é emitido na central de monitoramento e a equipe volante da IAGRO que estiver mais perto do local é acionada para abordar o caminhoneiro na rodovia. Uma média de 300 caminhões são fiscalizados por dia no estado. A atenção é ainda maior nas regiões de fronteira. "Nós ampliamos e intensificamos a fiscalização nas fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai, porque são países que ainda não são declarados livres de aftosa sem vacinação", afirma o fiscal Fábio Nantes. Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa Reprodução/TV Globo Foi investindo em cuidados mais rigorosos que Mato Grosso do Sul e mais 16 estados foram reconhecidos como zona livre da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, um quadro bem diferente do enfrentado em 2005, por exemplo, quando um surto de febre aftosa no estado abalou a economia brasileira. Milhares de animais foram sacrificados, vários países proibiram a importação de carne do Brasil. O setor só se recuperou três anos depois. Agora, com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano. "Nós temos uma redução de custos com a própria vacina, embora não seja o grande fator. O grande fator justamente é o deslocamento do rebanho para aplicação dessa vacina", ressalta Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro. "Economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa aí 30 dias às vezes e está toda a equipe só fazendo uma vacina", festeja o produtor rural Hélio Lima. País da pecuária bovina O Brasil é o principal exportador de carne bovina do mundo. A projeção para 2024 é que o país embarque 2,85 milhões de toneladas de proteína. A meta do Ministério da Agricultura é tornar todo o país livre de febre aftosa sem vacinação até 2026 e, com isso, conquistar novos mercados. “Aumenta a vitrine, a gente tem o nosso produto credenciado, devidamente rastreado, devidamente certificado. Os mercados sabem dessa importância, então nós vamos ficar com diálogo, com um relacionamento, com o comércio mais perto da gente com os melhores mercados”, fala o superintendente do ministério em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão. Na fazenda do Hélio Lima, em Campo Grande, a última vacinação contra a febre aftosa foi há 10 meses e não deve se repetir. “Isso foi muito importante porque economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa até 30 dias com toda a equipe só fazendo uma vacina”, conta. LEIA TAMBÉM: Vacinação contra febre aftosa acaba este mês e não será prorrogada no AM, alerta Adaf Proposta de reforma tributária prevê sorteios em dinheiro para quem pedir nota fiscal Número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, aponta levantamento

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Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente


Projeto foi criado pela Embrapa Instrumentação em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Primeiro, foi feito em escala de laboratório e, agora, o objetivo é aumentar a quantidade e encontrar empresas interessadas. Pesquisadores da Embrapa e da UFSCar desenvolvem filme bioplástico com casca de banana Ela é a fruta mais produzida no mundo, cultivada em 125 países, e a preferida entre os brasileiros. "Eu gosto muito da fruta, mas a casca da banana vai pro lixo. Do lixo direto para os laboratórios. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram através da casca da banana um filme bioplástico que pode ser utilizado como embalagem primária, aquelas que ficam em contato direto com os alimentos. Além de não agredir o meio ambiente, ela ainda protege o produto embalado. "As cascas têm propriedades antioxidantes. Os filmes e propriedades de bloqueio parcial de luz ultravioleta, reduzindo as taxas de oxidação dos alimentos", diz Henriette Azeredo, pesquisadora da Embrapa. Processo de transformação Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente Reprodução/TV Globo O processo começa com a desidratação das cascas. Depois de trituradas, elas são diluídas. Em um equipamento, a mistura passa por um tratamento que usa água como reagente, um processo muito mais limpo e ecologicamente adequado. "O tratamento hidrotérmico é pioneiro para a produção de filmes bioplásticos a partir de resíduos, e o objetivo dele é desestruturar. Nesse caso, a casca de banana, liberando alguns compostos de interesse que tem dentro dessa estrutura, de modo que, quando a gente vai produzir o filme, eles se reorganizem, possibilitando a formação de um filme coeso, um filme íntegro", diz Rodrigo Duarte Silva, pesquisador da Embrapa. Na sequência, a biomassa é espalhada em lâminas e levadas para as estufas. Cerca de 24 horas depois, o biofilme já esta pronto pra ser usado. "Quando esse material vai para a natureza, ele não é tão persistente como os plásticos convencionais, então ele vai se biodegradar e ser reassimilado ao ciclo biológico, muito mais rapidamente", explica Caio Gomide Otoni, pesquisador da UFSCar. A pesquisa foi publicada pela revista científica americana Journal of Cleaner Production no início do ano. "O processo foi feito em escala de laboratório. O próximo passo seria aumentar a escala e fazer uma escala piloto, até surgirem empresas interessadas para tentar isso em escala maior", finaliza Henriette Azeredo.

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Mega-Sena: ninguém acerta e prêmio acumula


A estimativa para o próximo sorteio é de R$ 6.500.000,00. Mega-Sena resultado 2718 Reprodução Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.718 da Mega-Sena e o prêmio acumulou. Os números sorteados pela Caixa Econômica Federal na noite deste sábado (27) foram: 41 - 34 - 59 - 46 - 30 - 06 A estimativa para o próximo sorteio, na terça-feira (30), é de R$ 6.500.000,00. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e aos sábados. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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Gestão remota e precisão: como novas tecnologias contribuem para manejo hídrico no campo


Soluções de irrigação inteligente prometem diminuir consumo de água em até 50%. Inovações poderão ser conferidas na 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto. Tecnologias de irrigação ajudam a enfrentar desafios hídricos no campo Saulo Coelho Nunes/ Embrapa A agricultura é a atividade econômica que mais consome água no planeta, segundo o Fundo de Nações Unidas para a Agricultura e Alimentos (FAO), e quem lida diretamente com a tarefa vital de produzir alimentos enfrenta cada vez mais desafios para manter a produção crescente e a viabilidade financeira em meio às mudanças climáticas. Com um olhar atento para o manejo, diferentes empresas têm apresentado aos produtores rurais novas soluções em irrigação, de gestão remota a técnicas de controle de volume, que ajudam a otimizar recursos hídricos, com avanços que podem trazer respostas positivas tanto para o meio ambiente quanto para os custos na lavoura. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Parte dessas inovações poderão ser conferidas de perto durante a Agrishow, principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, que acontece de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto (SP). “No quesito gerenciamento e manejo da água de irrigação, o Brasil é referência e exportador de tecnologia. A tecnologia brasileira tem sido adotada a largos passos na produção irrigada dos Estados Unidos, Europa. Apesar disso, ainda há muito espaço para avanço na adoção das tecnologias de gerenciamento sustentável da irrigação, sobretudo dentre os pequenos produtores", afirma Vinicius Bof Bufon, pesquisador da Embrapa. Sistema de irrigação da empresa Lindsay Divulgação/ Lindsay Pivôs de irrigação Experiente agricultor que gerencia pouco mais de 3 mil hectares de feijão, milho e soja em uma fazenda no interior do Mato Grosso, Valter Peruzi conta atualmente com 15 pivôs de irrigação, todos capacitados para permitir controle à distância e obter relatórios de atividade. "Temos todas as informações na palma da mão, em qualquer lugar conseguimos saber como o pivô está operando”, diz. Usado em culturas como milho, soja, trigo, algodão, além de pastagens, o pivô de irrigação atende a grandes áreas de forma eficiente. Consiste em uma estrutura de regadores em formato de "U" ou "L" montada sobre rodas que se movem em torno de uma torre de suporte. Segundo o produtor, esses equipamentos ajudam, por exemplo, a elevar em até 50% a produção de soja, além de garantir mais previsibilidade para o cultivo. "As vantagens da irrigação com pivô são muitas. Se uma variedade de soja tem potencial de produzir 80 sacas por hectare, com o pivô o resultado chega a próximo disso. Já sem a irrigação essa média cai para 40 ou 50 sacas por hectare. Outra vantagem é que, independentemente se chover ou não, conseguimos seguir o calendário de plantio e isso faz muita diferença. É uma segurança. Se plantamos temos a certeza que vamos colher." É uma variação desse sistema que a Lindsay América Latina deve lançar na Agrishow: o pivô Corner, que permite ampliar a área produtiva irrigada em até 25%, adaptando-se a áreas desiguais, como bordas de matas e estradas. “Ele consegue se modelar e se adaptar às áreas por sua angulação trazendo ganho de 25% da área irrigada com pouco investimento. Estamos falando da máxima tecnologia, de forma otimizada e alta produtividade, próximo ao teto de tudo", diz Peruzzi, um dos primeiros produtores a utilizar o equipamento. Além disso, a empresa vai lançar um sistema com inteligência artificial que oferece análises detalhadas em tempo real para gerenciamento eficiente da água na irrigação, permitindo ajustes remotos para maximizar os rendimentos. Equipamento automatiza leitura de sensores de solo para otimizar irrigação Divulgação Sensores de solo Em 2023, o Brasil produziu 37,9 milhões de sacas de café arábica, quase 40% da produção mundial dessa variedade. Em Minas Gerais e São Paulo, a Fundação Procafé observou uma elevação de 29% no volume produzido e um dos motivos é associado ao avanço das tecnologias usadas na irrigação. Uma delas é o sensor de solo, também chamado de tensiômetro, que levou a uma redução de 56% no volume de água utilizado na irrigação de cafezais de Pedregulho (SP) sem prejudicar as plantações, segundo um estudo da fundação. A tecnologia, além de monitorar o nível de irrigação retida no solo em tempo real, associa essa informação com o acompanhamento de dados de chuva e umidade relativa do ar. “Os resultados mostraram uma economia expressiva de água em todos os setores analisados. Em média, a irrigação baseada nos sensores demandou 9,2 litros por hora por hectare, enquanto a calculada sem esses sensores foi de 16,4 litros por hora por hectare”, conta o especialista agronômico Rafael Pereira Gonzaga. A economia de água correspondeu a 972 metros cúbicos por hectare indicando que, mesmo com recursos hídricos limitados, um manejo adequado pode otimizar a água na cafeicultura e irrigar mais hectares. Em empresas como a Netafim, presentes na Agrishow deste ano, esse sistema promete níveis de economia de água acima dos 50% em comparação com áreas sem o equipamento. LEIA TAMBÉM Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores Irrigação controlada A irrigação não demanda necessariamente cobrir a maior parte das áreas. É o que explica Vinícius Bufon. Um estudo realizado em Ribeirão Preto propôs duas abordagens mais sustentáveis para uma usina de cana-de-açúcar com a irrigação de salvamento e a irrigação deficitária. A irrigação de salvamento é aplicada para garantir a sobrevivência da plantação em condições de seca severa e falta de recursos hídricos, com atendimento de água em 32% da área. Na irrigação deficitária, destinada a otimizar os recursos disponíveis e buscar benefícios específicos, esse número aumentaria para 45%. Os dois cenários demonstraram aumentos na eficiência do uso da terra e redução nos custos de produção de cana. Bufon destaca que tanto no primeiro quanto no segundo caso haveria economias significativas no consumo de calcário, gesso, fósforo, nitrogênio, potássio, diesel, etanol e gasolina. “Investir na irrigação da menor fração das áreas é mais vantajoso do que expandir horizontalmente, economizando recursos e reduzindo custos. A expansão horizontal exigiria a aquisição de mais terra, resultando em custos adicionais de formação de canaviais e uma série de outras desvantagens”, afirma o pesquisador da Embrapa. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

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Produtores de laranja usam 'protetor solar' nas plantas para evitar prejuízos com calor excessivo no interior de SP


Safra em Aguaí (SP) deve ser impactada porque frutos estão sendo queimados no pé pela alta insolação. Produção de laranja de Aguaí é prejudicada por causa do excesso de calor e de chuva Produtores de laranja do interior de São Paulo estão usando "protetor solar" nas laranjeiras para tentar diminuir os prejuízos causados pelo excesso de sol. O calor é um dos fatores que tem prejudicado as últimas safras de laranja. O excesso de sol tem causado queimaduras nos frutos. É como se o óleo essencial presente na casca fritasse a parte externa do fruto. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp Excesso de insolação e altas temperaturas têm queimado laranjas no interior de São Paulo e afetado a safra da fruta Rodrigo Sargaço/EPTV "A fruta exposta ao sol da tarde recebe maior insolação, danifica e acaba queimando, necrosando. A tendência dessa fruta é cair e, se não cair, ela vai ficar seca por dentro no local onde ela recebeu maior temperatura", explica o citricultor Antônio Carlos Simonetti. Pra diminuir o impacto do sol nas frutas, ele tem aplicado um "protetor solar" nas laranjeiras da sua propriedade em Aguaí (SP). O produto é pulverizado sobre as plantas e cria uma camada protetora que bloqueia os efeitos dos raios solares e diminui a temperatura em até 5ºC. Na fazenda, que tem 300 mil pés de laranja plantados, o custo desse cuidado chega a R$ 1 por pé. Mesmo com o cuidado, a quebra de safra na propriedade, que costuma produzir 500 mil caixas de 40,8 kg, deve ser de 20%. Laranjas estão sendo "queimadas" no pé pelo sol excessivo Rodrigo Sargaço/EPTV LEIA MAIS: Calor e greening impactam safra da laranja e preço da fruta alcança maior patamar em 30 anos em São Paulo, aponta estudo da USP Fruta queridinha do Brasil, laranja era usada para prevenir doença em marinheiros Chuvas registradas desde fevereiro são benéficas para safra de laranja, aponta estudo da Esalq-USP El Niño De acordo com os meteorologistas o excesso de calor é provocado pelo El Niño que desde outubro de 2023 já causou três ondas de calor. Uma delas bem na época da florada das laranjeiras, o que impactou na quantidade e tamanho dos novos frutos. A sensação térmica que em setembro, no inicio da florada, chegou a ultrapassar os 46 ºC. O impacto do calor nas plantas novas é ainda maior. Na propriedade do citricultor Éverton Antônio Pires Costa, que tem 45 mil pés de laranja de 2 anos e meio plantados em 95 hectares, a queda na produção deve superar 70%. Produção de laranja no interior de São Paulo nesta safra deverá ser impactada pelo calor excessivo Rodrigo Sargaço/EPTV As laranjeiras, que nessa idade, deveriam produzir entre 100 a 120 frutos, estão produzindo apenas 15 laranjas. Com os plantas vazias, estão ocorrendo floradas fora de época. “Nós tivemos 15 dias atrás uma florada bem significante, mas não teve pegamento porque teve nas últimas semanas um pico altíssimo de temperatura e na madrugada a temperatura caia muito e quando você tem uma diferença muito grande de temperatura a planta sofre um estresse e joga as flores para o chão", afirmou Costa. De onde vem o que eu como: laranja Ele tentou amenizar os efeitos do calor com o aumento da irrigação, mas a medida não teve muito efeito. "A temperatura era muito alta. Chegou a cozinhar os chumbinhos, que a gente chama o fruto que está do tamanho grão de feijão. Quando tem a sensação acima de 43ºC, não consegue segurar ele no pe´", disse. Frutos de laranja são queimados pelo excesso de insolação Rodrigo Sargaço/EPTV Queda de produção e alta de preço A safra 2023/24 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro teve uma queda de 2,22% em relação à safra anterior, de acordo com dados divulgados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), nesta quarta-feira (10), com a produção de 307,22 milhões de caixas. Segundo a instituição, a queda foi provocada pelo clima – com um semestre chuvoso, seguido de um período de seca –, e ao avanço do greening. Preço da laranja foi impactado pela baixa produtividade Reprodução/TV Gazeta A falta de produto no mercado impulsionou o preço. Em fevereiro, o valor da caixa de laranja chegou ao maior patamar dos últimos 30 anos no estado de São Paulo, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A combinação de impactos na safra e alta nos preços fez com o que os estoques de suco de laranja chegassem ao segundo menor nível já registrado, de acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). Veja os vídeos da EPTV Central Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

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