A COVID vai passar, mas você tem que continuar.
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Não resta dúvida de que essa é a pior crise que nossa geração já viveu. Se não bastasse o receio de ser ou ter algum parente, amigo ou colaborador contaminado, ainda houve a paralização da economia que custou a saúde e a vida de milhares empresas e o emprego de milhões de pessoas. Mas a história mostra que as crises passam, e a COVID vai passar.

Aliás, já está passando. Na verdade, muitas empresas, mesmo do setor de ferro e aço, foram beneficiadas ou nem sofreram efeitos do que aconteceu de março para cá. O que fazer, então, para enfrentar essa situação e implementar processos que ajudem sua empresa a passar por esse momento e sair dele mais forte?

Embora não haja uma fórmula mágica, a verdade é que antigas práticas muitas vezes ignoradas são a resposta para todas as situações, inclusive esta. Basta voltarmos à cartilha e fazermos direito tudo aquilo que a correria nos obriga a deixar para depois. As tarefas sugeridas abaixo, que estão sendo observadas em algumas empresas do ferro e aço, certamente podem ajudar você também.

1 – Faça Prospecções e Follow ups.

Sim! Muitos clientes continuaram comprando normalmente durante o isolamento e as empresas que continuaram procurando estes clientes venderam muito! Nesse caso, os vendedores foram incentivados a manter uma rotina de prospecção de novos clientes e contatos com clientes da carteira para “empurrar” vendas ao invés de simplesmente “esperar” que eles viessem. Assim, quem está prospectando está vendendo e, acredite, alguns estão vendendo até mais do que antes da crise.

2 – Incentive seu vendedor e dê a ele ferramentas de trabalho.

Se o vendedor tem ferramentas adequadas e sabe que vai ganhar mais quando a qualidade da venda é maior, é claro que vai produzir mais. Então, por que não verificar se sua equipe de vendas tem as ferramentas mais adequadas e faz o melhor uso delas? Já pensou em comissionar o seu vendedor pela qualidade da venda, considerando coisas como mark-up obtido, prazo de pagamento concedido, atingimento de metas, etc.?

3 – Estabeleça Metas.

Tem um ditado que diz que “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Isso também é verdade na hora de vender durante uma crise. Alguns empresários resolveram ignorar as predições de que a economia iria despencar. Eles mantiveram suas metas mais ambiciosas, apresentaram essas metas à sua equipe, se prepararam, e estão se dando muito bem. Certamente, quem não fez isso, está “andando por qualquer caminho”, e não tem ideia de para onde vai.

Para tanto, você precisa de um ERP que o ajude a estabelecer e acompanhar o grau de atingimento dessas metas. E que também é muito importante, premiar sua equipe melo atingimento delas.

4 – Acompanhe e Controle seus Custos.

Como quem acaba definindo os preços é o mercado, então a você caberá controlar os custos. Além de boas ferramentas de T.I. você precisa de uma equipe que faça os lançamentos corretamente e de um gestor que saiba gastar. Além dos custos de reposição da mercadoria, você precisa ter um excelente controle das despesas, custos da folha de pagamento, etc. Para tanto, analise seus relatórios de resultados todos os dias. Acompanhe seu fluxo de caixa. Evite a armadilha de dar mais prazo de pagamento a seus clientes do que você recebe de seus fornecedores e, se não tiver outro jeito, então saiba compensar isso. Se você não tem um ERP com ferramentas que lhe dão essa visão, fale conosco.

Você tem as ferramentas certas?

A verdade é que sem as ferramentas certas fazer tudo isso fica muito mais difícil. Assim, se quiser ajuda, podemos orientá-lo. E se você já é nosso cliente e não está fazendo nada disso, também podemos ajudá-lo com treinamentos e orientações.

Portanto, não deixe a crise destruir seu negócio, muitas vezes trabalho de gerações de sua família ou de anos de sua vida. Lembre-se, a COVID vai passar e, quando passar, você e sua empresa precisam estar lá. E nós já estamos aqui para ajudar você.

NOTÍCIAS

Grupo Pão de Açúcar vende imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões


Companhia informou que transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Unidade da rede de supermercados Pão de Açúcar, na Zona Sul de São Paulo Karina Trevizan/G1 O GPA, dono das marcas Pão de Açúcar e Extra, anunciou nesta quinta-feira (2) que vendeu imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões. Em comunicado a investidores, a empresa informou que a transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Disse ainda que a medida irá contribuir "para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital". O comprador do espaço é o fundo imobiliário Tellus Properties, que também emitiu um comunicado ao mercado nesta quinta revelando o acordo. Do valor total da venda, 82% serão recebidos pelo GPA em 2024, enquanto os 18% restantes serão divididos em parcelas até março de 2026. A companhia informou que a transação contempla uma operação de sale and leaseback (quando a empresa vende o imóvel e, em seguida, aluga o espaço do novo proprietário) envolvendo a torre administrativa, com valor definido de R$ 109 milhões. O prazo inicial de locação do espaço pelo GPD será de 15 anos, e o contrato possui um cap rate (taxa de capitalização) aproximado de 9%. Há também a celebração de um compromisso de compra e venda, no qual a companhia irá alienar, definitivamente, a área anexa à torre administrativa, também no valor de R$ 109 milhões. Venda de lojas Em junho de 2023, o GPA já havia anunciado uma operação de sale and leaseback com 11 de suas lojas de supermercados. A transação somou R$ 330 milhões. Do total, oito contratos de venda e locação foram firmados com o prazo inicial de 15 anos. Os outros três tiveram prazo de 18 anos. Na ocasião, o GPA disse que a operação fazia parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia para os anos de 2023 e 2024. Reforçou também que a medida iria contribuir para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital.

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Conheça agroindústria que apostou na defumação 'original' para vencer concurso de qualidade de queijos em Rondônia


Por duas vezes consecutivas ficou em 1º lugar da 'categoria provolone' do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). Concurso ConQueijo: Queijo de Rondônia em Evidência! Uma agroindústria localizada a 50 km de Candeias do Jamari (RO) está conquistando o paladar de quem percorre pela BR-364, mas além dos viajantes, já conquistou o paladar dos maiores especialistas em queijos de Rondônia, já que, por duas vezes consecutivas, ficou em 1º lugar do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). O concurso premia várias categorias de queijos, selecionando os melhores produzidos no estado. A premiação acontece durante a Rondônia Rural Show Internacional, que acontece em Ji-Paraná (RO). Queijo provolone sendo defumado em uma agroindústria de Rondônia Leiliane Byhain/Rede Amazônica A categoria vencedora foi na qualidade provolone, que colocou a agroindústria 'Paiol do Queijo' no 1º lugar em 2022 e 2023. Desde então, os proprietários investem na melhoria da produção do provolone. O empresário Nanderson Klein acompanha de perto todo o processo de produção e garante que o sabor é diferenciado. "Esse provolone vem sendo muito procurado por conta do concurso de queijos. O segredo dele é o carinho e a dedicação, fazer nos mínimos detalhes", conta o empresário. Empresário Nanderson Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica No início, a agroindústria produzia queijos usando 50 litros de leite e hoje, com o aumento da demanda, trabalha com cerca de 3 mil litros diariamente. Como a procura pelo queijo campeão aumentou, Nanderson conta que a renda mensal se aproxima dos R$ 8 mil com a venda do produto. "Nosso provolone tem uma uma defumação original decorrente de uma defumação por madeira, então ele não é pintado artificialmente e isso traz um sabor e um aroma muito mais forte a esse tipo de queijo e também tem a maturação da massa que o torna mais macio e por isso ele vem com essa qualidade total", revelou Nanderson. Produção de queijos da família Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica

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Temporais no RS podem interferir na produção de arroz, alertam produtores; 'Incerteza na safra', diz pesquisa da Esaq-USP


Representantes do setor, consultados pelo Cepea, em Piracicaba (SP), afirmam que tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, interditou estradas e dificultou carregamento do cereal. Lavoura de arroz convencional em Viamão Celso Tavares / g1 Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e início de maio deixaram mortos 13 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, segundo a Defesa Civil. Na agricultura, os impactos das fortes chuvas também já são percebidos, especialmente nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, deixando os representantes do setor em alerta. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP), a colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – 👇Leia mais, abaixo, na reportagem. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2). O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Arroz deve ter redução da safra no RS Reprodução/RBS TV Dificuldade de vendas e quedas nos preços A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros Reprodução/ TV Globo Valorização do dólar Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc. LEIA MAIS Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana Campo Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea. Clima adverso Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

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OCDE projeta crescimento de 1,9% para o PIB do Brasil em 2024

Crescimento global é revisto para cima de 2,9% para 3,1%. A OCDE revisou a previsão de crescimento global de 2024 para 3,1%, contra 2,9% nas últimas projeções de fevereiro, impulsionada especialmente pelo dinamismo da recuperação nos Estados Unidos, enquanto a zona do euro permanece em declínio. O Brasil deve crescer 1,9%, com 0,1 ponto a mais que o previsto anteriormente, e 2,1% em 2025. (saiba mais abaixo) "Um otimismo cauteloso começou a ganhar a economia global", estimou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em seu relatório trimestral, divulgado nesta quinta-feira (2), em Paris, que aponta a forte disparidade entre os países devido à queda da inflação, às reduções das taxas de juros praticadas e às "necessidades de saneamento fiscal mais ou menos importantes". Os Estados Unidos viram a previsão de crescimento para 2024 ser elevada para 2,6% (contra 2,1% anteriormente esperados), após 2,5% no ano passado. Entre os pontos positivos, a OCDE observa a queda da inflação em 2023, que continua em uma trajetória de baixa, "embora em um ritmo modesto". Por sua vez, o crescimento da China permanece elevado, revisado para 4,9% em 2024 (contra 4,7% anteriormente esperados), especialmente devido a uma política fiscal expansionista. Mais dinâmica ainda, a Índia deverá apresentar um crescimento de 6,6% este ano, um aumento de 0,4 ponto em relação às previsões de fevereiro da OCDE. Projeções otimistas para o Brasil A OCDE projeta que o PIB do Brasil vai crescer 1,9% em 2024 e 2,1% em 2025, impulsionado pelo robusto crescimento do mercado de trabalho, aumento do salário mínimo e diminuição da inflação. Assim, os gastos de famílias devem ser o principal motor do crescimento, especialmente em 2024. “Apesar dos sinais recentes de recuperação, a contínua incerteza externa manterá o investimento privado contido ao longo de 2024”, explica a OCDE.  “A inflação, que diminuiu continuamente ao longo de 2023, deverá continuar a convergir em direção à meta durante 2024 e 2025”, acrescenta. Mercado prevê PIB acima de 2%, inflação mais alta e queda menor da Selic Zona do euro A situação é diferente para a zona do euro. A OCDE prevê um crescimento ligeiramente aumentado para 0,7% (contra 0,6% anteriormente esperados), ainda uma progressão considerada muito moderada. No entanto, antecipa uma recuperação para 1,5% em 2025 (contra 1,3% esperados nas previsões anteriores de fevereiro), devido ao aumento da demanda interna. "As revisões salariais em mercados de trabalho tensos e o aumento dos rendimentos reais, em um contexto de queda da inflação, estimularão o consumo privado", destaca a OCDE. A organização também defende uma política fiscal "cautelosa", "necessária para reconstruir as margens de manobra orçamentárias e complementar o afrouxamento gradual da orientação da política monetária à medida que a inflação retorna para a meta". Alemanha puxa bloco para baixo A Alemanha, um dos principais pesos da região, teve sua previsão de crescimento revisada para baixo para 0,2% em 2024 (contra 0,3% anteriormente esperados). Em direção oposta, a OCDE elevou sua previsão de crescimento para 2024 para a França, aumentando para 0,7% contra 0,6% anunciados em fevereiro, estimando que "o consumo interno deve se fortalecer" devido à queda da inflação. No Reino Unido, o crescimento deve aumentar para 0,4% em 2024 e para 1% em 2025, estimativas inferiores ao esperado em fevereiro. Esse aumento mais modesto é atribuído principalmente à persistência da inflação em 2024, de acordo com o relatório. Tensões geopolíticas Por fim, a OCDE estima que as intensas tensões geopolíticas continuam a representar um risco para a economia a curto prazo, "especialmente se os conflitos em curso no Oriente Médio se intensificarem e provocarem perturbações nos mercados de energia e financeiros, aumentando a inflação e desacelerando o crescimento".

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Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO


Modelos podem ser conferidos na Agrishow, em Ribeirão Preto. Trator 100% elétrico também está entre apostas para o futuro do agronegócio. Agrishow 2024: veja modelos de tratores top de linha da feira Das diversas tecnologias que fazem parte do agronegócio, o trator ocupa lugar cativo, muitas vezes conhecido por ser compacto e ao mesmo tempo capaz de desempenhar diversas funções no campo. Na Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), algumas máquinas apresentam, em seus modelos top de linha, muita tecnologia embarcada, de estabilidade e potência a funções ligadas a telemetria. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Trator T6.180 Methane Power, da New Holland Érico Andrade/g1 Confira abaixo alguns dos tratores top de linha presentes na Agrishow. MF 8S – Massey Ferguson Ganhador do Prêmio Trator do Ano 2023/2024, o modelo MF 8S, da Massey Ferguson garante eficiência com bastante tecnologia embarcada. O modelo conta com o motor AGCO Power de 7,4 litros e seis cilindros e pode atingir potência máxima mesmo em rotações baixas, como 1,5 mil rpm. As potências disponíveis são de 245 e 265 cavalos. A transmissão é feita pela Dyna-7, com um total de 28 velocidades à frente e à ré em quatro grupos e sete marchas ininterruptas. Trator MF 8S, da Massey Ferguson, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto O MF 8S é o único trator que conta com um espaço de 24 centímetros entre o motor e a cabine, design chamado de Protect-U, o que garante mais conforto para o operador, isolando-o de ruídos, calor e vibrações. Além disso, a cabine tem um volume de 3,4 metros cúbicos e tem níveis de ruídos de 68 decibéis, sendo uma das mais silenciosas do mercado. Outro diferencial que se mostra importante no trabalho é a rotatividade dos comandos, que possibilita uma visão 360° sem comprometer as ações necessárias do operador. Trator 9RX – John Deere Os motores do modelo 9RX são os JD14 de 13,6L, movidos a diesel. As potências variam de 390 a 640 cavalos, mas a reserva de torque permite que chegue até 680 cavalos. Mesmo com rotações mais baixas, o veículo consegue chegar à potência máxima. O conjunto de luzes 360° do modelo permite que trabalhos noturnos sejam realizados com maior eficiência. Além disso, o sistema de monitoramento da empresa, Operation Center, permite que toda operação feita no campo seja compartilhada para o agricultor. Assim, é possível verificar se o plantio está sendo feito de maneira certa e se a máquina está tendo alguma falha mecânica ou elétrica remotamente. O trator, equipado com esteiras, garante que a máquina trabalhe com mais aderência ao solo e, consequentemente, faz com que ela seja mais econômica. Trator 9RX, da John Deere, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto Steiger 645– Case IH O maior trator agrícola vendido no Brasil, projetado para implementos pesados, também proporciona conforto para o operador com assentos e volante de couro e painel de comandos ergonômico. O modelo possui motor Case IH FPT de 13 litros e tem todas as rodas do mesmo tamanho, o que confere um poder de tração maior do que os modelos comuns, com rodas menores na frente. O trator também tem muita tecnologia embarcada, contando com telemetria de fábrica. O fazendeiro pode fazer um rastreamento do veículo em tempo real e analisar se o trator está funcionando sem problemas. Além disso, é possível realizar uma manutenção remota caso o mal funcionamento seja eletrônico. Trator Steiger 645, da Case IH, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto T6.180 Methane Power – New Holland O modelo T6.180 é movido a biometano, fonte de energia limpa e é um dos destaques da New Holland. O motor é o FPT NEF projetado com seis cilindros e produz 152 horse power. Além do impacto de carbono da máquina ser virtualmente zero, o desempenho e a autonomia equivalem a um trator de mesmo porte movido a diesel. O modelo ainda é conectado com um portal de telemetria da marca, FieldOps, que reúne informações da frota e analisa dados agronômicos e contribui para uma melhor tomada de decisões do agricultor. Trator T6.180 Methane Power, da New Holland, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP YM 347 - Yanmar Feito para pequenos e médios agricultores, o modelo YM 347 combina potência e tecnologia para um trabalho eficiente. Com uma potência de 47 cavalos, ele é o primeiro trator abaixo de 50 cavalos rastreado de fábrica. Assim, é possível monitorar possíveis falhas e época de manutenção preventiva. O trator possui 12 marchas à frente e 12 à ré, movido a diesel com motor TNV de quatro cilindros. Além disso, tem peso baixo, que dá pouca compactação do solo, o que é bom para culturas de café, por exemplo. "É um trator voltado para o pequeno agricultor, porém com uma tecnologia muito superior para que possa dar, além de conforto para o operador, segurança na operação agrícola", explica o gerente comercial Fernando Figueiredo. Trator YM 347, da Yanmar, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto LEIA TAMBÉM Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Reboque reforçado, mapeamento offline: tecnologias no agro inspiram carros pensados para produtores rurais Apostas para o futuro Na Agrishow, algumas marcas também colocam em exposição modelos de tratores que são apostas para o agronegócio no futuro, mas ainda não estão à venda no mercado. O T4 Eletric Power, da New Holland, por exemplo, é um trator 100% elétrico que promete eficiência no campo. O trator pode ser utilizado para fornecer energia, em 110 ou 220 volts, para outras máquinas agrícolas. Juliano Perelli, especialista em tratores da New Holland, diz que, ao todo, o modelo tem nove câmeras que, além de monitorarem todo o trabalho realizado, permitem a tecnologia Follow Me, usada quando o operador está fora da cabine e precisa que a máquina siga instruções de locomoção. Assim, é possível que o trator seja guiado por gestos no campo. "Você anda e ele vai atrás. Isso diminui a utilização de embreagem e você ter que subir e descer da máquina várias vezes. Você ganha tempo e consumo de energia. O custo é zero de manutenção, você não precisa trocar óleo ou filtro e parar a máquina para fazer essas operações", explica Perelli. Trator T4 Eletric Power é aposta da New Holland para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP Carolina Castro/g1 Já a aposta da Case IH é o Quadtrac AFS Conect 715, que conta com esteiras no lugar das rodas, o que garante maior eficiência durante as operações, além de ser mais econômico. Apesar dos testes que ainda serão realizados com o modelo, o gerente de marketing da Case IH, Nilson Righi, conta que o trator deve utilizar entre 20 e 25 litros de diesel por hectar trabalhado. "Várias funções no implemento que você pode fazer ao mesmo tempo com esse número de conexões. Uma vazão de quase 500 litros por minuto de óleo. Uma vazão muito grande, suficiente para tocar qualquer implemento que tenha aqui no mercado brasileiro", explica Righi sobre as funcionalidades do modelo. Trator Quadtrac AFS Conect 715, da Case IH, é aposta para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP Carolina Castro/g1 *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil

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Investimento estrangeiro direto soma US$ 9,6 bilhões em março, o maior para o mês em 12 anos

Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Números foram divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Os investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$ 9,59 bilhões em março, informou o Banco Central nesta quinta-feira (30). Isso representa aumento frente ao mesmo período do ano passado, quando os investimentos totalizaram US$ 7,34 bilhões. Esse também foi o maior valor, para esse mês, desde 2012 -- quando os investimentos estrangeiros foram de US$ 14,96 bilhões. A série histórica do BC para este indicador tem início em janeiro de 1995. Nos três primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, os estrangeiros trouxeram US$ 23,3 bilhões em investimentos ao país, contra US$ 21 bilhões no mesmo período de 2023. Uma alta de 11%. Um dos motivos para o país atrair mais investimentos estrangeiros, segundo economistas, é a manutenção do cenário de crescimento econômico. A atividade produtiva no país segue em bom nível. Outro fator é o aquecimento do mercado de trabalho. Com isso, os investidores estrangeiros veem no Brasil uma chance maior de rentabilidade para seus aportes financeiros. Para o país, esse movimento é positivo. Com mais entradas de investidores estrangeiros, o Brasil obtém mais moeda externa (o dólar), o que mantém o real em uma cotação sob controle e, consequentemente, também a inflação. Os dólares externos também ajudam a financiar obras e projetos dentro do país, o que impulsiona a economia. Leia também: Agência Moody's mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva' A curva do dólar este ano está assim: alta de 0,50% na semana; alta 1,49% no mês; e alta 4,89% no ano. Contas externas Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Em igual período do ano passado, o déficit somou US$ 12,6 bilhões. O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). De acordo com o BC, o crescimento do saldo negativo das contas externas, na parcial deste ano, está relacionado principalmente com a piora no resultado da conta de serviços. Somente mês de março, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um rombo de US$ 4,6 bilhões, em comparação com um superávit de US$ 700 milhões no mesmo período do ano anterior. Gastos de brasileiros no exterior Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, com relativa estabilidade frente ao mesmo período de 2023 - quando totalizaram US$ 3,2 bilhões. As despesas de brasileiros fora do país são influenciadas por fatores como o nível de atividade econômica - que apresentou estabilidade em 2023 -, o nível do emprego e da renda (em alta), e, também, o preço do dólar (usado nas transações internacionais). Somente em março, os gastos de brasileiros no exterior totalizaram US$ 1,05 bilhão, em comparação com US$ 1,12 bilhão no mesmo mês do ano passado.

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Banco Central da Argentina reduz taxa de juros de 60% para 50%


Esse é o terceiro corte dos juros no país em três semanas, com melhora nas perspectivas sobre a inflação. Javier Milei, da Argentina, em fevereiro de 2024 Agustin Marcaria/Reuters O banco central da Argentina reduziu nesta quinta-feira sua taxa de juros de referência para 50%, o terceiro corte em três semanas, à medida que as expectativas de inflação caem rapidamente. Desde 11 de abril, a autoridade monetária reduziu a taxa básica em 10 pontos percentuais em cada decisão. O corte da taxa básica ocorre em meio a crescente otimismo do banco central com a perspectiva de a inflação mensal cair mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, com os preços em alta de quase 300% ao ano. O conselho da autoridade monetária tomou a decisão nesta quinta-feira, levando em conta o "rápido ajuste" das expectativas de inflação e o fortalecimento da âncora fiscal, entre outros aspectos, informou o banco central em um comunicado. O presidente liberal Javier Milei assumiu o cargo em dezembro prometendo implementar cortes rigorosos nos gastos para colocar a inflação novamente sob controle. Câmara dos Deputados da Argentina aprova projeto mais enxuto de reformas econômicas

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Johnson & Johnson está disposta a pagar até US$ 6,5 bilhões para encerrar disputas judiciais


Talco da marca é acusado de causar câncer de ovário, por conter amianto. A empresa continua negando as alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano. A Johnson & Johnson (J&J) deixará de fabricar e comercializar pó de talco para bebês em todo o mundo a partir do próximo ano. REUTERS A gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson revelou nesta quarta-feira (1º) um plano para encerrar os processos civis no caso do talco apontado como cancerígeno, e está disposta a pagar cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 33 bilhões) para isso. "Esse plano é o fim da nossa estratégia de acordo consensual anunciada em outubro", disse Erik Haas, vice-presidente de assuntos jurídicos da J&J, em um comunicado. "Desde aquela data, o grupo tem trabalhado com os advogados que representam a maioria dos demandantes para encontrar uma saída para esse litígio", disse ele. Nessa estrutura, a J&J concordou em pagar cerca de US$ 6,475 bilhões ao longo de 25 anos nos casos de reclamações sobre problemas ovarianos (99,75% das reclamações). As reclamações restantes estão ligadas ao mesotelioma, conhecido como "câncer do amianto", e são tratadas separadamente. O grupo explica que 95% desses casos já foram resolvidos com os reclamantes. O talco em questão é acusado de conter amianto e causar câncer de ovário. A empresa continua negando essas alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano. "As ações judiciais relacionadas ao talco contra o grupo (J&J) demonstram o impacto sem precedentes de ações judiciais sem fundamento contra empresas norte-americanas e as decisões extremas obtidas pelos demandantes", disse Haas, que também reclamou da "distorção de estudos científicos". Um resumo de estudos publicados em janeiro de 2020 sobre 250 mil mulheres nos EUA não encontrou nenhuma correlação estatística entre o uso de talco nas áreas genitais e o risco de câncer de ovário. Na década de 1970, surgiu a preocupação com a contaminação do talco com amianto, frequentemente encontrado na natureza próximo aos minerais que produzem o talco. O grupo propôs um acordo de US$ 8,9 bilhões (R$ 44,4 bilhões em valores de 2023) em abril de 2023, para o qual 60 mil reclamantes se inscreveram. Mas um juiz de falências rejeitou a proposta. Em 23 de janeiro, a Johnson & Johnson anunciou um acordo preliminar com um grupo de promotores de 43 estados dos EUA envolvidos no caso. Johnson & Johnson anuncia que aceita pagar US$ 8,9 bi para encerrar processos sobre talco

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Em meio à febre do Ozempic, lucro da fabricante dispara quase 30% no 1º trimestre


Grupo farmacêutico Novo Nordisk se tornou a empresa mais valiosa da Europa no ano passado e continua lucrando com a venda de medicamentos usados, principalmente, para emagrecimento. Lucro líquido chegou a US$ 3,65 bilhões, o equivalente a R$ 18,9 bilhões. Farmacêutico segurando embalagem de Ozempic, da Novo Nordisk, em farmácia em Utah, EUA. REUTERS/George Frey A Novo Nordisk, empresa responsável pela fabricação do Ozempic e do Wegovy (medicamentos populares para o emagrecimento), registrou um lucro líquido de US$ 3,65 bilhões, cerca de R$ 18,9 bilhões, no primeiro trimestre de 2024. O resultado representa uma disparada de quase 30% no lucro do grupo farmacêutico que, no ano passado, desbancou grandes marcas de luxo e se tornou a empresa mais valiosa da Europa. Com os resultados, a Novo Nordisk revisou e aumentou suas previsões. A empresa acredita que o faturamento subirá entre 19 e 27% em 2024, contra a previsão de entre 18 e 26% anunciada em janeiro, informou a agência de notícias AFP. Lars Fruergaard Jørgensen, presidente da companhia, disse, em relatório, que o grupo pretende aumentar a sua produção. "O acordo para adquirir três fábricas de produção da Catalent (uma empresa americana) nos permitirá atender significativamente mais pessoas que vivem com diabetes e obesidade no futuro", afirmou. O sucesso dos remédios entre o público agrada os investidores e impulsionam as ações da Novo Nordisk. Os números chamam a atenção: Em 2024 até aqui, os papéis da empresa já subiram 26,54%; No acumulado em 12 meses, a alta é de 54,56%; Em cinco anos, as ações da Novo Nordisk já dispararam 444,04%. Queda nos preços dos medicamentos Apesar do sucesso do Ozempic e do Wegovy, o grupo farmacêutico vem enfrentando um desafio nos primeiros meses de 2024: a queda nos preços dos seus medicamentos. O diretor financeiro da companhia, Karsten Munk Knudsen, disse em coletiva de imprensa que os preços dos remédios caíram nos Estados Unidos, seu principal mercado, e que a companhia espera novas quedas ao longo do ano. As razões para isso são, principalmente, o aumento da concorrência, enquanto o volume de demanda por esse tipo de medicamento cresce. Por esse motivo, apesar das vendas do Ozempic e do Wegovy terem aumentado 42% e 106% no trimestre, respectivamente, o crescimento veio abaixo do esperado. Como consequência, as ações da Novo Nordisk vivem um dia negativo no pregão desta quinta-feira. No pré-mercado da bolsa de Nova York, os papéis da empresa caíam cerca de 1,20%. Ozempic e Wegovy O Ozempic é um medicamento originalmente desenvolvido para o combate da diabete tipo 2. No entanto, por ter como efeito colateral a inibição do apetite, passou a ser popularmente utilizado como uma alternativa para o emagrecimento. Já o Wegovy foi o primeiro medicamento injetável de uso semanal desenvolvido diretamente para o tratamento do sobrepeso e da obesidade. Os dois remédios foram aprovados e liberados no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, enquanto o Ozempic já é comercializado no país, a expectativa é que o Wegovy chegue às farmácias em julho deste ano. LEIA TAMBÉM Canetas para obesidade e diabetes não fazem milagres: veja relatos de quem usou o Ozempic e o Saxenda Do Ozempic ao Mounjaro: drogas contra obesidade evoluem, prometem maior perda de peso e novos modos de uso O Assunto #930: Ozempic - a caneta do emagrecimento

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